Segunda-feira, 21 de setembro de 2020 - 10h38
Característica
notável das “narrativas” sobre a Amazônia é cada qual acusar uma ou mais das
outras versões de culpa ou responsabilidade pelos problemas criados. Difícil é
culpar adversários reais ou imaginários por fenômenos naturais como El Niño e
La Niña, que não possuem causas humanas nem divinas. Apenas acontecem. A
questão é estudar os fenômenos e verificar de que forma a arte e o engenho
humanos podem canalizá-los em seu benefício ou se proteger dos impactos. Para
isso é preciso vencer a ofensiva medieval anticiência e aprimorar a educação e
a pesquisa.
Quando
adultos não conseguem se entender, as crianças amadurecem mais rapidamente. Foi
o que se viu com Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa condenada à morte por
defender a educação das meninas, e com Greta Thunberg, apoiada por multidões em
sua defesa ambiental. Ao ser acolhidas e apoiadas, as duas venceram suas lutas,
mas El Niño e La Niña, crianças travessas, logo serão escaladas para levar a
culpa pelos rigores climáticos em curso no mundo e até pelo preço do arroz.
Fica
difícil para qualquer narrador explicar por que os agricultores quebram
recordes na produção de alimentos e eles ficam muito mais caros até para os
vizinhos de quem os produz. Como não há uma explicação decente para isso,
provavelmente vão culpar as crianças travessas: El Niño e La Niña.
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Frente de esquerda
Mais
uma vez a esquerda não se entendeu para a formação de uma coalizão de partidos
deste segmento para a disputa da prefeitura de Porto Velho e o PT de Ramon
Cajui, o PC do B de Samuel Costa, o PSTU de Geneci Gonçalves e o PSOL de Pimenta
de Rondônia vão caminhar isolados para a disputa. O PT por se considerar acima
dos parceiros, os demais supervalorizando suas situações e suas densidades eleitorais.
Com isto, caminham para a peia.
O Bolsonarismo
Se
de um lado, a esquerda não se entendeu, pelo menos não está em pé de guerra
como o bolsonarismo e os candidatos conservadores. Eyder Brasil (PSL) e Breno
Mendes (Avante) se bicam, enquanto que a candidata do centrão bolsonarista
Cristiane Lopes (PP) não conseguiu formar uma aliança forte para sustentar sua
candidatura. O conservadorismo ainda tem outros postulantes nas paradas, como
Ronaldo Flores (Solidariedade) e Edvaldo Soares (PSC).
A polarização
Ainda
não se sabe qual será o candidato oposicionista a polarizar com o prefeito
Hildon Chaves, já que são 15 ao todo e a batalha ainda não começou. Inicialmente
acredita-se de que o cabaço Vinicius Miguel em poucos dias se firme como o grande
antagonista do prefeito tucano, já que é herdeiro dos votos deste segmento do
deputado federal Leo Moraes que desistiu da disputa para permanecer na Câmara
dos Deputados. Mas a campanha em Porto Velho, sabe-se como começa e nunca
quando termina.
Forças do mal
As
forças do mal também estão presentes no pleito em Porto Velho. Fala-se que o
crime organizado está investindo numa candidatura a prefeito na capital, como
sempre faz apoiando pontualmente a vereança e a Assembleia Legislativa. Neste
ano vai investir forte para galgar o prédio do relógio. O candidato do pó vem
forte e embalado com dinheiro do narcotráfico, da lavagem do dinheiro, de
empresas com seus interesses em rapinar os cofres da municipalidade.
Onda bolsonarista
O
sargento Eyder Brasil, que já luta contra as forças do mal, aposta na manutenção
da onda bolsonarista para fazer frente aos favoritos Hildon Chaves (PSDB) e
Vinicius Miguel (Cidadania). Lembrando que a onda vermelha de Lula durou duas
eleições catapultando nomes até então inexpressivos para prefeito, Câmara dos Deputados
e Senado. Não se sabe ainda qual será a influência do presidente nas eleições
municipais, mas se tiver Eyder Brasil pode chegar ao segundo turno.
Via Direta
*** Seguem as obras de urbanização do
Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na orla do Rio Madeira, um
presente da Usina Santo Antônio para a capital *** È possível que a inauguração
anunciada para de outubro acabe sendo transferida para novembro já que ainda
tem alguma coisa para ser feita e é ano de eleição *** Outra obra esperada com grande expectativa é a ponte sobre o Rio Madeira
na Ponta do Abunã. A inauguração já foi adiada duas vezes e recentemente foi
chutada para dezembro *** Talvez venha como presente de Natal para os acreanos,
embora em território rondoniense *** A
vida já pulsa forte nos balneários da região metropolitana. Até os balneários
do Candeias, no Rio Jamari já tem grande afluência de veranistas por conta do
calor insuportável.
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