Terça-feira, 4 de abril de 2023 - 07h16
Com
petista matando bolsonarista e adolescente matando professora, difícil não
supor que o Brasil seja um país doente. Mentes obscurecidas pelo rancor, medo e
incerteza forjam males físicos. Descuidos sanitários vindos da apatia e da
depressão fragilizam e favorecem o contágio por vírus, como também as doenças
incubadas. A verdade é que o mundo está doente. Jovens que deveriam executar tarefas
produtivas dão a vida em guerras para que a máquina industrial-militar fature
bilhões de dólares.
No
Brasil sem guerra, que deveria estar em paz e saudável, a morte e a doença
pairam sobre a nação como sombras assustadoras. Dos 124 milhões de eleitores
que votaram no segundo turno das eleições presidenciais, 95,41% votaram em dois
líderes que praticamente todo mês baixam hospital. Lula da Silva e Jair
Bolsonaro estão longe da plena forma, embora disponham dos melhores recursos
possíveis. Lula até precisou adiar a viagem à China, que seria a mais lucrativa
da história.
Enquanto
os líderes preferidos do eleitorado alternam internações, doentes do juízo
disseminam fake news sobre vacinas, induzindo os crédulos ao risco de doenças
terríveis. Só desinformados creem que a Covid está vencida. Não espanta que os
postos de saúde estejam lotados. Um país doente no mundo doente requer a força de
quem pode se manter lúcido, vencendo o desânimo e o ódio, fatores que pioram
qualquer doença.
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Segurança pública
O
setor de segurança pública em Porto Velho e no estado segue caótico e a
expectativa é que finalmente hajam melhoras com o pacote lançado pelo
governador Marcos Rocha na última segunda-feira. Até agora tem faltado
planejamento e a população está atordoada com tantos roubos, assaltos,
arrombamentos de casas e de estabelecimentos comerciais e a presença de
drogados que aumentou assustadoramente, além das mortes perpetradas pelo crime
organizado nos grandes conjuntos habitacionais. A grande verdade é que falta
planejamento desde as gestões anteriores e sequer os pontos críticos, onde mais
ocorrem a incidência de crimes são combatidos. A criminalidade assumiu
proporções terríveis.
Licença espichada
O
senador Samuel, aquele dos precatórios, que assumiu a cadeira no lugar do combativo
bolsonarista Marcos Rogério conseguiu ampliar sua presença no Congresso. De uma
licença de quatro meses já conseguiu estender seu mandato para seis e se puder
espicha até o final do ano. Como se sabe, Samuel é o financiador das campanhas
de Marcos Rogério, e este com a sua recente derrota ao governo do estado, se
endividou até a tampa. Com tudo isto, tem que se submeter aos ditames do seu
influente suplente conhecido por grandes vitórias em processos de precatórios
pelo estado.
As projeções
Por
falar em Senado, vejam as projeções para a disputa das duas cadeiras em 2026 e
a perceptível presença de mulheres em ascensão política na disputa. Se tem como
candidatos à reeleição Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) e Marcos Rogério
(Ji-Paraná). Mas o PL dificilmente dará legenda para a disputa de Marcos Rogerio,
entrando em cena a deputada federal Silvia Cistina, em chapa com o atual senador
Jaime Bagatolli ao governo. Ainda temos como possíveis candidatos a ex-deputada
Mariana Carvalho (Porto Velho), Expedito Junior (Rolim de Moura) Amir Lando
(Porto Velho) e Leo Moraes (Porto Velho).
Baita legado
Mesmo
com desgastes aqui e dali –este ano foi pelo IPTU e alagações nos bairros – o
atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves deixará o maior legado de todos os
prefeitos que já estiveram pelo Palácio Tancredo Neves, sede do governo
municipal cuja sede atualmente está instalada no Prédio do Relógio, no centro
histórico. Senão vejamos: é o grande campeão de pavimentação, tem os louros da recuperação
do Complexo Madeira Mamoré que volta a funcionar no segundo semestre, deixa
encaminhada a construção da nova rodoviária. Sem contar que foi diligente na
pandemia do coronavirus, paga em dia o funcionalismo e tem uma gestão bem
eficiente.
Nossos indicativos
A
bem da verdade, depois de seis anos de gestão, Hildon também conta com alguns
indicativos negativos, além a tarifa de ônibus a R$ 6,00. Porto Velho não avançou
no sistema de abastecimento de água e esgoto (sabendo-se que isto tem sido responsabilidade
do governo estadual através da Caerd) e ele tem como meta resolver a questão
com as parcerias público privadas- PPPs. Sem escândalos até agora, Hildon não
conseguiu debelar a situação do centro histórico, que precisa ser revitalizado
com urgência, entregue as cracolândias há pelo menos uns 10 anos. No plano político
controla bem sua base aliada e não tem se equivocado nas alianças.
Via Direta
*** A má performance na economia
desgasta muito o governo Lula que deve priorizar o segmento a partir de agora
fomentando emprego através de obras públicas ***O grupo político do senador Bagatoli
(P) colheu filiações na capital no seu encontro estadual na semana passada *** Ocorre que os liberais acreditam em uma
nova onda bolsonarista em Rondônia no pleito 2024 e o partido já estuda o lançamento
de candidatura à prefeitura em Porto Velho ***Em Ji-Paraná, o PL teria a
opção de lançar a deputada federal Silvia Cristina para disputar o Palácio
Urupá. Tem nomes fortes por lá que são o atual prefeito Esaú Fonseca (União Brasil),
ex-prefeito Jesualdo Pies (PSB) e o deputado estadual Laerte Gomes (PSD).
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