Terça-feira, 19 de abril de 2022 - 08h20
O
Brasil precisa dar uma resposta forte, imediata e preventiva – ou seja, antes
que se torne lei – ao projeto em trâmite na União Europeia para proibir
produtos provenientes de áreas desmatadas. “Forte” não significa insultar,
porque a ofensa indica a falta de argumentos válidos. Imediata porque não cabe
o mau costume de deixar acontecer para depois corrigir. A matéria não pode vigorar
sem diálogo, correções e rigor técnico.
Na
forma como está, o projeto é a forma que os partidos ecológicos acharam para
reagir às derrotas que sofrem na Europa. Na França, o medo geral que a
extrema-direita desperta canalizou seus votos para o presidente Macron, o único
a ter chances de barrar o avanço dos fascistas nessa nação europeia.
Para
sair das cordas, os ecologistas se lançam a propostas que semeiam outro medo: o
apocalipse climático. Seus alvos prediletos são o Brasil, pela dificuldade das autoridades
em combater os crimes ambientais, e a Amazônia, via de regra apresentada por lá
como um inferno de fogo e morte.
É
urgente questionar se o desmatamento a combater é só o ilegal, porque se o
legal for criminalizado será o fim da picada. Os principais argumentos, entretanto,
serão comprovar o cumprimento das leis, a eficácia das políticas de proteção e
a punição dos criminosos. Sem isso, o Brasil será o país mais pressionado do
mundo depois que a Rússia deixar a Ucrânia.
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Taca-lhe o pau!
Também
se constata a força de um candidato a partir das pauladas da concorrência e está
sondagem é mais forte do que pesquisas encomendadas por institutos prostituídos.
Ninguém chuta cachorro morto, tampouco acende vela para defunto ruim. Pelas
movimentações da semana passada dos seus antagonistas, o governador Marcos Rocha
(União Brasil-Porto Velho) salta na dianteira, já que é o nome que mais recebeu
bordoadas. Mas, por outro lado, é certo que algumas pedradas foram justas, como
aquelas reclamações das lideranças do Vale do Jamari, com a suspensão da
construção do hospital regional em Ariquemes e a perda de recursos para esta finalidade.
Contagem regressiva
Já está
correndo a contagem regressiva para as convenções estaduais que vão homologar
as candidaturas a deputados estaduais, federais, senador, governador e vice.
Muita coisa indefinida e as especulações correm a solta. Acredita-se que haverá
uma fusão entre as postulações de Daniel Pereira (Solidariedade), Vinicius
Miguel (PSB) e Anselmo de Jesus (PT). Desta coalizão sairia o candidato
abençoado pelo presidente Lula em Rondônia. Me parece uma articulação acertada
já que esta coalizão teria plenas condições de enfrentar a máquina do governador
Marcos Rocha e a força do pupilo do ex-governador Ivo Cassol, o deputado Leo
Moraes (Podemos-Porto Velho).
Prefeitos em Marcha
A
Associação de Municípios-AROM organiza caravana rondoniense para a Marcha
Municipalista em Brasília, patrocinada pela Confederação Nacional dos Municípios
-CNM, de 25 a 28 deste mês, portanto já na semana que vem. Como em todos os
eventos haverá uma choradeira geral dos alcaides com relação aos orçamentos
municipais minguados onde os prefeitos cada vez mais são obrigados a assumir
obrigações da União. Os prefeitos também vão aproveitar para passar o chapéu
junto aos deputados federais e senadores visando a captação de recursos de emendas
parlamentares.
Os clãs políticos
Os
clãs políticos se movimentando para a eleição de outubro. Em Porto Velho, o clã
Carvalho, com Mariana ao Senado e Mauricio a Câmara dos Deputados, o clã
Negreiros com Edwilson a deputado estadual e a prima Glauce a federal; em Ariquemes
o ex-senador Ernandes Amorim a deputado federal, e uma das suas filhas a deputado
estadual; em Jaru o clã dos Muletas com Cassia a deputada estadual, Zé Amauri a
federal; em Ji-Paraná o prefeito Esaú Fonseca, lança o filho Negão Filho a
estadual; em Cacoal o ex-deputado federal Nilton Capixaba lança sua esposa a
federal; em Vilhena o clã Donadon com Rosani a federal e Rosangela a estadual e
ainda no Cone Sul Ezequiel Neiva a estadual e o filho Wivelando a federal.
Eleições ao Senado
Vejam,
por enquanto, os principais nomes para a disputa da cadeira ao Senado em Rondônia
na eleição 2022: deputada Mariana Carvalho (Progressistas-Porto Velho), 2-Jayme
Bagatolli (PL-Vilhena) 3- Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura) 4 –Ramon Cujui
(PT-Porto Velho) 5- Amir Lando (MDB-Porto Velho) 6 –Jaqueline Cassol
(PP-Cacoal). E ainda não está descartada a candidatura do ex-governador Valdir
Raupp, o que só será decidida nas convenções estaduais. Partidos nanicos também
especulam o lançamento de outros nomes.
Via Direta
*** Com tantos macacos velhos da política
rondoniense disputando cargos eletivos em 2022 sobra menos espaço para a
renovação dos quadros políticos no estado *** Mesmo porque os
recursos partidários e do fundão eleitoral estão nas mãos daqueles que já
exercem cargos na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados *** No entanto algumas mulheres pintam com
favoritismo para renovação, casos de Ieda Chaves a estadual em Porto Velho,
Rosani Donadon a Câmara dos Deputados em Vilhena *** Impressiona o número
de vereadores de Porto Velho na disputa por cadeiras Assembleia Legislativa,
mais de uma dúzia *** Mas como em toda
jornada são eleitos pelo Legislativo da capital pelo menos dois ou três
deputados estaduais oriundos do legislativo mirim da capital, façam suas
apostas.
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