Terça-feira, 23 de novembro de 2021 - 09h24
Livros,
filmes, seminários, exposições de arte, instalações de multimídia e notícias em
profusão confirmam a cada instante que a Amazônia é um dos assuntos mais
destacados em todo o mundo, seja relacionada ao quadro geral do meio ambiente como
especificamente à grave ameaça do aquecimento global.
Há
pouco um novo surto midiático se levantou, na trilha das preocupações com a
floresta: as histórias em quadrinhos. Destaca-se “Ajuricaba”, do manauara
Ademar Vieira, finalista do prêmio Jabuti, o mais importante da literatura
nacional. Projeta o líder do povo Manaó que ao recusar a escravidão dos índios
ganhou o apoio de dezenas de nações para enfrentar o então poderoso reino de
Portugal. Além de Ademar, participam Jucylande Júnior, Tiê Santos e Ana Valente
nos desenhos e artes.
Por
sua vez, o quadrinista Eunuquis Aguiar e esposa Malika Dahil tiveram a história
“Fronteira” indicada ao Prêmio HQMIX, o “Oscar” do quadrinho brasileiro. Notável
em tempos de impacto das transformações na floresta é “Mapinguari”, de André
Miranda e Gabriel Góes, que acompanha o filho de um seringueiro deixando sua
comunidade para trabalhar na cidade.
O
Brasil deixar de ser rural para ser urbano não foi planejado, deixando que cada
qual ajeitasse o cargueiro em sua viagem pessoal. Essa, em carne e osso, tem
sido a história de milhões de pessoas que hoje vivem nas cidades amazônicas.
.................................................................................................
Pau no Moro!
O
ex-ministro da Justiça Sérgio Moro já mostrou suas credenciais para se tornar a
terceira via nas eleições presidenciais no ano que vem. Tem posições definidas: é claramente um anti-petista
e um anti-bolsonarista e com isto já recebe cacete dos aliados dos dois
candidatos favoritos para seguir em segundo turno, que são Lula e Bolsonaro.
Mais adiante também vai levar pau dos demais candidatos que querem se tornar a
terceira via. Será uma parada indigesta. Moro vai precisar de reforçar o lombo e
aumentar o estoque de emplastos sabiá para tanta pancada.
Fazendo as contas
Na
disputa presidencial o eleitorado começa a fazer as contas para o ano que vem.
Os petistas e aliados roubaram muito mesmo? Porque o presidente Bolsonaro se
aliou aos políticos dos partidos que mais desviaram recursos nas últimas décadas,
como o bloco formado pelo famigerado Centrão, que rapinou o Brasil desde os
governos Lula, Dilma e Temer? Se Sérgio Moro foi justo nas suas sentenças
contra os petistas, pepistas, emedebistas e liberais que acabaram em cana e com
seus bens confiscados? Porque nas instâncias superiores tantas decisões foram
revistas depois de anos, em favor dos infratores e porque a impunidade aumentou?
A fatia do bolo
Atualmente
a maior fatia do bolo do fundão eleitoral é destinado a 23 partidos na Câmara
dos Deputados. A partir da eleição de 2022 as agremiações políticas que
elegerem mais parlamentares para o Congresso terão a parte do leão. As siglas
que não emplacar representantes vão praticamente desaparecer, porque sem
dinheiro não terão como pagar as contas e terão graves obstáculos para a sobrevivência
dos seus diretórios municipais. Como a maioria dos políticos são tocados a
grana vão cair distantes das legendas fora do butim. Atualmente o PSL, PP, PT e
MDB contam com a maior parte dos recursos eleitorais.
Nova rodoviária
Dos
deputados estaduais da capital apenas os representantes Alan Queiroz (PSDB) e
Jair Montes (Avante) tem cobrado das esferas municipais e estaduais uma posição
sobre a construção do novo terminal rodoviário da capital, um sonho acalentado
há décadas, já que as atuais instalações se transformaram num cartão postal
negativo de Porto Velho e pelo estado de abandono a região se tornou na maior
cracolândia de Rondônia. Tráfico de drogas e esfaqueamentos são constantes numa
região, com muitos casos de roubos e até homicídios nas redondezas.
A cara de pau
Em
Porto Velho temos uma onda de arrombamento de casas, de fiação elétrica nas
ruas e parques, hidrômetros de contas de água e relógios de energia e tampas de
bueiro. Já temos queixas de munícipes que tiveram seus portões de ferro
roubados em viagens de fim de semana e colocados a venda em mídias sociais.
Pela madrugada são vistos ladrões levando aparelhos de televisão nas costas,
portas e janelas. Rouba-se até areia e tijolos defronte das construções, é coisa
de louco. É preciso reforçar a segurança pública. A bandidagem tomou conta do pedaço.
Via Direta
*** Minhas congratulações as populações
dos municípios que estão comemorando suas respectivas emancipações neste mês de
novembro, casos de Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena *** Até 1977 Rondônia
só contava com dois municípios: Porto Velho e Guajará Mirim. Os demais foram
surgindo em seguida e nos anos 80 e 90 ***
Aguarda-se agora no Congresso Nacional uma janela para flexibilizar novas autonomias.
Extrema (em Porto Velho) e Tarilandia (em Jaru) estão na fila e são os distritos
com os processos mais adiantados já que nestas localidades já foram realizados
plebiscitos pelo IBGE *** Pelo critério demográfico entram logo na briga
pela independência Jacy-Paraná e União Bandeirantes, que atendem as demandas
populacionais e econômicas para a autonomia.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu
O corpo de secretários do prefeito Leo Moraes não é eminentemente técnico como foi anunciado
Amazônia giganteAquilo que não é descoberto nem mostrado é como se fosse invisível. Até se identificar a maior árvore da América Latina e a quarta