Sábado, 15 de agosto de 2020 - 08h51
Ações
e omissões governamentais que levam a grandes desastres precisam ser prevenidas
e se tratadas com o mesmo rigor do combate ao crime. Por ação, a expulsão dos
jesuítas desorganizou o estruturado comércio das drogas do sertão e liquidou a
educação no país. Por omissão, a biopirataria liquidou o primeiro ciclo da
borracha. Onde há erros, que haja correções.
A
péssima imagem do Brasil no exterior se deve a erros como as trapalhadas do
ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e a dificuldade do ministro das
Relações Exteriores, Ernesto Araújo, de fazer ver que o Brasil não deveria ser
detestado por erros passíveis de correção, mas ser amado pelo que o Estado e a
população protegem. Funcionam melhor o apoio e o estímulo às ações corretas que
boicotes e ameaças.
Por
conta da má imagem, avaliar o Brasil por ministros desastrados, políticas
incorretas que podem retroagir e castigar toda a nação por causa disso é um
erro que precisa ser corrigido em benefício da Amazônia e do próprio mundo. De
resto, é preciso enfrentar as omissões desastrosas, como a prevaricação, quando
agentes públicos deixam de cumprir suas obrigações.
Como
elementos corretivos são necessárias mais boa vontade do exterior, com
investimentos em sustentabilidade, e mais firmeza no cumprimento das leis, para
evitar a anomia, situação em que não se cumpre a lei porque ninguém a faz
cumprir.
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Era previsível
Nesta
altura do campeonato, o prefeito Hildon Chaves sinaliza claramente para desistência
da sua candidatura à reeleição na capital. Acredita-se que deve se resguardar
para as eleições de 2022. O sonho inicial do tucano era ser um deputado federal
e é quase certo que alcançará sua meta, pois esticou sua base eleitoral para
vários municípios do estado onde tinha faculdades até recentemente. Um predador
temível para os atuais deputados da capital.
Graúdos e gulosos
Aos
poucos os gafanhotos que tantos prejuízos tem gerado ao Paraguai e a Argentina
estão chegando as plantações brasileiras, embora na fronteira sul as lavouras gaúchas,
catarinenses e paranaenses ainda estejam a salvo. Os insetos já apareceram no
Mato Grosso onde já tinham comparecido
na década de 90 e inclusive atingindo Rondônia, mas não passaram de Vilhena),
mais graúdos do que os argentinos, mais gulosos do que os paraguaios. É coisa
de louco!
Faltaram quatro
Na
lista de pré-candidatos divulgada pela coluna na sexta-feira, que continha 16
nomes, ainda faltaram alguns deles, portanto são 20 nas paradas. Completo a
lista de pré-candidatos com: 1- Coronel
Ronaldo Flores (Solidariedade) 2- Coronel Crisóstomo (PSL) 3- Leonel Bertolim (PTB) 4-Jaime Gazola
(PV). Como se sabe, o PSDB ainda não confirmou a desistência do prefeito Hilton
Chaves mesmo assim se projeta um recorde de postulações em 2020.
Perdendo a guerra
Rondônia
está perdendo a guerra contra o tráfico de drogas, o desmatamento e as
queimadas. Os maiores prejuízos são sentidos na capital onde a distribuição de
drogas gera tiroteios em disputas territoriais principalmente nos principais e
mais populosos conjuntos habitacionais –Orgulho do Madeira e Viver Melhor –
ocorrendo uma verdadeira mortandade. Sobre as queimadas elas estão cada semana
mais visíveis sufocando a população em vários municípios do estado.
Construção civil
Incrível
como a construção civil está bombando em vários estados –inclusive nos principais
polos regionais de Rondônia - mas não tanto como nas regiões onde o agronegócio
estão em alta com as exportações de carne e derivados, madeira e da soja. Fora
do eixo do agronegócio, vitaminado pelo turismo e lazer, impressiona a vitalidade
de Camboriú (SC) que tem os maiores prédios do País e já projeta um arranha céu
de 100 pavimentos. Os projetos técnicos estão em andamento com renomados arquitetos
europeus.
Via Direta
*** A China voltou a comprar soja dos Estados
Unidos e já está suspendendo cargas brasileiras. Não bastasse, achou
coronavirus no frango importado do Brasil *** Com possíveis reflexos, milhares de
empregos estão ameaçados a partir de agora pelo Brasil afora na cadeia do
agronegócio*** O ex-deputado estadual,
ex-prefeito e ex-senador Ernandes Amorim está retomando sua carreira política e
usando muito a internet, já mirando as eleições de 2022 *** Ocorre que Ariquemes e o Vale do Jamari - que está sem representante Na Câmara dos Deputados
- tem grande potencial para elege-lo ***
Nas minhas contas, dos oito deputados federais pelo menos três devem perder as cadeiras para Jesualdo Pies
(PSB-Ji-Paraná), Ernandes Amorim (PTB-Ariquemes) e Hildon Chaves (PSDB-Porto
Velho) *** Não querendo voduzar ninguém, mas já voduzando, a maioria dos
federais vai ter dificuldades em 2022.
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