Quinta-feira, 10 de junho de 2021 - 07h51
A
pedra de toque serve para testar qualidade e valor. O ministro Paulo Guedes, da
Economia, começou mal, ao propor a extinção da Zona Franca, mas foi tocado pela
reação regional, que manteve a prioridade. Nesse caso, fará bem ao projeto de
desenvolvimento mais rentável e justo da região incluir o Fórum de Inovação em
Investimentos na Bioeconomia Amazônica no calendário do Plano de Recuperação
Verde, como promoção de caráter anual, para exercer dessa forma o papel de
pedra de toque na definição das melhores opções.
A
promoção terá o primeiro evento entre os dias 14 e 25, com a pauta de discutir
ações relativas ao delicado problema dos investimentos. Pensava-se que o
potencial da bioeconomia por si só, como açúcar atrai formigas, traria recursos
às pencas, numerosos e fartos. No entanto, essa possibilidade requer providências
que cabem ao consenso político e social: preservar a democracia, ampliar a
segurança jurídica e tratar a Amazônia como joia da coroa e não gata
borralheira.
O
Fórum, portanto, tem a decisiva missão de desatar a imaginação criadora de pesquisadores,
cientistas, empresários e gestores públicos mirando o custeio de iniciativas promissoras
e a identificação de caminhos e formas para destravar e agilizar a atração de
interessados na grande tarefa desta década: fazer da bioeconomia a pedra de
toque de um novo Brasil.
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As rachaduras
O
bolsonarismo rondoniense vai rachado para as eleições gerais do ano que vem. Vejam:
além do grupo político do governador Marcos Rocha (Patriotas) de um lado, a
coalizão do senador Marcos Rogério (DEM) de outro e, ainda o PSL de Jaime
Bagatoli, Chrisóstomo e Eyder Brasil puxando a corda para seu lado. E temos
ainda o ex-governador Ivo Cassol (PP), que se conseguir registrar sua candidatura
vai liderar um outro segmento do bolsonarismo em nosso estado. A união entre os
agrupamentos adversários é muito difícil já que Bagatoli se sente traído pelo
govenador Marcos Rocha.
As sondagens
Ao
mesmo tempo que seguem os entendimentos para uma reconciliação entre as alas do
senador Confúcio Moura e do ex-senador Valdir Raupp, o MDB começa as primeiras
sondagens através do seu presidente estadual Lucio Mosquini em busca de seu
candidato a governador na eleição do ano que vem. Já se sabe que alguns prefeitos
e ex-prefeitos e deputados já foram consultados a respeito mas refugaram o
desafio. Os consultados são unanimes: se o MDB não se unir em Rondônia sofrerá
uma nova derrota em 2022.
As avaliações
Por
falar em MDB, as primeiras avaliações dos caciques raposões, que são
experientes em contendas partidárias em Rondônia, dão conta que se a legenda
for unificada para 2022 elege Confúcio Moura ao governo e Valdir Raupp ao
Senado. Experiências anteriores sinalizaram sucesso do partido em empreitadas
coesas. O partido já teve Ângelo Angelim (nomeado), Jeronimo Santana (eleito pelo
voto direto como os demais), Valdir Raupp e Confúcio duas vezes no então Palácio
Presidente Vargas. É um partido que está bem organizado nos municípios e sabe
virar eleição como ninguém.
A indefinição
Também
no PSDB o processo da escolha do candidato ao governo estadual está emperrado.
O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e o senador Marcos Rogério (DEM)
seguem alinhados, mas não se sabe até quando, pois, os interesses são os mesmos
e uma ruptura pode acontecer a qualquer momento e com isto os nomeados pelos
Democratas poderão levar um pé da prefeitura de Porto Velho ainda em janeiro do
próximo ano. Marcos Rogério conta com uma ala tucana liderada por Expedito para
garantir o apoio do PSDB a sua candidatura ao CPA.
Frente de esquerda
Numa
outra vertente na disputa ao governo estadual, os partidos de esquerda não se
entendem. Tanto o PT, como o PC do B, o PSOL e o PSTU caminham isoladamente e
sequer iniciaram conversações para montar uma frente de esquerda no estado. Os partidos
devem estar esperando um sinal do presidenciável Lula e aguardando uma definição do cenário nacional
de candidaturas, onde até o PSDB começa se entender com os petistas, algo impensável
até alguns anos atrás. É coisa de louco!
Via Direta
*** Enfrentando uma dura concorrência
com os vereadores da capital que entram na disputa pelas cadeiras Assembleia Legislativa
no ano que vem, os deputados estaduais já padecem noites insones *** Ocorre que além dos
vereadores predadores também existem os deputados que não se reelegeram em 2018
e que voltam para a peleja, alguns reforçados até os dentes, como Hermínio
Coelho e Maurão de Carvalho *** Temos menos de 15 dias do final da
temporada de chuvas e o lençol freático de Porto Velho já rebaixou pelo menos
uns quatro metros *** O auge do verão ocorre em setembro e os sinais da
natureza já apontam para uma seca severa agravando o problema de abastecimento
de água na capital *** Quem pode vai
aprofundar os poços caseiros a razão de R$ 200,00 o metro, quem não pode vai se
virar com lata de água na cabeça.
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