Sexta-feira, 16 de julho de 2021 - 10h39
As
guerras são ocorrências terríveis, mas como nascem flores no lodo, nelas são
colhidos grandes exemplos de solidariedade humana, como também ocorre na pandemia.
Em meio à desumanidade dos corruptos que lucram com ela, à custa de vidas
humanas, nunca foram antes tão amados os médicos e profissionais envolvidos na
logística sanitária requerida para o tratamento. O vírus exige recursos e profissionais
preparados para uma luta em que, como nas guerras, arriscam a vida.
A
necessidade humana de se encontrar para debater e solucionar problemas
encontrou na pandemia um desafio que veio a calhar com o desenvolvimento de
recursos tecnológicos para a promoção de eventos virtuais com boa fluência. Não
é exagero afirmar que os encontros virtuais ganharam excelência e depois deles
nada mais será como antes.
O
que for possível resolver à distância certamente será, até com economia de
gastos, mas há eventos que não podem ser substituídos pela tecnologia e requerem
a presença humana. É o caso do Festival Nacional do Tambaqui da Amazônia, que
na edição de 2021 terá em setembro realização simultânea em 30 cidades de Rondônia
e em todas as unidades da Federação. É um evento com grande capacidade para
atrair adesões e crescer ainda mais nas próximas edições, até para homenagear
os heróis da saúde que viabilizam com seu sucesso os eventos presenciais.
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Opções múltiplas
Para
quem queria fugir da polarização raivosa entre bolsonaristas e petistas, já
existem múltiplas opções para uma terceira via nas eleições presidenciais do
ano que vem. Boa parte do Centrão já projeta a candidatura do presidente do
Congresso Nacional Rodrigo Pacheco (DEM). O ex-partido do presidente Bolsonaro,
o PSL, confirma o lançamento do nome do apresentador José Luiz Datena. Por sua
vez, o PSDB tem a opção de lançar a novidade, o novo, o governador gay do Rio
Grande do Sul Eduardo Leite. O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, odiado tanto
por petistas como pelos bolsonaristas, acena candidatura presidencial pelo
Podemos.
Eleições 2022
Num
cenário cada vez mais indefinido, com possíveis alterações na legislação eleitoral,
como a criação da federação dos partidos e a instituição do voto distrital, a
eleição de 2022 ainda é prejudicada com a pandemia do coronavirus e sujeita a
alterações no quadro de partidos com a janela partidária, que permite em março
do ano que vem aos deputados estaduais e federais a troca de legendas sem as devidas
punições. Por enquanto não dá para saber quem é quem e isto deixa os articulistas
na mão, tateando ou se utilizando até do “achômetro” para clarear um panorama tão
nublado.
Um papa léguas
Conhecido
como o político mais ágil nas visitações em campanha políticas em nosso estado,
o ex-governador e ex-senador Valdir Raupp (MDB) corre trecho pelo interior
afora em busca de sua volta ao Congresso Nacional. O Papa Léguas rondoniense
teve um mandato produtivo no Senado, destacou-se como presidente nacional do MDB
e é conhecido pelo fato de que sempre quando está em inferioridade numa disputa
eleitoral virar o jogo. Mas nas ocasiões em que foi favorito nas pelejas eleitorais
sempre levou pau. Nesta campanha ele tem tudo para virar o jogo, está em plena
recuperação política.
Fora do jogo
O
grande prejudicado com a postulação ao Senado de Valdir Raupp é Expedito Junior
(PSDB). Raupp vai devorar Expedito a bocadas nos principais redutos do tucano,
como Região do Café, Zona Mata Rondoniense e Cone Sul do Estado. Não bastasse,
Raupp, sem Confúcio para atrapalhar, tem grande aceitação do Vale do Jamari (região
polarizada por Ariquemes) e na capital, o grande colégio eleitoral do estado,
com quase um terço dos eleitores, o ex-governador também está melhor postado do
que o rival, já que Expedito de tão rejeitado em Porto Velho foi até escondido
na campanha do prefeito reeleito Hildon Chaves.
Os reforços
O
presidente estadual do Avante, deputado Jair Montes, reforça as suas paliçadas
com vistas às eleições do ano que vem e já tem conquistado adesões importantes
como a do ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça. Não se sabe ainda se
Camurça volta ao cenário político disputando um cargo à Câmara Federal, ou se
pretende concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Carlinhos é tido um
político em decadência, Montes em ascensão. É claro que Montes não vê Carlinhos
como uma ameaça a sua reeleição, senão nem a filiação do ex-prefeito teria sido
aceita pelo Avante...
Via Direta
***
A bancada feminina na Assembleia Legislativa de Rondônia deverá aumentar muito
nas eleições do ano que vem ***
Além das atuais deputadas Rosangela Donadon (Vilhena) e Cassia das Muleta (Jaru)
ex-deputadas, ex-prefeitas e vereadoras bem votadas entram na peleja e com boas
chances de chegar lá *** São tantas aglomerações
em Porto Velho que fica parecendo que por aqui o coronavirus foi banido do
mapa.
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