Quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 - 08h35
O
Brasil precisa virar a triste página de considerar o governo como se fosse um
móvel ou empregado do político eleito. O governo é de todos e o eleito é um
escravo dos deveres jurados com a Carta Magna. As Forças Armadas são
propriedade do Estado, assim como toda a estrutura de governo e seus recursos
humanos, não assessorias para satisfazer caprichos dos políticos.
O
novo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, não assumiu apenas uma função de
governo, mas, como todos os demais ministros civis e militares, a missão de
mudar a mentalidade que considera o Estado instrumento dos desejos de quem vence
eleições. A Justiça e o Parlamento têm muita responsabilidade na imposição
definitivas, nos termos da Constituição, de jamais permitir que os três Poderes
sejam atacados de forma criminosa e sectária, mas para evitar a insurgência antidemocrática
o governo precisa se ater rigorosamente aos ditames da sociedade, determinados
nas eleições, seguida pela tramitação parlamentar e finalmente pela mediação
judiciária.
Fávaro
começou bem, considerando a preservação ambiental a galinha dos ovos de ouro da
produção agropecuária e propor a repactuação entre o agro e o governo. Até
porque a incompreensão polarizada e desinteligente entre as forças econômicas e
o governo equivale a torcer o pescoço da pobre galinha e desperdiçar seus ovos.
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Sob nova direção
Na
Câmara de Vereadores de Porto Velho, desde dezembro o presidente da mesa
diretora é o vereador Marcio Pacele. Na
Assembleia Legislativa o novo presidente da casa de leis é Marcelo Cruz, na
Câmara dos Deputados reeleito para presidir o parlamento Arthur Lira (AL), no
Senado o rondoniense Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito. O que muda na política
brasileira? Os partidos do chamado “Centrão”, coalizão de legendas de direita
segue dando as cartas, como já dava com os ex-presidentes Bolsonaro e Michel
Temer - e gestões anteriores – com todos de joelhos para o Congresso.
O clã Carvalho
Com
a posse do vice-prefeito de Porto Velho Mauricio Carvalho na Câmara dos Deputados,
o clã Carvalho emplaca seu terceiro representante. O primeiro foi o médico Aparício
Carvalho, que também foi vice-governador eleito na chapa de Valdir Raupp. Anos
depois foi a vez de Mariana Carvalho se eleger com uma expressiva votação e
agora a dinastia segue com Mauricio, que já foi presidente da Câmara de Vereadores,
um político que amadureceu muito e deverá se tornar um parlamentar produtivo
para Rondônia no exercício do mandato nos próximos quatro anos.
Troca-troca
No
troca-troca de deputados federais constato baitas perdas para Rondônia.
Perdemos um dos parlamentares mais combativos que foi Leo Moraes (Podemos-Porto
Velho) – tinha sido o mais votado da sua legislatura – e Mauro Nazif (PSB-Porto
Velho), sempre atento as causas do funcionalismo e dos trabalhadores. Foram
eleitos cinco novos parlamentares, uma baita renovação, mas ainda aprendizes do
oficio, exceto Lebrão (União Brasil-São Francisco), que vai representar a “moralidade”
de Rondônia no Congresso Nacional. Por lá vai achar também muitas raposas, ainda
mais felpudas.
No Senado
Na
bancada do Senado rondoniense temos uma guinada para a extrema direita, com
dois ferozes parlamentares bolsonaristas. Marcos Rogério (PL-RO) com mais
quatro anos de mandato e o eleito Jaime Bagatolli (PL-RO) que substitui Acir
Gurgacz (PDT-RO) que com Confúcio Moura (MDB-RO) representavam a
centro-esquerda. Dos senadores rondonienses o grande destaque até hoje, desde
os primórdios, foi Amir Lando, que com sua projeção nacional se tornou ministro
da Previdência, cargo que nenhum outro rondoniense conseguiu galgar até hoje.
Perdas na ALE
No
tocante a Assembleia Legislativa, temos a lamentar a perda de alguns parlamentares
bastante produtivos. Lazinho da Fetagro (PSB-Jaru), Ribamar Araújo (PR-Candeias
do Jamari), Adelino Follador (PL-Ariquemes). Mas a casa de leis se livrou de Geraldo
da Rondônia e alguns cassados pelos seus mal-feitos, o que já é alguma coisa. Ganha
muito em renovação, já que temos 13 novos parlamentares e alguns dispostos a
mudar a imagem do Poder Legislativo de Rondônia, transformado num criadouro de
avestruzes nas últimas legislaturas.
Via Direta
*** Depois do ex-prefeito de Ouro Preto
do Oeste Carlos Magno para a Secretaria da Agricultura e o ex-deputado Anderson
para o Transito, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves deverá anunciar mais
reforços para os dois últimos anos da sua administração *** Deixará como legado
grandes obras para então em 2026 disputar o governo do estado na sucessão do
governador Marcos Rocha como a restauração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e
a nova rodoviária*** Com tanta criminalidade,
a vida noturna caiu muito na capital rondoniense. Afinal ninguém quer ser
assaltado ou ter seu carro roubado *** Em Ji-Paraná, embora com adversários
poderosos, como Jesualdo Pires e Laerte Gomes, o prefeito Esaú Fonseca já é considerado
favorito na peleja da reeleição pela prefeitura da capital da BR transformada
nos últimos anos num canteiro de boas.
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