Sexta-feira, 22 de setembro de 2023 - 08h20
A Escola
de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getúlio Vargas está às voltas com
uma ampla e minuciosa pesquisa a respeito das relações entre a poluição do ar,
o clima e a saúde. No antigo Brasil rural, quando só as capitais e raras outras
cidades de cada Estado poderiam ser consideradas metrópoles, a estrutura de
saúde era pressionada por picadas de cobras e tiroteios.
Desconsiderando
complicações provenientes de Covids mal curadas, observa-se o crescimento de ocorrências de
trânsito e incômodos pulmonares. Entre estes há também as consequências de
gripezinhas mal curadas, mas há uma incidência preocupante das fumaças inaladas
no campo e na cidade. Pesquisa da Escola de Políticas Públicas apontou que as
queimadas estão associadas com o aumento de 23% em internações por doenças
respiratórias no Brasil, casos de bronquite, pneumonia e asma.
Mas
não e só: as fumaças resultantes das queimadas também aparecem nas origens do
aumento de 21% nas doenças circulatórias, como doença arterial, AVCs e
cardiopatias, entre outras. Limitada a conselhos não obedecidos e pela
impossibilidade de entregar máscaras de proteção contra fumaças a todos que
vivem em áreas de risco, a medicina preventiva é pouco valorizada e a curativa
ficou supergastadora. Cabe um exame mais profundo a respeito de como atuar mais
sobre as causas para reduzir os gastos com as consequências.
..........................................................................................
Porto de Chancay
Prestem
bem atenção neste nome: Porto de Chancay, uma obra monumental levantada pelos
chineses, a 80 quilômetros de Lima, capital do Peru que promete revolucionar o
comércio marítimo entre a Ásia e a América do Sul e que também é de interesse
de Rondônia, assim como aos estados do Acre e do Amazonas. O enorme porto vai
gerar grande economia nas exortações brasileiras através do Oceano Pacifico se
transformando numa grande aposta para a economia regional. As lideranças empresariais
acreanas e amazonenses já estão bisbilhotando por lá. Logo os rondonienses
aparecem também.
Obras federais
As
obras federais estão padecendo em Rondônia. Em Machadinho do Oeste, a construção
da Usina Hidrelétrica de Tabajara, está encruada, dependendo de licença prévia.
Em Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia, a licitação da ponte binacional
sobre o Rio Mamoré, foi suspensa pelo Dnitt. A pavimentação do meião da BR 319,
que conecta Porto Velho a Manaus, num trecho de mais de 400 quilômetros deu
ruim. Até recursos para serviços de drenagem nos bairros da periferia de Porto Velho
estão atrasados e as obras paralisadas. E com o inverno amazônico, tudo vai
acabar adiado de vez.
Oposição fustiga
E
mais fácil galinha criar dentes, mas a oposição rondoniense trabalha com
possíveis cassações de mandatos do governador Marcos Rocha (União Brasil) e do
senador Jayme Bagatolli (PL-RO), projetando ainda uma possível eleição
suplementar para os cargos no estado. Tanto Rocha como Bagatolli tem escritórios
de ponteira em termos de legislação eleitoral e nesta batalha, eles que são
adversários, acabarão se unindo contra os ataques dos seus inimigos. Com
antecedentes de reviravoltas em Rondônia,
todo mundo fica com os cabelos em pé.
É briga bolsonarista!
É
importante salientar que os eventuais casos das cassações do governador Marcos Rocha
e do senador Jayme Bagatolli é uma briga totalmente travada no meio
bolsonarista. Tanto é verdade, que os inimigos naturais do ex-presidente Jair
Messias, os Lulapetistas, nem se mexeram nas instâncias superiores para decepar
as cabeças de Rocha e de Bagatoli. Acompanham os desdobramentos em Brasília fervorosos
ex-tucanos, já com as malas prontas para retornar ao PSDB para as eleições
municipais de 2024. A aliança Rocha/HIldão, estaria se desmanchando?
O movimento
Cresce
o movimento dos serviços de mototáxis em todo o Brasil e em Rondônia não
poderia ser diferente e em Porto Velho, por exemplo já tem até aplicativo
atendendo a preços módicos. Mas a disparada da utilização deste meio de transporte
também amplia os números de pernas quebradas em acidentes de transito, lotando
os hospitais públicos, como é o caso do João Paulo II, transformado num
monumental açougue. E com tudo isto a demanda por cirurgias eletivas tem ido as
alturas, com um déficit descomunal que vem aumentando desde o ápice da pandemia
de covid.
Via Direta
***
Com um rebanho contando com quase 18 milhões de cabeças de bovinos, Rondônia
vivencia uma crise na pecuária, com a arroba de boi em queda livre e muitos
pecuaristas endividados *** Vereadores,
deputados estaduais e federais e senadores tem se pronunciado a respeito
cobrando providências e ajuda do Ministério da Agricultura *** A estiagem
atinge quase a metade dos municípios do estado do Amazonas aumentando em pelo
menos 40 por cento o custo de transportes de mantimentos para as cidades atingidas
*** E assim como em Rondônia, o Rio Madeira
está ponteando recorde histórico de estiagem em Humaitá, onde os bancos de
areia são enormes. E as queimadas já atingem Manaus, com grossas camadas de
fumaça.
Quem manda no país é o Congresso Nacional, com seus deputados federais e senadores
Amazônia microscópicaCrítica ao nacionalismo extremado válida também para as atuais “bolhas” das redes sociais, o romance As Viagens de Gulliver, de
Hildão, Máximo, Marcos Rogério e Confúcio falam que vão disputar o governo estadual
Caminho próprioO mundo vive tempos de indefinições. O ruidoso desmonte do Estado nos EUA e na Argentina, o fortalecimento dele na Rússia e na China
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
O Brasil realO maior erro da polarização lulistas x bolsonaristas é a ilusão de que os primeiros são “esquerda” e os últimos sejam a “direita”. Ela
Tudo mudaAs pesquisas de opinião sobre o desempenho dos governos, ao ser divulgadas, raramente são expostas em detalhes. Não fazem distinção entre a