Segunda-feira, 17 de abril de 2023 - 08h16
Os
melhores e mais rápidos resultados vêm de uma infraestrutura precedente que
evita erros, elimina excessos, seleciona ferramentas e qualifica pessoas. No
caso da bioeconomia, duas providências recentes contribuem para acelerar a
complementação da estrutura necessária.
A
primeira está relacionada ao estudo do clima, base para um bom futuro: o novo
módulo científico para a coleta de dados ambientais na Antártica, o Criosfera
2, instalado em janeiro, ajuda a melhorar os modelos de previsão e cenários de
mudanças do clima. Segundo o pesquisador Jefferson Simões, ele se integra a uma
rede de dados ambientais entre a Amazônia e a Antártica, investigando as
origens e a intensificação de eventos extremos de precipitação, ondas de calor
e frio e estiagens.
Outra
providência elementar pode nem parecer, por conta do nome técnico – Centro de
Ciência Translacional e Desenvolvimento de Biofármacos –, mas é ouro puro: vai multiplicar
a oferta desses produtos, com mercado potencial de US$ 300 bilhões e papel
estratégico na segurança nacional.
“Quem
produz vacinas atende primeiro seus interesses nacionais e de seus amigos; depois
outros compradores”, segundo Marco Antônio Zago, da Fapesp. Sendo a bioeconomia
o caminho brasileiro para o desenvolvimento, o controle do clima e a fabricação
de produtos de alto valor fazem excelente combinação.
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Pipocam crises
O União
Brasil tem crise para todo lado. No Rio de Janeiro, com vários deputados federais
e uma ministra pulando fora do barco, também existe divisionismo no Mato Grosso
do Sul e não demoram as defecções em Rondônia já que o partido tem três pretendentes
a disputa da prefeitura de Porto Velho e somente um nome terá as bênçãos do governador
Marcos Rocha. Os nomes preteridos podem cair fora apoiando adversários
governistas ou procurar legendas que aceitem suas candidaturas. Ao mais tardar
em meados do ano que vem a encrenca se acentua.
Controle partidário
Para
não ter problemas para assumir suas postulações os candidatos precisam ter
controle dos diretório municipais, não havendo esta condição estão sujeitos a
serem apunhalados pelo partido. Alguns prefeituraveis tem o comando, casos de
Mauro Nazif que tem controle do PSB, Pimenta de Rondônia, do PSOL, Ramon Cujui
do PT, Leo Moraes (Podemos). Não são os casos de. Fernando Máximo (União Brasil),
Mariana Carvalho (Republicanos), Cristiane Lopes (União Brasil), Willians Pimentel
(MDB), que serão obrigados a bater chapa em convenções ou até mesmo trocar de
legenda para poder se candidatar.
O favoritismo
Os
recordistas de votos a Camara dos Deputados na Amazonia vão assumindo
favoritismo para as corridas as prefeituras dos seus estados. São os casos de Armon
Mandel (Cidadania-AM) e Fernando Máximo (União Brasil-RO). Em Manaus, Mandel
supera às intenções de votos contra o atual prefeito David Almeida, enquanto em
Porto Velho, Máximo já tem a ponteira, tendo como seus principais seguidores
Leo Moraes (Podemos) e Mariana Carvalho (Progressistas). Tanto em Porto Velho
como em Manaus são comuns as viradas, mas as gerações de políticos mais jovens estão
levando vantagens sobre os “macacos velhos”.
Os bens cotados
No
interior do estado, existem nomes bem cotados a reeleição, mesmo com adversários
poderosos. São os casos de Carla Redano (Ariquemes), Esaú Fonseca (Ji-Paraná), Fúria
(Cacoal). Em Ariquemes, apenas Thiago Flores teria condições de fazer frente ao
clã Redano. Já, em Ji-Paraná Esaú Fonseca
(União Brasil) tem a concorrência do ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB), do deputado
estadual Laerte Gomes (PSD). Em Cacoal, Fúria nada de braçadas para a
reeleição. Até agora não surgiu um nome mais forte para tirá-lo do poleiro.
As
paliçadas
O
senador Jaime Bagatolli (PL-RO) novo
presidente estadual do PL tem dois desafios durante 2023: reforçar as paliçadas
do partido nos principais polos regionais – casos de Porto Velho, Ariquemes,
Ji-Paraná e Vilhena- e manter na legenda o senador Marcos Rogério que foi
chutado do comando do partido e mantém algum ressentimento pela machadada
recebida. Os Bolsonaros querem Bagatoli ao governo estadual e Marcos Rogério a reeleição
ao Senado, invertendo a dobradinha que ocorreu em 2022.
Via Direta
*** Com a nomeação de Fabricio Jurado
para a presidência do Diretório Estadual do PSDB acabam as esperanças do
ex-prefeito José Guedes de assumir o partido em Rondônia *** Prevaleceu o prestigio
do prefeito Hildon Chaves, que mesmo filiado ao União Brasil, detém o controle
da legenda dos tucanos no estado *** A
expectativa dos pecuaristas rondonienses e de uma recuperação no preço da
arroba bovina em vista da retomada das importações da China, principal
comprador da carne bovina, de soja e milho do Brasil *** Perspectiva de um
grande 2023 para Porto Velho: a entrada em funcionamento do Complexo da Estrada
de Ferro Madeira Mamoré e o início da
construção da nova rodoviária da capital rondoniense *** Mas falta melhorar a saúde e a segurança, setores essenciais para a
população.
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