Quarta-feira, 10 de novembro de 2021 - 09h13
A política, velha ou nova, comprova
sistematicamente e por inteiro a sentença de Raul Pilla, para quem “o poder pessoal é um tremendo
tóxico psicotrópico, que embriaga, vicia e pode chegar à demência”. O uso da gestão executiva para interesses autocráticos ou sectários
jamais trouxe benefícios às comunidades, só enriquecendo os espertalhões até
que as malhas tardias mas implacáveis da Justiça completem seu ciclo.
Enquanto as políticas de Estado não se
imponham ao poder pessoal ilimitado o ciclo de tragédias e desastres manterá o
país no atraso. A Constituição de 1988 ainda não deu conta de sacramentar as
políticas de Estado, fustigada pelas sabotagens que sofre, ações de
prevaricadores e a crença em que a Justiça é demorada e se a gambiarra for bem-feita
jamais será punida.
Tratativas de mudar a Lei de Responsabilidade
Fiscal são vistas com desconfiança, mas pelo menos uma tentativa em andamento
para alterá-la merece atenção. É o projeto de lei complementar do deputado
Capitão Alberto Elias que proíbe o contingenciamento de recursos vinculados a
programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação de cinco instituições
federais: Embrapa, IBGE, Fiocruz, Ipea e Superintendência da Zona Franca de
Manaus. Desviar recursos de ações que combatem o atraso é prática antinacional.
Por enquanto a lei tramita sem embaraços nas comissões parlamentares.
.........................................................................................
As
especulações
Com o anuncio do presidente Jair Bolsonaro em
ingressar no PL, as especulações se sucedem nas esferas estaduais. Em Rondônia,
por exemplo, existe a possibilidade do senador Marcos Rogério acompanhar o presidente
na nova legenda para disputar o governo estadual, já que o União Brasil ficou
nas mãos do atual governador Marcos Rocha e o PSD dos Expeditos terá um presidenciável
próprio, o senador Rodrigo Pacheco. As especulações vão ganhando força, mas
ainda não existe nada confirmado a respeito das adesões regionais ao PL.
Opção
aos rebeldes
O PL, com o ingresso de Bolsonaro, também se
tornou uma opção para os rebeldes bolsonaristas a candidatura à reeleição do
governador Marcos Rocha (União Brasil) em Rondônia. O deputado federal coronel
Crisostomo e cia que estavam negociando junto ao Diretório Nacional do PP
assumir a legenda em nosso estado, tomando a sigla goela abaixo do ex-governador
Ivo Cassol, agora tem esta opção de seguir o capitão Bolsonaro ao PL, fugindo
de encrencas maiores com Ivo e sua mana Jaqueline. Sabendo-se que Ivo não
resolve as coisas democraticamente, quando estava sendo traído pelos tucanos
nos idos de 2000 ameaçou quebrar os dentes dos traidores!
Mais
confusão
Poderá se formar uma nova confusão por disputas
partidárias em Rondônia, se ao mesmo tempo o grupo do senador Marcos Rogério se
transferir para o PL e a turma do deputado federal Coronel Crisóstomo fizer o
mesmo. Ocorre que em possíveis transferências ninguém quer entrar como soldado,
tanto Marcos Rogério como o deputado federal bolsonarista vão querer o comando
da legenda, ou seja, o posto de generais. Acomodar as correntes beligerantes em
Rondônia é um desafio para o Palácio do Planalto, já que quem for detonado,
pode virar adversário.
A
mobilidade
Com crescimento desordenado, com muitos
gargalos no trânsito e a necessidade de ampliar as ciclovias existentes, Porto
Velho começa a debater um plano de mobilidade urbana com as audiências públicas
realizadas pela Secretaria Municipal de Transito, Mobilidade e Transportes. As
discussões levadas a comunidade vão ocorrer entre os dias 17 e 19, ou seja, na
próxima semana. A expectativa é grande nas regiões mais populosas, como a Zona
Leste, aonde tem eleva incidência de acidentes em avenidas que ligam aquela região
ao centro da capital rondoniense.
Maurão
ameaçado
Os dois deputados estaduais eleitos na aba do
eleitorado evangélico ligado ao ex-presidente da Assembleia Legislativa Maurão de
Carvalho (MDB-Ministro Andreazza) avançaram no segmento se reforçando com
pastores apaniguados influentes por Rondônia afora. Com isto Maurão fica
ameaçado pelas cobrinhas criadas ingratas que agora se voltam contra o seu
criador já que ambos eram funcionários dele. A solução encontrada pelas
criaturas é lançar Maurão a federal, Senado ou ao governo do estado, para que
não tenham concorrência no segmento do eleitorado evangélico. Maurão pretende
voltar a ALE e quer seus pastores cabos eleitorais de volta.
Via
Direta
*** Já
observaram como tem aumentado a prisão de assessores e parentes de políticos
ligados ao tráfico de drogas em Rondônia? *** Não
é, a rigor, uma surpresa, pois Rondônia, infelizmente tem uma certa tradição no
ramo e isto vem desde a década de 80 ***
Não se vê tanta mobilização em PVH com relação a decoração natalina. Já, em Ariquemes,
Ji-Paraná e Vilhena as câmaras lojistas são mais eficientes no quesito ***
Ariquemes terá novamente a maior árvore de Natal da Amazônia, Ji-Paraná um dos
maiores Papai Noel do país *** O Hospital
João Paulo II volta a protagonizar cenas dantescas no atendimento aos seus pacientes.
A saúde tem sido um dos calcanhares de Aquiles dos últimos governadores ***
Percorrendo os bairros da capital no final de semana constatei com tristeza o
abandono de gatos e cachorros pelas ruas cuja pratica aumentou na pandemia.
Hildão, Máximo, Marcos Rogério e Confúcio falam que vão disputar o governo estadual
Caminho próprioO mundo vive tempos de indefinições. O ruidoso desmonte do Estado nos EUA e na Argentina, o fortalecimento dele na Rússia e na China
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
O Brasil realO maior erro da polarização lulistas x bolsonaristas é a ilusão de que os primeiros são “esquerda” e os últimos sejam a “direita”. Ela
Tudo mudaAs pesquisas de opinião sobre o desempenho dos governos, ao ser divulgadas, raramente são expostas em detalhes. Não fazem distinção entre a
Às clarasA existência de três instâncias de governos – federal, estadual e municipal – deveria garantir a felicidade das populações desde o mais rem