Terça-feira, 6 de dezembro de 2022 - 11h31
Os
fatos comprovam que a Europa está de olho pregado na nossa floresta. Por um
lado, o Reino Unido estuda a possibilidade de se juntar ao Fundo Amazônia. De
outro, a Noruega, principal doadora de recursos para o FA, anunciou que vai
desbloquear os recursos. A Alemanha, também doadora impor, segue reclamando a solução
do problema, mesmo às voltas com o conflito na Ucrânia.
Já
está claro que o envio de armas àquela sofrida nação não socorre de fato seu
povo: só estende a dizimação em uma guerra absurda. Aliás, aqui os povos da
floresta também anseiam que a “guerra” contra eles acabe logo. São conflitos
diferentes, mas se estendem sem solução e sua crueldade recebe apoio externo.
Na França, foi divulgado há pouco relatório da Forests&Finance apontando
que quatro bancos daquele país apoiam o desmatamento na Amazônia e pioram o drama
dos nossos povos.
No
Parlamento Europeu, o tema está sempre em evidência. Não por acaso, a Europa passou
a limitar a importação de commodities com produção ligada ao “desmatamento ou
degradação florestal” em todo o mundo, com focos em carne bovina, madeira,
café, cacau e soja, além de derivados como couro, chocolate e móveis. Há
ensaios de boicote até em casos de simples suspeita, o que é injusto. Mas não adianta
dizer palavrões ou espernear: ou negocia ou sofre as consequências.
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O protagonismo
Depois
de terem sido destaques na política rondoniense durante décadas, o ex-senador
Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura), o ex-prefeito e deputado federal Mauro Nazif
(PSB-Porto Velho), o ex-senador Ernandes Amorim (PSB-Ariquemes), José Amauri
(Jaru) Adelino Follador (Ariquemes), José Guedes (PSDB-Porto Velho), Marcos
Donadon (Vilhena), Divino Cardoso (Cacoal), Silvernani Santos (Jaru), Carlinhos
Camurça (PSDB)-Porto Velho) Nilton Capixaba (Cacoal) e tantos outros nomes
relevantes perderam o protagonismo para novas lideranças que já estão ocupando
os espaços deixados. Temos, agora, uma renovação dos quadros políticos.
Jogo de estratégia
Como
fizeram barba, cabelo e bigode nas eleições 2022, elegendo o governador, maior
parte da bancada federal e de deputados estaduais, os governistas projetam uma
sucessão radiante para daqui a quatro anos, com uma provável escalação do escrete
macaxeira: Hildon Chaves (União Brasil) ao governo, governador Marcos Rocha (União
Brasil) ao Senado. O projeto começaria a
ganhar forma com a eleição da atual deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas)
a prefeitura de Porto Velho em 2024. Como são duas vagas ao Senado, os
governistas poderiam escalar ainda mais um candidato em dobradinha com Hildon e
Rocha. Quem seria?
Na história
A
pedido me reporto sobre os melhores das primeiras eleições gerais em Rondônia,
em 1982. Os mais votados foram: José de Abreu Bianco (PDS-Ji-Paraná) a Assembleia
Legislativa, Mucio Athayde (MDB-Porto Velho) a deputado federal, e Odacir Soares
(PDS-Porto Velho) ao Senado. Bianco ainda seria prefeito de Ji-Paraná, senador e
governador e ainda está ativo politicamente, filiado ao PL. Mucio Athayde, já
falecido, faria sua transferência de domicilio eleitoral para Brasília onde
disputaria o Senado em 1986, mas teve sua candidatura cassada. Odacir, também
já falecido, se tornaria um dos senadores mais importantes da história de Rondônia.
Plano de saneamento
Um novo plano municipal
de saneamento básico começa a ser discutido em Porto Velho em audiências
públicas. Como se sabe, a capital rondoniense é uma das capitais mais carentes
em termos de tratamento de agua e esgoto. Pensar que ainda na década passada,
Porto Velho contava com recursos para estas obras que acabaram devolvidas em
virtude de brigaradas políticas entre o govenador da época e o então prefeito
da capital que tinham rivalidades tribais acentuadas. O resultado da falta de
unidade política é este, com a Porto Velho padecendo até hoje com abastecimento
de água e tratamento de esgoto.
Natal e Ano Novo
Com
as festividades de Natal e Ano Novo, só decolam nas pesquisas a partir de agora
o festejado Papai Noel e o tão esperado Rei Momo do Carnaval. Por conseguinte,
as pendengas políticas tão cotidianas em Rondônia ficam transferidas para o ano
que vem. Mas sempre lembrando que quando rola muita calmaria no estado estoura
algum escândalo envolvendo políticos, geralmente deputados e prefeitos
rondonienses. Por conseguinte, ficaremos atentos aos acontecimentos e a eventuais
novas operações da Polícia Federal nestas bandas
Via Direta
***Alguns prefeitos do interior estão de asas
crescidas para jornadas eleitorais futuras. São os casos de Joãozinho Gonçalves
(Jaru), e Fúria (Cacoal) *** O comando
do PSDB de Porto Velho ainda está nas mãos de apadrinhados do prefeito Hildom
Chaves que se transferiu para o União Brasil *** Com novo comando nacional
em março, os tucanos poderão acabar com a tutela do alcaide bolsonarista no
PSDB da capital rondoniense *** Ocorre
que o novo presidente nacional do PSDB será Eduardo Leite que vai impor uma
nova ordem – longe dos bolsonaristas – no partido *** Fala-se de políticos leia-se
deputados estaduais e federais) querendo tomar goela abaixo o PSD dos Expeditos.
Isto porque os políticos com mandato têm prioridade para assumir as legendas
que não elegeram representantes para o Congresso Nacional.
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