Quarta-feira, 20 de abril de 2022 - 15h44
Na
complexidade da Amazônia sob ataque, pelo menos duas pontas ainda estão
desamarradas, prejudicando a imagem do Brasil no exterior, indispensável a quem
precisa de investimentos, visitantes para seu turismo e não perder clientes via
boicotes de concorrentes. A primeira ponta é a falta de meios mais claros e
rentáveis para oferecer compensação imediata e vantajosa pela prestação de
serviços ambientais. A segunda é a dificuldade para combater os crimes
cometidos na floresta.
A
rigor, o Brasil não tem inimigos: nenhuma nação nos hostiliza ou é hostilizada
por nossas forças. Mas tem concorrentes. E no mercado mundial ainda sem regras bem
definidas, há um vale-tudo que depende muito da imagem do país e da amplitude
de suas relações de amizade e cooperação. Clarear as formas de remuneração
pelos serviços ambientais e mostrar ao mundo rigor no cumprimento das leis, com
a punição aos criminosos e dissuasão à continuidade dos crimes contra o clima, trariam
a superação do quadro atual, em que o Brasil é alvo de bloqueios e boicotes
inaceitáveis a uma nação pacífica.
Se
é verdade que dinheiro não traz felicidade, tornar a humanidade feliz com a
proteção ampla da floresta e garantia de um bom clima para todos precisa
garantir um fluxo também amplo de dinheiro para remunerar os prestadores de
serviços ambientais. A felicidade trazer dinheiro será melhor para todos.
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Mais prejudicado
O
caro leitor deve estar se perguntando qual o candidato ao governo estadual mais
prejudicado em Rondônia com a fragmentação do eleitorado em Porto Velho com tantas
postulações locais. Com certeza, o prejudicado é Leo Moraes (Podemos), com
Vinicius Miguel (PSB) e Daniel Pereira (Solidariedade) entrando na seara do
combativo representante do Podemos. E quem seria o candidato mais beneficiado
pelo divisionismo na capital? Seria aquele com maior estrutura no interior e
com a máquina na mão, o atual governador Marcos Rocha. E a coisa pode piorar
mais ainda para o afilhado de Ivo Cassol, caso Confúcio volte a disputa.
Mais pisões?
O fragmentado MDB de Rondônia ainda não está
pacificado, depois do grande racha ocorrido em 2018 e já existe ameaça de mais
baixarias, pisoes e pés de orelha na convenção do meio do ano para definir as
candidaturas ao governo, ao senado e chapas a assembleia legislativa e Câmara
dos Deputados. Existem interesses dispares entre os agrupamentos do ex-governador
Valdir Raupp e do senador Confúcio Moura. Não bastasse, o presidente regional
Lucio Mosquini é devoto do bolsonarismo e reza a cartilha do governador Marcos
Rocha. Até a definição do candidato ao Senado do partido está enrolada.
Patinho feio
O
que se vê são as lideranças políticas e empresariais de Ariquemes, cidade que
polariza o Vale do Jamari cochilando. Não é possível que uma região com um
senador, cinco deputados estaduais, dirigentes representativos das associações
comerciais e da federação das indústrias, mais o atual presidente da assembleia
Legislativa, deixem o Vale do Jamari se tornar o patinho feio dos polos regionais.
Senão vejamos: Ji-Paraná tem hospital regional e aeroporto com voos para outros
estados, Cacoal e Vilhena também com seus aeroportos com acesso aos voos comerciais
interestaduais e hospitais regionais. E Ariquemes? Necas! É a terceira maior cidade
do estado, é sede do segundo maior polo regional de Rondônia e está ficando
para trás.
Conexão Nordeste
O
geométrico aumento do tráfico de entorpecentes em Rondônia, que juntamente com
o tráfico de armas alimenta a criminalidade nos morros do Rio de Janeiro e nas
favelas de São Paulo, aponta também para uma forte conexão de drogas com o
Nordeste. Nos últimos anos os negócios entre os traficantes também têm sido ampliados
com grandes cargas da cocaína boliviana e peruana para as principais capitais
nordestinas, notadamente para Fortaleza e Maceió. Por coincidência (???), Baba
e amigos estão ampliando seus interesses para aquelas bandas.
É coisa de louco!
Já
não sou de me impressionar com qualquer coisa. Mas empresas de grande porte e
que faturam horrores, como a Santo Antônio Energia, estar envolvida numa dívida
bilionária de R$ 1,58 bilhão é coisa de louco. Mas em Rondônia até companhia de
mineração, que lida com ouro, cassiterita e demais minérios dá prejuízo. A
falecida Ceron, então se envolveu em dívidas terríveis até ser vendida a Energisa.
A Caerd, que trata do fornecimento de água e esgoto em Rondônia é outra se
esvaindo a décadas e o extinto Beron uma massa falida e milhares ficaram na mão. Todo mundo vítima dos políticos, que não
valem o que os gatos enterram!
Via Direta
***Mais um final de semana prolongado,
com esta sexta-feira dia 22, como ponto facultativo para os funcionários
públicos em Porto Velho. Com isto centenas de rondonienses já viajando e aproveitando mais este recesso ***Com os últimos
reajustes anunciados, o prefeito de
Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) quase equiparou os salários dos secretários
municipais com seus adjuntos *** Ao meio
dos boatos já tão comuns nesta época do ano em temporada de eleição os
adversários vão se cruzando na busca de acordos para a formação de nominatas
para Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados *** Novas empresas se
instalando na capital rondoniense gerando novas oportunidades de empregos *** A moda atual é a inauguração de novas
unidades de farmácias numa fantástica
competição entre redes locais, amazonenses, nordestinas e de São Paulo.
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