Quinta-feira, 18 de julho de 2024 - 07h55
Uma
eternidade de negacionismo irresponsável foi aparentemente vencida com a
promulgação da lei 14.904, de 27 de junho de 2024, estabelecendo as diretrizes
para a elaboração de planos de adaptação à mudança do clima no Brasil. Forçada
pela tragédia no Sul, ela veio dois meses após as terríveis enchentes como uma
espécie de lei-bonde, que embarca uma série de medidas. Como os ingleses já
viram no passado, o Brasil costuma ter abundância de leis e escassez de
cumprimento e respeito a elas.
Note-se
que o mesmo presidente Lula já havia sancionado a lei 12.114, em 9 de dezembro
de 2009, criando o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. Na época, observa-se,
já havia muita preocupação com o clima, mas os negacionistas parecem ter sufocado
a lei, pois o Fundo tinha a “finalidade de assegurar recursos para apoio a
projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que visem à mitigação da
mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e aos seus efeitos”.
Não
funcionou como devia, portanto, fazendo necessária essa nova lei. Esse fato
obriga a refletir que não basta haver leis: é preciso que a sociedade cobre o
cumprimento. Uma das coisas mais tristes ditas sobre o Brasil é que aqui
algumas leis “pegam”, como se fossem enxertos, e outras morrem sem que ninguém
chore por elas. É certo que não se chora sobre leite derramado, mas depois
alguém precisará limpar a sujeira feita.
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Interbairros
E
começou, com muitas vítimas, a criminalidade interbairros em Porto Velho! As
facções do Orgulho do Madeira, atacam os pilantras do Morar Melhor, os
milicianos do Cristal da Calama vão cortar as gargantas dos criminosos do Porto
Madero e assim por diante. Assim por diante que eu falo, porque os Piratas do Madeira
estão molestando todas as facções indistintamente, sejam ateus, filisteus, gregos
e troianos, palmeirenses e corintianos. Nesta bizarra guerra de criminosos interbairros
ocorre uma crise imobiliária nos megaconjuntos. Aterrorizados, os moradores
estão vendendo apartamentos a preço de banana.
As paliçadas
Hildão,
Marcos Rocha e Aparício Carvalho, os principais articuladores da campanha de
Mariana Carvalho tem acertado no jogo de estratégia da candidata a prefeita.
Diante da rejeição dos evangélicos a postulação da representante chapa branca,
trouxeram para o palanque da coalizão a terrivelmente evangélica Cristiane
Lopes e mais recentemente o deputado estadual Marcelo Cruz, também um nome forte
no meio deste segmento. Agora só falta combinar com os evangélicos um grande
resultado nas urnas, já que reduzindo a rejeição do voto conservador Mariana
cresce muito.
Vice disputado
Num
clima de euforia, que lembra o lançamento de grandes coalizões nos anos 90, o
cargo de vice da pré-candidata a prefeita Mariana Carvalho está sendo disputado
a dentadas pelos partidos alinhados e por tantos caciques envolvidos na
disputa. Hildão maquinou tudo para uma superaliança: colocou Mariana no União
Brasil e Diego Lage no Progressistas e seu PSDB também pretende indicar o vice
de Mariana, como também o senador Marcos Rogério, do PL, o presidente da Assemblei
Legislativa Marcelo Cruz (PRTB). O favorito nesta parada para vice é Diego
Lage, apadrinhado por Hildão e o patriarca do clã Carvalho, o
ex-vice-governador Aparício.
Desastre natural
Porto
Velho caminha para sofrer mais um desastre natural de grande magnitude. Se em
2014 foi com a enchente do Rio Madeira, que alagou até ruas centrais da capital
rondoniense, agora a coisa vem com temperaturas elevadas ao extremo e com uma
seca dos infernos. Já tem faltado água até na região central de Porto Velho e
em alguns bairros a população se socorre com bicas de água potável de
particulares em postos de gasolinas ou residências dotadas de poços artesianos.
Uma situação muito pior do que aquela vivenciada no ano passado, quando era
possível atravessar o Rio Madeira a pé, com agua pelos joelhos, na região do
Belmont.
Capitulo final
O capítulo
final da novela “Quem Fernando Máximo Vai Apoiar ” está chegando ao fim com as
convenções partidárias. As apostas nos meios políticos se concentram em dois
candidatos. Ele poderá pender para
Mariana, aquela que lhe aplicou uma rasteira na sua candidatura no União
Brasil, ou num recente aliado, o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos). Na
decisão de Fernando Máximo vai valer a mágoa pela traição política, ou o pix
chapa branca? Estas são as opções mais cogitadas até o momento e Máximo deve
estar analisando com suas bases qual será o seu melhor caminho.
Via Direta
*** Vejam só como são as coisas. Porto
Velho, a capital, sem aquele hospital tão prometido, com caos na saúde, projeta
investir milhões num pomposo estádio
numa parceria com a deputada Cristiane Lopes autora das emendas *** E que tal, as
prioridades de Ariquemes que luta por um hospital regional há uma década que tampouco
saiu do papel e ainda vai gastar R$ 50 milhões na construção de um aeroporto,
num estado onde a aviação é precária e até a capital ferrada com poucos voos das empresas aéreas **Assim é Rondônia, prédios públicos suntuosos, saneamento básico
ridículo, e hospitais claudicantes ***
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