Terça-feira, 28 de novembro de 2023 - 08h15
O
negacionismo assumiu uma face nova: não nega mais o aquecimento global, mas
intervém no debate sobre a exploração do petróleo em quatro bacias sedimentares
entre o Rio Grande do Norte e o Amapá. A polêmica está em explorar ou não uma
região supostamente caracterizada pela presença de preciosos corais, repletos
de vida e biodiversidade. Com o Greenpeace à frente, ongs ambientalistas
sustentam que os corais, tidos por muitas décadas como inexistentes na área,
não só existem como têm a chancela de 38 pesquisadores de 12 instituições, dentre
as quais a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Petróleo
finito, ainda de volume incerto e viabilidade a avaliar, poderia ser
perfeitamente substituído pelo estímulo à ampliação da oferta energética por
fontes renováveis. Há, entretanto, algo a destacar quanto à negação de que os
corais não existem e seriam meras algas mortas: elas também são emitidas por
cientistas, e não apenas por iludidos repassadores de fake news.
No
duelo entre as duas posições, o governo federal, dividido em diversas alas,
fica entre investir previstos US$ 3 bilhões nessa região até 2027 ou usar esses
recursos para projetos menos espinhosos. Fica a resolver se novas fontes de
energia podem compensar rapidamente o eventual veto à exploração do óleo negro
na região contestada. Ou se antes de essa arrastada polêmica terminar virá a
declaração final de que a era do petróleo acabou.
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Caos aéreo
Porto
Velho enfrenta neste final de ano um verdadeiro caos aéreo. Quem compra
passagem antecipada está ameaçado de não viajar e mesmo pagando a volta esta
arriscado de não embarcar. As empresas aéreas estão vendendo mais assentos do
que podem e não cumprindo com suas obrigações com os passageiros. Portanto todo
cuidado é pouco, pois além de tarifas astronômicas, o portovelhense corre o risco
de ser caloteado nas férias deste final de ano. As mudanças na malha aérea
pelas empresas só vieram a piorar a situação e os prejudicados ficam sem a
recorrer, pois nossas autoridades não tem pulso para agir contra as
arbitrariedades.
Na fronteira
O
Batalhão de Fronteira de Rondônia comemorou quatro anos de instalação mas precisa
ser bem mais reforçado para enfrentar os 1.300 quilômetros de divisa com a Bolívia,
onde o tráfico de drogas tomou conta, onde reina o contrabando, onde passam
armas pesadas para os grandes centros.
Não bastando, o espaço aéreo no Vale do Guaporé é tomado por pequenas aeronaves
transportando cocaína, além de drones ultramodernos utilizados pelos cartéis
bolivianos, aliados aos traficantes brasileiros onde pequenos sítios abrigam
pistas de pouso clandestinas.
A reeleição
Como
já era esperado, o presidente do Sindler, o Sindicato dos Servidores dos Legislativos,
Mirin Luis Brito, foi reeleito para mais um mandato na entidade, com mais de 70
por cento dos votos dos filiados, mostrando a aprovação da atual diretoria perante
a classe, depois de tantos benefícios obtidos nos últimos anos. Mirin é uma
liderança sindical ascendente e já é sondado pelos partidos políticos para uma
candidatura a vereança no ano que vem. Agindo mineiramente, por enquanto, não
aceitou nenhum convite, mas pela proximidade com os deputados Marcelo Cruz e
Jean de Oliveira a quem tem sido grato pelo apoio recebido, também não descarta
a possibilidade.
Tratado de Petrópolis
Na
semana passada, foi lembrado com sessão na Câmara dos Deputados, os 120 aos do
Tratado de Petrópolis, um acordo entre a Bolívia e o Brasil, que ratificou
oficialmente a anexação do estado do Acre ao nosso pais, tomado heroicamente
por seringueiros dos bolivianos e de multinacionais estadunidenses. Parte do acordo
foi cumprido com a estrada de Ferro Madeira Mamoré, hoje desativada. E outra
parte do tratado ainda será cumprido agora com a contrapartida da ponte
binacional que será construída em Guajará Mirim, ligando Rondônia ao país vizinho,
fomentando os negócios entre os dois países.
Tutela acreana
O
Acre, como se sabe, se tornou estado dez anos antes do que Rondônia. Durante o
período de território federal, Rondônia foi tutelado pelo Acre e a maioria das
coisas era decidida por lá. As decisões trabalhistas e de outras esferas federais
eram decididas por lá. Com o tempo, a população e Rondônia superou a do Acre e
se tornou independente da tutela, principalmente com a transformação do
território em estado em 1981. Mesmo assim tivemos o conflito do Abunã, onde os
acreanos reivindicavam a posse dos distritos de Nova Califórnia, Extrema, Vista
Alegre e Fortaleza do Abunã, uma epopeia vencida por Rondônia com esforços
diplomáticos.
Os entendimentos
Começam
os entendimentos entre as lideranças visando as eleições municipais do ano que
vem. Candidatos do segundo pelotão, como Vinicius Miguel (PSB), ex-conselheiro
Bene (PSD), Pimenta de Rondônia (PSOL) também estão na área buscando reforçar
suas paliçadas para o pleito de 2024.A eleição de outubro marcará um verdadeiro
recorde de candidaturas em Porto Velho, com nomes fortes da estatura de Mariana
Carvalho (Republicanos), Leo Moraes (Podemos), deputado federal Fernando Máximo
(União Brasil), deputado Marcelo Cruz (Patriota), deputada federal Cristiane
Lopes (União Brasil). O PL também anunciou candidatura própria (ainda indefinida)
e o PSDB projeta o nome de Fabricio Jurado.
Via Direta
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Já na largada para a sucessão do prefeito Hildon Chaves o cenário político de
Porto Velho sofre mudanças com alianças inesperadas *** O Dnitt vai acelerando a dragagem do Rio Madeira, já quase na
altura no Rio Amazonas retirando areia, terra, e entulhos visando garantir
segurança na navegação da hidrovia do madeira *** Com o início do inverno amazônico,
a nossa estação as chuvas, os rios da região começam a se recuperar depois de
uma estiagem severa causando enormes prejuízos a economia regional *** Existe um grande temor entre os ribeirinhos
que depois de seca histórica de lascar,
venha uma cheia do Madeirão, de arrepiar.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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