Quinta-feira, 25 de abril de 2024 - 07h58
O
jornal britânico The Economist, uma das publicações mais respeitáveis do
mundo, fez um forte alerta sobre a piora do clima causada pela destruição
ambiental. Demonstrou que ela afetará no bolso todos os proprietários e
moradores de residências. Vendavais crescentes e tempestades frequentes de
granizo, por exemplo, reduzirão o valor das propriedades em 10%.
É
uma pressão sobre o mercado imobiliário que não pode ser ignorada, sobretudo
porque vem se somar à participação importante das casas desaparelhadas de
proteção como agentes de poluição ambiental. Ou seja: as casas que sofrem com
os rigores do clima também participam da degradação do meio ambiente que
provoca os fenômenos extremos. Precisariam de reformas.
No
entanto, ninguém no poder público – prefeitos e vereadores – terá coragem para
obrigar os proprietários de imóveis a adotar medidas para reduzir as emissões
de poluentes das casas. Perderiam votos e teriam que assumir a responsabilidade
de investir pesado na redução dos fatores poluentes urbanos.
Se nada
for feito, porém, o valor das moradias vai se depreciar até 2050 em US$ 25
trilhões. As casas são responsáveis por 18% das emissões globais relacionadas à
energia e reduzir esse impacto exige reformas caras. O mundo todo deveria
bancá-las. Como fazer isso é a grande questão, pois o desmatamento criminoso
também prejudica as casas e seus moradores, mas corre solto.
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As negociações
Depois
de uma semana ausente na coluna editada pelo Diário, Portal SGG, Gente de
Opinião e demais jornais eletrônicos do interior que reproduzem estas mal traçadas
linhas, estamos de volta as lides. Chama atenção na sucessão municipal em Porto
Velho que temos a possibilidade de eleger pela primeira vez uma mulher no Paço
Municipal. Temos candidatas fortes, como a ex-deputada federal Mariana Carvalho
(União Brasil), a juíza aposentada Elma Tourinho (MDB), a possibilidade do PT
lançar a ex-senadora Fatima Cleide. Os entendimentos estão avançando também para
a indicação de vices. A chance é enorme.
As convenções
Estamos
a pouco mais de dois meses das convenções partidárias que vão homologar as
candidaturas e as dúvidas, incertezas e indefinições ainda perduram. São quase
uma dúzia de pretendentes a cadeira do atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) e
alguns nomes lançados para negociar a indicação de vice de nomes de ponteira ou
obter algumas pastas importantes em mesa de negociações. Mariana Carvalho retarda
a escolha do seu vice. Leo Moraes (Podemos) se faz de gato morto, mas já está
no trecho e com apoio do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil).
Quadro inicial
Constato
ao meio das indefinições, que temos um quadro inicial de polarização envolvendo
Mariana Carvalho (UB) e Leo Moraes (Podemos). Quem quiser –falo dos demais
postulantes - desembarcar num provável segundo turno vai ter que quebrar esta
polarização, o que não será fácil, pois são dois nomes bem postados perante eleitorado.
Mariana representando a (boa) continuidade da administração Chaves, Leo Moraes
considerado nome oposicionista de maior apelo e possivelmente beneficiado pelo
voto útil, sendo considerado o melhor nome oposicionista em condições de
enfrentamento da postulante super chapa branca.
Mariana,
o coelho
Inegavelmente
a pré-candidata Mariana é o coelho da corrida eleitoral na capital, o nome a
ser perseguido pelos competidores, o nome a ser batido. Terá a seu favor as
máquinas municipal e estadual. A seu desfavor a falta de unidade de tantas
correntes políticas e isto não é fácil de ser administrado e temos reiterados
exemplos a respeito desta situação. Além disto se não ganhar o pleito em primeiro
turno, terá uma oposição unida na segunda etapa, mais os descontentes da sua
aliança. Não bastasse, terá contra si possíveis candidatos ao governo e ao Senado,
a quem não interessa sua vitória, já que isto significaria o fortalecimento das
candidaturas de Hildon Chaves ao governo estadual e Marcos Rocha ao Senado em
2026.
Sobre os apoios
Analisando
os apoios anunciados a Mariana, é possível afirmar com certeza que a aliança
com Hildon Chaves é poderosa, ajuda muito e será decisiva. No entanto, o acordo
com o governador Marcos Rocha pode contaminar esta frente salada chapa branca.
Tradicionalmente o apoio dos governadores não é bom na capital e é só lembrar o
retrospecto do alinhamento dos governadores
em Porto Velho. Todos se deram
mal, até poderoso Cassol. Além disto, Rocha não está bem nestas bandas. Temos colapso
na segurança pública, caos na saúde, etc,etc.
Via Direta
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