Sexta-feira, 14 de maio de 2021 - 13h42
Já
é hora de pensar no futuro pós-Covid ou haverá uma temível terceira onda da
pandemia? À medida que se avolumam as notícias sobre variedades regionais –
cepas identificadas na Amazônia, Índia, Washington, África do Sul e outros
lugares – aumenta o temor de que a descoberta de muitas variedades do vírus
signifique a possibilidade de uma nova e perigosa onda.
Seria
trágica uma terceira onda abatendo até os mais cuidadosos, cujo zelo pela saúde
foi premiado com a sobrevida, apesar do luto e sofrimento que ficam. Mas, a rigor,
não há o que temer quanto às mutações do vírus: frequentemente são notificadas
variações novas sem maior letalidade.
O
que se deve temer é a incapacidade para enfrentar os problemas, negá-los e não planejar
o futuro. Nesse caso, pensar no pós-Covid não é precipitação: faz parte do
planejamento, tarefa que cabe aos governos dotados de boa burocracia e
políticas de Estado consensuais, conjurando a polarização que danifica as
políticas públicas e entorta o planejamento.
Ninguém
precisa gostar da China e seus pragmáticos líderes, mas é inegável que os
sucessos do Oriente vêm do planejamento definido com rigor técnico executado
com vigilância jurídica e militar. Planejar transformações com metas
estabelecidas para impactar todo o sistema produtivo, como se pretende na bioeconomia,
não é “comunismo” nem causa efeitos colaterais.
.................................................................
O afastamento
Os
círculos políticos de Rondônia foram pegos de surpresa com o afastamento do
chefe Casa Civil Junior Gonçalves a pedido do Ministério Público até que se
esclareçam devidamente os contratos publicitários efetuados pelo atual governo.
É uma grande perda ao Centro Político e Administrativo, pois além de ser chefe
da Casa Civil, Gonçalves é o principal interlocutor do governo Marcos Rocha com
a sua base aliada na Assembleia Legislativa e por isto os desdobramentos do
caso são aguardados com grande expectativa.
Ninguém assustado
Acreditava-se
que a volta do ex-governador Ivo Cassol (PP) ao cenário político, entrando na
disputa pelo governo do estado em 2022, deixaria os demais concorrentes
assustados. Não foi o que aconteceu, ou eles estão fingindo despreocupação.
Todos estão mantendo suas agendas e alguns acham que ele (Ivo) nem consegue
reverter sua situação no Supremo e acreditam que se Ivo disputar o cargo sub-judice,
devido a insegurança da sua candidatura, a maior parte dos seus apoiadores
acabará migrando para outros concorrentes. Será?
Terceira via
No
cenário nacional está a cada dia mais claro que dificilmente se criará uma
terceira via em condições de abalar as estruturas dos dois candidatos que
polarizam a peleja pelo Palácio do Planalto desde já, que são o presidente Jair
Bolsonaro e o petista Luís Inácio Lula da Silva. O PDT oferece como terceira
via o ex-ministro Ciro Gomes, o PSDB está dividido entre os governadores João Dória
(São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), o ex-ministro da Justiça Sérgio
Moro não manifesta nenhum interesse na disputa, Luciano Huck desistiu da
empreitada para substituir Faustão na Globo.
Entusiasmo petista
A
Datafolha colocando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva a galope na
disputa presidencial entusiasmou de vez os petistas em Rondônia com a possibilidade
de uma nova onda vermelha capaz de eleger até governador e senador em Rondônia.
Os petistas fazem as contas sobre o lançamento da ex-senadora Fatima Cleide ao
governo do estado e o dirigente Ramon Cujuí ao Senado. A nova onda Lula também está
atraindo novos quadros ao partido para a disputa dos cargos proporcionais, como
Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Predadores fortes
A
disputa dos cargos a Câmara dos Deputados vai ficar bem embolada em Rondônia
com tantos predadores dos atuais parlamentares. Nomes como o ex-prefeito Jesualdo
Pires (Ji-Paraná), o prefeito de Vilhena Eduardo Japonês, o ex-prefeito de
Ariquemes Thiago Flores já estão no trecho. Não bastasse, outros nomes de grande
densidade eleitoral como Evandro Padovani e Natan Donadon (Vilhena), o prefeito
delegado Nunes (Pimenta Bueno) estão na área. Não bastasse ainda tem José
Amauri (Jaru), Garçom (Porto Velho), Foladorzinho e Tziu (Ariquemes) para
perturbar.
Não interessa
Interlocutores
do governador Marcos Rocha, ainda sem partido, afirmam que não interessa ao Palácio
Rio Madeira a antecipação da corrida sucessória. No entendimento dos aliados, a
precipitação da campanha só causará prejuízos ao estado, aumentando o
divisionismo político que já existe. Além do mais, todo mundo sabe, que quando
a campanha esquentar, o alvo preferido dos demais concorrentes será centrar
fogo no governador Marcos Rocha. Quanto mais retardar a coisa, então é melhor,
acreditam os articuladores.
Via Direta
*** Com o afrouxamento da legislação
ambiental aprovada no Congresso, agora finalmente a restauração completa da
rodovia 319, que liga Porto Velho a Manaus sairá do papel *** Os bolsonaristas
acreditam no fim dos entraves já nas próximas semanas. Mas pode rolar judicialização
mais a frente *** Com a confirmação de
que o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia Maurão de Carvalho
(MDB-Ministro Andreazza) vai disputar uma cadeira a deputado estadual, os
parlamentares evangélicos que buscam a reeleição ficaram arrepiados ***
Ocorre que alguns deputados se elegeram com os votos e na aba de Maurão na época
candidato ao governo *** O PP está
ficando com a parte do leão dos cargos federais em Rondônia como compensação a sua fidelidade canina a Bolsonaro no
Congresso.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu
O corpo de secretários do prefeito Leo Moraes não é eminentemente técnico como foi anunciado
Amazônia giganteAquilo que não é descoberto nem mostrado é como se fosse invisível. Até se identificar a maior árvore da América Latina e a quarta