Quinta-feira, 20 de agosto de 2020 - 09h04
Uma
das piores consequências do uso abusivo de robôs para engabelar incautos nas
redes sociais é que notícias falsas e irrelevantes são muito discutidas e os
assuntos essenciais, que deveriam chamar a atenção por sua urgência,
importância ou necessidade, ficam em segundo plano ou fora de foco.
O assunto
bioeconomia, felizmente, conseguiu furar a desinteligência artificial e se
impor como tema de debate saudável, aquele em que cada manifestação traz apoio
a pontos mais fundamentados, sugere algum ângulo também importante para
observação, traz descobertas e produtos para substituir práticas danosas de
gerar riqueza e renda.
A
bioeconomia como o cerne da sustentabilidade já alcança o status de consenso na
Amazônia. Das comunidades indígenas e do mais humilde extrativismo aos setores
de ponta da indústria, há evidências de que se forma uma convergência capaz de
sensibilizar também governos e investidores estrangeiros, além de acalmar o
comércio mundial cada vez mais regido pela interação com clientes preocupados com
o aquecimento global.
É
urgente definir regras. As de médio e longo prazos cabem aos planejadores. Desde
já, no curto prazo, há que punir o crime e estimular quem traz ideias,
propostas e projetos. Assim, com ordem e organização, em lugar do medo e das
notícias de morte a bioeconomia levará o melhor da Amazônia para o mundo.
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Direita em festa
Com
a onda Bolsonaro ameaçando se prolongar até as eleições municipais de novembro
com força, os candidatos mais identificados com a direita a prefeitura de Porto
Velho ganham mais projeção. São Eyder Brasil (PSL) e Cristiane Lopes (PP), a
representante do “centrão”. Perdem folego o PT de Cajui, o PSOL de Pimenta de
Rondônia, o PC do B de Samuel Costa, o PSB de Mauro Nazif com os ventos
soprando contra a esquerda. Com o auxílio emergencial de R$ 600,00 Bolsonaro já
está conquistando até petistas arrependidos e a base do ex-presidente Lula.
Onda vermelha
Se
o comportamento da onda Bolsonaro for semelhante a onda vermelha de Lula, seus
aliados fazem barba, cabelo e bigode nas eleições municipais de 2020 em
Rondônia. Nos tempos de Lula, ele emplacou o prefeito Roberto Sobrinho duas vezes,
a maior bancada de vereadores petistas de Porto Velho. O PT chegou a contar com
cinco deputados estaduais, dois federais e uma senadora. Passada a onda de
Lula, o PT quase zerou em Rondônia
Guerra no PSL
A
beira das convenções municipais os partidos ainda vão decidir os candidatos a prefeitura
de Porto Velho, com é o caso do PSL da capital que terá que unir as alas dos
deputados Eyder Brasil e Crisóstomo. O último inclusive faz oposição ao governador
Marcos Rocha. Os dois são militares, como são a maioria dos deputados
estaduais, federais, senadores e govenadores eleitos pelo bolsonarismo. Celebrar a paz é importante para o sucesso do
PSL em Porto Velho.
Conversa fiada
Não
colou esta historinha de que o prefeito Hildon Chaves vai voltar a disputa da
prefeitura de Porto Velho. Em primeiro lugar, porque “desistir da desistência”
é algo desmoralizante, como fez Thiago Flores lá em Ariquemes. Em segundo
lugar, porque embora com um final de mandato bem avaliado, o tucano já larga
atrás do concorrente Leo Moraes, se tornando uma presa fácil em segundo turno
para oposição. Por último, para quem deseja ser candidato a federal ou ao
governo em 2022 a prefeitura é uma bomba, com duas temporadas de inverno,
alagações, além do recuo dos impostos em queda livre.
Ficam na moita!
Com
os principais protagonistas das eleições municipais em Porto Velho catimbando o
jogo e enchendo de esperanças os concorrentes com possíveis desistências, o
prefeito Hildon Chaves (PSDB) e os deputados federais Leo Moraes (Podemos) e
Mauro Nazif (PSB) relutam em oficializar as desistências e chutando a solução
das incógnitas para setembro, ao final da temporada das convenções. O comportamento
dos três já está irritando os adversários: “Não cagam e não saem da moita”, acusam
os adversários sobre a estratégia adotada.
Via Direta
*** Os últimos dias foram fartos de anúncios
de candidaturas a vereança em Porto Velho. Siça do Manelão (PSL), Sydney Orleans
(Podemos), Anízio Gorayeb (PSB), entre tantos *** Com o eleitorado
dos distritos, principalmente União Bandeirantes e Jacy-Paraná crescendo muito
nos últimos anos, teremos muitas surpresas na eleição das 21 cadeias de
vereadores na capital *** No interior,
começam as definições para as eleições municipais, em algumas cidades, com
polarizações certas, como em Ariquemes,
Cacoal e Vilhena *** Alguns partidos, terão mais sucesso em pequenos
municípios, já nos maiores polos
regionais não contam com candidaturas competitivas como é o caso do PT que já foi grande no
estado e hoje muito fragilizado.
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