Quarta-feira, 15 de março de 2023 - 07h30
O
novo sempre vem e é natural se encantar com uma nova invenção, como diria
Belchior, mas o que é inédito raramente chega perfeito em suas primeiras
versões. No caso dos créditos de carbono, é preciso largar com a melhor versão
possível, tarefa que só terá sucesso com a participação ampla da sociedade. Nesse
caso, corretamente, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São
Paulo pediu à ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, a regulamentação do
mercado de carbono, que ainda é uma incógnita, considerando as diversas opções
apresentadas.
A
correção do apelo dirigido ao governo consiste em que normalmente as entidades
puxam a brasa para sua sardinha e ignoram as sardinhas alheias, mas neste caso
o pedido não é só justo em si como também procura proteger os interesses
nacionais ao estimar que por falta de regras claras o Brasil ainda não está
aproveitando a oportunidade de ocupar devidamente seu quinhão em um mercado
capaz de movimentar US$ 100 bilhões em emissões de crédito de carbono em sete
anos, segundo o Sebrae.
No
contexto geral, o Brasil tem o dever de formular uma política objetiva para
fazer com que a prestação de serviços ambientais por parte dos povos da
floresta seja recompensada ampla e rapidamente. A boiada da liquidação das
regras ambientais passou velozmente. Que as regras para o máximo benefício ao
povo brasileiro sejam ainda mais rápidas.
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A reconciliação
Com
a revogação do projeto que aumentava os valores do IPTU de Porto Velho em até 2
mil por cento, o prefeito Hildon Chaves e os vereadores da capital começam um
processo de reconciliação com a população corrigindo a maior trapalhada do seu
governo e de todos os tempos da municipalidade. Ficou acertado que serão
mantidos os valores do exercício de 2022 mais a inflação, o que vai amenizar a
chuva de protestos que rolava na capital. Fica uma lição para todos os trapalhões:
o prefeito tem que ser mais atento, os secretários revisarem os projetos e os vereadores
pelo menos ler as matérias que aprovam.
Aliança frankstênica
Com
a mesma justificativa que o ex-presidente Jair Bolsonaro adotou para se juntar
ao famigerado “Centrão” – a necessária governabilidade - o governo Lula assume
ao se aliar a vários partidos bolsonaristas. Uma beleza para aqueles caras que
brigavam nas redes sociais se acusando, se dilacerando e agora todos pulando
cirandinha juntos. Tanto no bolsonarismo, como no petismo o que vale é o pix.
Uns se dizendo a direita, outros a esquerda, um balaio de gatos formado, tudo
farinha do mesmo saco, numa aliança frankstênica com poucas mudanças razoáveis
se projetando.
Faltam projetos
Associação
Rondoniense de Municípios-Arom tem se preocupado com a questão de projetos
técnicos nos municípios para liberação de recursos nas esferas federais. Muitos
municípios têm perdido verbas importantes com projetos não aprovados. Hoje
também faltam engenheiros para a tarefa. Porto Velho já foi muito penalizada em
gestões anteriores por conta de projetos que não tiveram sequência, desde a
implantação do esgoto sanitário até a Arena Multieventos que colocaria na mesma
área na região doa Aeroclube, estádio, nova rodoviária, bumbódromo e centro de
convenções.
Censo do IBGE
Embora
com um berreiro enorme dos prefeitos rondonienses e ações da Associação
Rondoniense dos Municípios-AROM, haverá pouca mudança nos números anunciados
pelo IBGE na contagem censitária que deverá confirmar no mês que vem a redução
de habitantes de pelo menos 24 municípios, inclusive de Porto Velho, onde se
acreditava que existiam mais de 530 mil almas e que no recente censo foram
contabilizados pelo menos 60 mil habitantes a menos do que foi estimado. Os
municípios prejudicados se atiram nos últimos dias de repescagem demográfica ao
Disque Censo para ampliar seus números e evitar maiores perdas no rateio do
FPM.
Perdas e ganhos
No
plano político, visando as eleições municipais do ano que vem, para a disputa
do prédio do relógio, o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) se deu bem na estratégia
montada de liderar a reação contra o malfadado IPTU gestionado pelo prefeito
Hidon Chaves e sus vereadores avestruzes. Quem perdeu espaço para a peleja foi
a ex-deputada federal Mariana Carvalho, inicialmente cotada como a grande favorita,
apoiada por Hildão. Ela não se posicionou na pendenga do IPTU, por motivos óbvios,
já que é aliada do alcaide e perdeu apoio de parte do eleitorado por não
defender a causa do povo. Pelo contrário, se fez de gata morta na pendenga.
Via Direta
***Até agora o deputado Marcelo Cruz, presidente
da Assembleia Legislativa não confirmou a disposição de ingressar no MDB para
disputar a prefeitura de Porto Velho no ano que vem *** Se decidir favoravelmente
terá um páreo duro pela frente. Mariana Carvalho e Leo Moraes já estão
polarizando a peleja, tendo no rastro o atual deputado federal Fenando Máximo (União
Brasil) ***Possivelmente o PSB de Mauro Nazif
e o PDT de Acir Gurgacz vão estar unidos na sucessão municipal da capital
rondoniense e em Ji-Paraná *** Impressiona a intensidade das chuvas em
algumas regiões de Rondônia, onde os rios subiram muito causando os transtornos
das alagações.
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