Quarta-feira, 16 de junho de 2021 - 08h22
Um
dos aspectos mais paralisantes no confuso teatro de ações políticas, econômicas
e sociais na Amazônia consiste em ignorar o que já é consenso para se
concentrar nas polêmicas. Quando abordadas sem critério, cedem espaço aos
factoides e distrações infantis produzidas pelas fábricas de boatos e crises da
polarização. Para dificultar ainda mais a situação, as dimensões imensas da
floresta, o “cofre” de todas as riquezas em potencial, criam situações em que
um consenso obtido no Platô das Guianas possa diferir de outro alcançado no
Vale do Guaporé.
A
receita para os casos reais e objetivos de conflitos é aprofundar o debate,
seguindo as normas civilizadas que devem pautar o interesse concreto pelo entendimento
e a ação imediata. Há ingredientes que podem aprimorar essa receita salvadora,
como o conceito de biomimética, por exemplo, contribuição do arquiteto e
designer croata Marko Brajovic, formado pela Universidade de Veneza, ao sugerir
uma estratégia de inovação a partir de “instrumentos experimentais para
inovação criativa inspirada na natureza”.
Com
o amor à floresta canalizado pela inteligência para a adaptação das ações
humanas às lições da natureza, a produção e a convivência poderão enfim superar
os opostos indefensáveis e já superados de preservar sem aproveitar e
aproveitar sem preservar. Vale tanto para as Guianas quanto para o Guaporé.
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A representatividade
Mesmo
com três deputados estaduais atuantes, que são Rosangela Donadon (PDT-Vilhena),
Luizinho Goebel (PV-Vilhena) e Ezequiel Neiva (Cerejeiras), o Cone Sul se
ressente de representatividade na Câmara dos Deputados e no Senado. Na eleição
de 2022 alguns nomes vão tentar a eleição a federal, como o atual secretário da
Agricultura Evandro Padovani e o atual prefeito de Vilhena Eduardo Japonês,
além do ex-deputado federal Natan Donadon. Para o Senado a Região terá Jaime
Bagatoli e o ex-ministro da Previdência Amir Lando.
O adiamento
Com
a intermediação do presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho Edvilson Negreiros,
que chegou a realizar uma audiência pública sobre o drama das famílias das comunidades
do Porto Cristo e Renascer, o despejo foi adiado pela justiça, na busca de um
acordo com o proprietário da área. A Zona Leste vivencia conflitos desde a enorme
migração ocorrida nos anos 80, onde foram criados os bairros Tancredo Neves e
JK e em seguida ocorreram dezenas de ocupações irregulares hoje já consolidadas,
como ocorreu nos bairros circunvizinhos.
Eleições 2022
O
senador Flávio Bolsonaro explica que seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, só
não se transferiu ainda para o Patriotas por falta de segurança jurídica de
legenda para ele disputar a reeleição por aquele partido. Desde que Bolsonaro deixou
o PSL, depois de tentar tomar a sigla na marra e se deu mal, o presidente
tentou fundar seu próprio partido e consultou outras legendas, mas nada deu
certo. O tempo urge e Bolsonaro precisa de uma definição para colocar seu bloco
na rua. A sua campanha já começou com grandes motociatas pelas principais cidades
do País.
Vale do Jamari
A
região do Vale do Jamari terá a maior representatividade em termos regionais de
Rondônia na Assembleia Legislativa com a posse do ex-deputado Saulo Moreira
(MDB) na vaga do representante cassado Edson Martins (MDB-Urupá). Ao todo a região
terá quatro parlamentares, já que foram eleitos em 2018, os deputados Alex
Redano, atual presidente da Casa de Leis, Adelino Follador e Geraldo da
Rondônia. Populosa, a região já emplacou senador, governador e se une para
eleger um deputado federal. Desde Confúcio a região não elegeu mais deputados
federais - e isto já faz um bom tempo.
Saúde afunda
A
saúde rondoniense afundou. O estado de Rondônia é um dos últimos colocados no
ranking de vacinação. Também é um daqueles que não reiniciou as cirurgias
eletivas e por isto cerca de 7 mil pacientes – alguns casos de extrema
necessidade – estão na fila de espera. Se no aspecto econômico, Rondônia está
bem, alavancado pelo agronegócio, está padecendo muito com a saúde pública em
todas as esferas. É uma situação lamentável e urge cobrança mais efetiva da
classe política. Seja no âmbito de Porto Velho, na esfera estadual ou até mesmo
no Congresso.
Via Direta
*** A falta do milho no mercado e os
novos preços praticados tem gerado reclamações estridentes da classe produtora
rondoniense, já que o abuso atinge toda
cadeia da proteína, na criação de gado bovino, porcos, frangos *** No sul do País,
além dos insumos relacionados a produção de rações derivadas do milho e da
soja, uma grave crise hídrica penaliza estados grandes produtores, como Paraná,
Rio Grande do Sul *** Dentro deste contexto poderemos sofrer com novas altas da carne
bovina, logo, logo ***Aumenta a relação dos vereadores de Porto Velho para disputar
a Assembleia Legislativa no ano que vem ***
Vejam alguns nomes já muito citados: Vanderlei Silva, Bengala, Alex Palitot, Ray
Ferreira, Fogação, Paulo Tico e Elis Regina.
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