Quarta-feira, 13 de março de 2024 - 07h35
Já
com boa gestão, critérios e mecanismos de distribuição, o Fundo Amazônia
precisa só de uma coisa para vencer as vozes apocalípticas que dão como
inevitável o ponto sem retorno, a partir do qual nada conseguirá reverter a
ruína do clima: dinheiro. Dinheiro dos ricos Estados Unidos, por exemplo.
Em
outubro do ano passado, o governo do presidente Joe Biden pôs na conta do FA um
aporte de US$ 3 milhões, que podem ser considerados troco de pinga em
comparação com os 60 bilhões de dólares que ele na mesma época prometeu enviar à
Ucrânia, para prosseguir com a guerra cujo únicos resultados são fortalecer a Rússia
e liquidar a juventude ucraniana.
Há
pouco, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, esteve reunido
com o presidente Lula da Silva e o comunicou que de que agora o governo
americano avalia fazer um novo aporte para o Fundo Amazônia, que agora ficaria
em torno de US$ 47 milhões. Não é preciso fazer muitas contas para notar que a prioridade
dos EUA é a guerra e não o clima.
Relatório
da Fundação Climática Europeia e Iniciativa de Defesa e Política Ambiental da
Ucrânia apontou que a guerra, além de catástrofe humanitária, piorou a crise
climática global. Prova que as emissões decorrentes do conflito aumentam o
problema. Na inversão de prioridades políticas, o dinheiro usado para matar
sobra enquanto faltam recursos para manter a vida.
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A situação
Para
se garantir como candidato à prefeitura de Porto Velho nas convenções de julho,
o postulante precisa ter controle dos votos dos convencionais e o apoio do diretório
municipal. Alguns nomes não teriam problemas para serem ratificados nas convenções,
no entanto outros possíveis postulantes seriam rifados por seus respectivos
partidos. Veja a situação neste sentido dos principais pré-candidatos na
capital. No caso da ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas) ela
conta com apoio do diretório estadual para ser homologada e já tem o apoio de
vários partidos para a peleja.
Primeiro pelotão
Ainda
no primeiro pelotão de candidatos, o atual deputado federal Fernando Máximo
(União Brasil) não conta com o controle dos votos dos convencionais da legenda
e nem tampouco do diretório estadual. Máximo depende do apoio do governador
Marcos Rocha para garantir a candidatura. Já, o ex-deputado federa Leo Moraes
(Podemos) comanda o diretório estadual do seu partido e se garante na
eventualidade de ser candidato nas suas convenções. A deputada federal
Cristiane Lopes (União Brasil) está sendo escanteada pelo partido. Não tem
apoio do Diretório Estadual para firmar postulação.
Outros candidatos
No
PSB, o professor Vinicius Miguel tem controle dos votos do diretório estadual e
conta com respaldo do Diretório Nacional para ser sacramentado candidato a
prefeito nas eleições de outubro. No MDB, o ex-deputado estadual Willians Pimentel
conta com amparo dos convencionais do partido para postular a prefeitura da
capital, mas o MDB também trabalha com alianças. O PT tem como possível candidata
a ex-senadora Fatima Cleide, muito bem votada a Câmara dos Deputados do pleito
passado e conta com o aval do diretório regional para possível homologação
Janela partidária
Os
vereadores e vereadoras que pretendem mudar de partido, sem perder os mandatos,
podem usar da chamada janela partidária, aberta na última quinta-feira se
prolongando até o dia 5 de abril, conforme prevê a legislação eleitoral. Mas a
lei dos partidos políticos também considera outras situações para a mudança de
siglas. A legislação considera justa a mudança em casos de discriminação política
pessoal ou mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário. No
caso dos deputados estaduais e federais eles só poderão usufruir da janela nas
eleições de 2026.
Grande repercussão
Chama
atenção a disputa polarizada pela prefeitura de São Paulo em vista dos reflexos
para as eleições presidenciais de 2026. De um lado, o extremista de esquerda Guilherme
Boulos (PSOL), com apoio do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva, de
outro o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A capital paulista, por ser a mais populosa que muitos estados, pode contar com
uma terceira via, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), como uma opção a
polarização em andamento. A previsão é de uma disputa encarniçada, com lama
espalhada por todos os lados.
Via Direta
***Viciados, mendigos, ladrões e vândalos
tem invadido construções abandonados criando novos pontos de cracolândia em
Porto Velho ***Algumas
construções já condenadas para a demolição e transformadas em focos de dengue.
Um grave risco para a saúde pública ***
Numa gangorra de preços nos supermercados em São Paulo na semana passada uma unidade
de abacaxi chegou a ser vendida por R$ 16,00 causando revolta nos consumidores
locais. É coisa de louco *** O troca-troca partidário começou com a
vigência da chamada janela partidária, com vários vereadores buscando
acomodações em outros partidos para facilitar a peleja da reeleição nas
eleições de outubro.
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