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Carlos Sperança

Qual candidato tem controle dos votos dos convencionais e o apoio do diretório municipal em Porto Velho?


Qual candidato tem controle dos votos dos convencionais e o apoio do diretório municipal em Porto Velho? - Gente de Opinião

O Fundo Amazônia

Já com boa gestão, critérios e mecanismos de distribuição, o Fundo Amazônia precisa só de uma coisa para vencer as vozes apocalípticas que dão como inevitável o ponto sem retorno, a partir do qual nada conseguirá reverter a ruína do clima: dinheiro. Dinheiro dos ricos Estados Unidos, por exemplo.

Em outubro do ano passado, o governo do presidente Joe Biden pôs na conta do FA um aporte de US$ 3 milhões, que podem ser considerados troco de pinga em comparação com os 60 bilhões de dólares que ele na mesma época prometeu enviar à Ucrânia, para prosseguir com a guerra cujo únicos resultados são fortalecer a Rússia e liquidar a juventude ucraniana.

Há pouco, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, esteve reunido com o presidente Lula da Silva e o comunicou que de que agora o governo americano avalia fazer um novo aporte para o Fundo Amazônia, que agora ficaria em torno de US$ 47 milhões. Não é preciso fazer muitas contas para notar que a prioridade dos EUA é a guerra e não o clima.

Relatório da Fundação Climática Europeia e Iniciativa de Defesa e Política Ambiental da Ucrânia apontou que a guerra, além de catástrofe humanitária, piorou a crise climática global. Prova que as emissões decorrentes do conflito aumentam o problema. Na inversão de prioridades políticas, o dinheiro usado para matar sobra enquanto faltam recursos para manter a vida.

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A situação

Para se garantir como candidato à prefeitura de Porto Velho nas convenções de julho, o postulante precisa ter controle dos votos dos convencionais e o apoio do diretório municipal. Alguns nomes não teriam problemas para serem ratificados nas convenções, no entanto outros possíveis postulantes seriam rifados por seus respectivos partidos. Veja a situação neste sentido dos principais pré-candidatos na capital. No caso da ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas) ela conta com apoio do diretório estadual para ser homologada e já tem o apoio de vários partidos para a peleja.

Primeiro pelotão

Ainda no primeiro pelotão de candidatos, o atual deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) não conta com o controle dos votos dos convencionais da legenda e nem tampouco do diretório estadual. Máximo depende do apoio do governador Marcos Rocha para garantir a candidatura. Já, o ex-deputado federa Leo Moraes (Podemos) comanda o diretório estadual do seu partido e se garante na eventualidade de ser candidato nas suas convenções. A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil) está sendo escanteada pelo partido. Não tem apoio do Diretório Estadual para firmar postulação.

Outros candidatos

No PSB, o professor Vinicius Miguel tem controle dos votos do diretório estadual e conta com respaldo do Diretório Nacional para ser sacramentado candidato a prefeito nas eleições de outubro. No MDB, o ex-deputado estadual Willians Pimentel conta com amparo dos convencionais do partido para postular a prefeitura da capital, mas o MDB também trabalha com alianças. O PT tem como possível candidata a ex-senadora Fatima Cleide, muito bem votada a Câmara dos Deputados do pleito passado e conta com o aval do diretório regional para possível homologação

Janela partidária

Os vereadores e vereadoras que pretendem mudar de partido, sem perder os mandatos, podem usar da chamada janela partidária, aberta na última quinta-feira se prolongando até o dia 5 de abril, conforme prevê a legislação eleitoral. Mas a lei dos partidos políticos também considera outras situações para a mudança de siglas. A legislação considera justa a mudança em casos de discriminação política pessoal ou mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário. No caso dos deputados estaduais e federais eles só poderão usufruir da janela nas eleições de 2026.

Grande repercussão

Chama atenção a disputa polarizada pela prefeitura de São Paulo em vista dos reflexos para as eleições presidenciais de 2026. De um lado, o extremista de esquerda Guilherme Boulos (PSOL), com apoio do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva, de outro o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. A capital paulista, por ser a mais populosa que muitos estados, pode contar com uma terceira via, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), como uma opção a polarização em andamento. A previsão é de uma disputa encarniçada, com lama espalhada por todos os lados.

 

Via Direta

***Viciados, mendigos, ladrões e vândalos tem invadido construções abandonados criando novos pontos de cracolândia em Porto Velho ***Algumas construções já condenadas para a demolição e transformadas em focos de dengue. Um grave risco para a saúde pública *** Numa gangorra de preços nos supermercados em São Paulo na semana passada uma unidade de abacaxi chegou a ser vendida por R$ 16,00 causando revolta nos consumidores locais. É coisa de louco *** O troca-troca partidário começou com a vigência da chamada janela partidária, com vários vereadores buscando acomodações em outros partidos para facilitar a peleja da reeleição nas eleições de outubro.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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