Quarta-feira, 7 de julho de 2021 - 08h57
A
metáfora da escassez como pão e água foi subvertida pela realidade. Às vezes
falta água e as safras de grãos batem recordes, em outras sobra água nas
enchentes e faltam alimentos. Um país com tantas diversidades não pode ter
políticas picotadas e ao acaso, gambiarras, tramoias, leis traídas e burocracia
asfixiada pelo personalismo de governantes provisórios.
Sem
ignorar efeitos jurídicos, sequer é preciso questionar os imbróglios que
paralisaram o Fundo Amazônia, semeando a desconfiança e a péssima imagem do
Brasil lá fora. Pode-se zerar o passado e aproveitar de imediato a perspectiva
desenhada pelo diretor de regulação do Banco Central, Otavio Damaso, que em
painel do Congresso de Tecnologia Bancária da Febraban projetou a potencial captação
de investimentos acima de R$ 6,5 trilhões para “negócios verdes” até 2030.
É
claro quer não se pode esquecer o passado, para não repeti-lo nem incidir em velhos
erros por incapacidade de aprender. A ciência exige estudo, pesquisa e foco no melhor.
Nesse sentido, há um imenso potencial de sabedoria no evento Entendendo a
Amazônia, da Agri-Rex, previsto para julho. A ignorância, o bate-cabeça, as
trocas de acusações baseadas em fake news e factoides torturam a imagem da
Amazônia e causam sérios prejuízos, ao travar o desenvolvimento e espantar
investidores. Não há mais tempo nem lugar para gambiarras.
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CPI da Rachadinha
É
mais fácil galinha criar dentes e nascer pelo em ovo, do que as Câmaras Municipais,
Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional desenvolver CPIs sobre as
rachadinhas, investigando a devolução da parte dos salários dos servidores aos
políticos como foi sugerido recentemente. Ocorre que é uma prática disseminada
há décadas nos parlamentos brasileiros e uma investigação desta natureza pode
atingir até os próprios membros das CPIs. Se condena a prática pela família
Bolsonaro, mas ela está enraizada em todo território nacional.
Elegendo esposas
Eleger
esposas está no projeto de vários ilustres políticos rondonienses nas eleições
de 2022. O próprio governador Marcos Rocha não esconde mais a intenção de
projetar a esposa Luana a uma cadeira à Câmara dos Deputados. Existe a
desconfiança também do prefeito Hildon Chaves lançar sua esposa Yeda Chaves (que
conta com grande popularidade) e o mesmo ocorre com o ex-deputado federal Nilton
Capixaba (PTB-Cacoal) escalando sua cônjuge para uma cadeira a federal. Marcos
Donadon quer reeleger a esposa, a deputada Rosangela a estadual e por aí vai.
2022 será o ano das esposas.
O Peso dos distritos
Aumenta
consideravelmente o peso dos distritos nas eleições no município de Porto
Velho, seja para vereador, deputado estadual ou federal. São mais de vinte e
alguns, como Jacy-Paraná, União Bandeirantes e Extrema tem aumentado em muito o
quantitativo de seus eleitores e por isto já pugnam pelas suas emancipações. Sonham
em eleger candidatos comprometidos com a causa da autonomia bloqueada pelo
Congresso Nacional, depois de tantas farras de emancipações nas décadas
passadas.
As dificuldades
A
prefeitura de Porto Velho e as autoridades sanitárias encontram dificuldades para
escolher áreas destinadas aos aterros sanitários e para novos cemitérios, já
que o antigo Santo Antônio, conhecido como Tonhão está superlotado de vítimas
do coronavirus e sua direção reclama das covas escassas para atender a demanda
de sepultamentos na capital rondoniense. Ocorre que ninguém quer aterro
sanitário e cemitério por perto e os moradores próximos entram até na justiça
para bloquear empreendimentos desta natureza.
Onda imigratória
Segue
a onda migratória dos brasileiros para os Estados Unidos, desesperançados com
as perspectivas do Brasil para os próximos anos com o comando do atual presidente
Jair Bolsonaro. A economia não reage ao
ponto de criar os milhares de empregos cortados durante a epidemia do
coronavirus e a reação americana na gestão do presidente Joe Biden atrai desde motoristas,
empregadas domésticas a pedreiros, numa faixa salarial próxima a R$ 16 mil.
Neste contexto estão jovens famílias rondonienses que também buscam ocupação em
Portugal (onde também são barrados no baile) e Canadá
Via Direta
*** A preocupação com o covid fez os
parlamentares federais criar um projeto
adiando apresentação de prova de vida para os aposentados e pensionistas do
INSS e institutos de previdências estaduais reativada recentemente *** Polos regionais
importantes do estado estão elegendo poucos representantes em vista da
pulverização dos seus eleitorados com tantos candidatos *** Ji-Paraná e Cacoal são alguns exemplos deste divisionismo absurdo
que com mais união das lideranças políticas locais poderiam ampliar suas
representações na Assembleia Legislativa de Rondônia *** No Cone Sul
rondoniense o problema tem sido eleger deputado federal. Desde Natan Donadon,
que acabou sendo cassado, a região não emplacou mais representantes *** Por isso no ano que vem vão à luta
Evandro Padovani (PSL), Eduardo Japonês (PV) e Natan Donadon (MDB), entre
outros nomes cotados.
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