Quarta-feira, 1 de março de 2023 - 08h30
O
procurador geral da República, Augusto Aras, tem noção de que sua imagem é de
omisso frente a temas polêmicos, mas as trapalhadas e badernas de 8 de janeiro
lhe abriram caminho fácil para positivar sua gestão. Denunciou quase mil
pessoas, das quais mais de 600 incitadores de atos criminosos e quase 200 vândalos.
Há pouco, também achou na vastidão dos crimes ambientais na Amazônia um novo
instrumento de apoio à investigação que tem tudo para limpar de sua biografia a
pecha de omisso.
Em
importante entrevista a duas agências noticiosas europeias, Aras revelou o nome
desse novo e revolucionário auxiliar: o GeoRadar, desenvolvido com a
Universidade Federal de Lavras, que cruza 450 bancos de dados para identificar
invasões, queimadas e desmatamentos recentes.
Aras
também se cercou de agentes humanos: com a promessa de fazer um trabalho melhor
pela Amazônia, contratou mais 30 procuradores para a Amazônia, 10 deles
voltados exclusivamente à defesa de indígenas e do meio ambiente. Recursos
físicos também foram adquiridos: barcos e aeronaves anfíbias.
O
olho vigilante do Estado brasileiro, neste caso, joga luzes sobre a sujeira que
a prevaricação jogava debaixo do tapete e além de limpar a biografia do
procurador geral, retirando-lhe a pecha de engavetador, inscreve-o no rol dos
benfeitores da humanidade em luta contra o apocalipse climático.
......................................................................................
Déficit de vagas
Mesmo
com um verdadeiro recorde de falta de vagas nas creches rondonienses, nenhuma
das deputadas estaduais de Rondônia – e tampouco os vereadores avestruzes -
ainda trataram da problemática destes estabelecimentos em seus municípios, alvo
de constante reclamação da mulherada trabalhadora. No Estado são pelo menos 36
paralisadas, a maioria delas em Porto Velho.
Veremos se durante o ano as parlamentares lembram que foram eleitas para
defender os interesses das classes mais desfavorecidas. Temos muitas mulheres
querendo trabalhar e sem creche para deixar seus filhos.
Baita desafio
O
novo secretário da Agricultura de PVH, o afável Carlos Magno, ex-deputado
estadual e ex-deputado federal, vai ter que se desdobrar para dar jeito na
malha de estradas vicinais e coletoras do município muito danificadas pelas
chuvas. Desde que o ex-deputado Luís Claudio deixou aquela pasta que o ritmo
desandou. Espera-se que com Magno a coisa volte a funcionar na administração Hildon
Chaves. Magno também precisa trabalhar na expansão do cinturão verde visando a
produção de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital, que importa quase
tudo de frutas e legumes do Ceasa de São Paulo.
Fidelidade canina
Por
falar em Carlos Magno, onde foi parar sua fidelidade canina com o ex-governador
Ivo Cassol, que confirma a disposição de disputar o governo do estado daqui a
quatro anos? Sabe-se que o atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União
Brasil) está de asas crescidas para conquistar o Centro Administrativo e terá na
sua dobradinha ao Senado o atual govenador Marcos Rocha. Magno ocupou importantes
cargos nas gestões de Cassol e o que se vê é pulando de banda do cassolismo. A
não ser que o punhal da traição esteja afiado para as costas de Hildão. Tudo é
possível, né?
Dragas e balsas
Com
receio de apreensão e multas pesadas pelo Ibama os proprietários de balsas e
dragas estão colocando seu maquinário a venda em Porto Velho e redondezas.
Diante de uma fiscalização mais atenta das autoridades do meio ambiente e a
Policia Federal explodindo maquinários e destruindo acampamentos, os
garimpeiros rondonienses buscam outras atividades enquanto esperam o panorama
mudar. Muitos garimpeiros que retornaram de Roraima estão como andorinhas sem
ninho, meio perdidos e com as asas quebradas e cheia de dor. O cenário de
desemprego no ramo já é elevado.
Previsões fajutas
As
previsões (todas fajutas) sobre o início das obras do novo terminal rodoviário
de Porto Velho não se confirmam e a tendência é um prazo bem maior do que
aquele estimado inicialmente. Para abrir as obras da nova rodoviária é preciso:
1- Preparar e adaptar os galpões na região do Cai N’Água na região portuária da
capital 2- Transferir para o novo local as dependências administrativas e
agencias de viagens da atual rodoviária 3- A demolição das atuais instalações.
4-Atualizar as certidões técnicas e ambientais 5- Aí, então, teremos o início
das obras do novo terminal rodoviário. A coisa ainda demora. Quiçá para os
netos do prefeito Hilton Chaves e do governador Marcos Rocha, desfrutar do
empreendimento.
Via Direta
***É mais difícil vereadores e deputados
de Porto Velho cobrar ações do prefeito Hilton Chaves e o governador Marcos Rocha
quanto a segurança pública, providencias para as alagações nos bairros, e
melhorias para a saúde do que galinha criar dentes *** Depois da derrota
ao Senado no pleito passado, o ex-senador Expedito Junior (PSD) anda meio
sumido do mapa, lambendo as feridas de mais um revés *** Mas tem tudo para se recuperar nos próximos embates, já que seu
partido, o PSD é poderoso nacionalmente e esta integrando o governo Lula ***
Pergunta-se nos meios políticos porque até agora Mariana Carvalho não assumiu a
secretaria estadual de saúde e o ex-deputado Leo Moraes o Detran? O que está
acontecendo nos meios palacianos? Tem gato na tuba?
Depois de idas e vindas e polêmicas, Hildon Chaves inaugurou a nova Rodoviária
Verdade que apareceÉ noção corrente, correta e amplamente repetida que o setor agropecuário é um dos esteios do Brasil, a julgar pelo peso das ativ
Imóveis depenados: os ladrões estão levando de tudo
Experiência importante Os negacionistas se escoram em dois argumentos para continuar a destruir a biodiversidade e bagunçar o clima global. Os doi
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
Sem brutalidadeCom as frequentes notícias de bombas caindo e tiros disparados sufocando os gestos humanitários, as razões para contentamento se red
O ex-secretário da Sejucel Junior Lopes aguentou firme e não abriu o bico
Inferno geralAs pessoas que acreditam na existência de um paraíso para os bons e um inferno para os maus têm a possibilidade de escolher o destino q