Segunda-feira, 2 de janeiro de 2023 - 08h20
Em
tempos de eleições, milhares de curiosos se apresentam nas redes sociais como
cientistas políticos. Nas crises, economistas amadores têm soluções fáceis para
tudo. Na Copa do Mundo, milhões de técnicos tinham planos infalíveis para
vencer sem disputar pênaltis. É natural que em tempos de apocalipse climático muitos
queiram bolar saídas para uma ameaça que não atinge só alguns povos isolados,
mas pode aniquilar a humanidade inteira.
Os
sábios orientadores do NatWest, um grande banco inglês, acabam de propor ao
governo brasileiro um título de US$ 10 bilhões com a finalidade de barrar a
destruição da Amazônia. Seria o maior “título vinculado à sustentabilidade”,
segundo o banco, em proposta que reforça sua estratégia de ESG (governança
ambiental, social e corporativa). Chile e Uruguai já possuem títulos desse
tipo, chamados de green bonds.
Há uma
onda de ideias soltas no ar. Resta identificar as que são mais práticas e
resolutivas. É importante analisar cada uma, pois as crises significam risco e
oportunidade, conforme o ideograma chinês weiji. Na atual desorganização do
país, os brasileiros continuam perdendo muito e poucos ganham. Reduzir riscos e
aumentar oportunidades é um dever da sociedade brasileira, vencendo a fumaceira
inútil da polarização. Bolhas civis se acusando mutuamente de crimes e malucos
atacando a honra das Forças Armadas qualificando-as de “melancias” nada
constroem.
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Na posse de Lula
Acompanhado
do seu pai, seu Assis, presidente das Organizações SGC, e fundador deste
Diário, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) acompanhou a posse do presidente Luís
Inácio Lula da Silva no domingo, testemunhando o momento histórico do início do
terceiro mandato do petista. Na recepção a Lula e ao seu vice Geraldo Alckmin
no Congresso, Lula cumprimentou Acir efusivamente, certamente lembrando que ele
que tem sido um aliado importante em Rondônia para os petistas desde os primeiros
mandatos do presidente que assumiu. O PDT fará parte do Ministério de Lula com
Carlos Luppi ocupando o Ministério da Previdência Social
As expectativas
Os
bolsonaristas que esperavam um governo de esquerda e “de comunistas” vão ter
uma surpresa com o terceiro governo de Lula recém iniciado. A coalizão está
lotada de políticos de centro-direita e de expoentes do agronegócio, como é o
caso do ministro da Agricultura, que era presidente da poderosa Aprosoja,
senador Carlos Fávero, do vizinho Mato Grosso. Para ser franco, nem os petistas
são mais esquerdistas a muito tempo como equivocadamente acreditavam os adeptos
do bolsonarismo. Mas sobre o meio ambiente é que estão as dúvidas da Direita,
já que os discípulos do ex-presidente temem invasões e anarquias dos sem-terra
através do MST.
A ponte dos suicidas
Inaugurada
ainda em 2014, sob a égide petista, a ponte sobre o Rio Madeira, se transformou
já nos anos seguintes num local predileto para drogados, deprimidos e
desiludidos da vida se suicidarem. Tem casos interessantes, uma das vítimas se
atirou rio abaixo, mas foi salvo por um barqueiro. De tantos casos a comunidade
em torno da ponte está encaminhando um abaixo-assinado pedindo providências
para a implantação de grades proteção ao longo de quase 1000 metros da ponte
que liga Rondônia ao Amazonas. Não bastasse, abaixo da ponte, as margens do
rio, tem cacrolândias, tem festerê de garimpeiros. Uma verdadeira Sodoma.
Pulando fora
Nem
tinha assumido direito cadeira de senador no lugar do titular Marcos Rogério, o
empresário Samuel Pereira de Araújo, conhecido como o rei dos precatórios,
pulou de banda, deixando o PL de Jair Bolsonaro e Marcos Rogério para se filiar
no PSD. A mudança altera o quadro de senadores e comissões no Congresso e prestigia
a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas em Rondônia a mudança poderá
ter consequências. Fala-se que no cargo, Samuel estaria disposto a tomar goela
abaixo o PSD liderado pelo ex-senador Expedito Junior e ex-deputado Expedito Neto
em Rondônia. Como se sabe, lideranças sem cargos no Congresso são presas fáceis
para os predadores.
Os repasses
Por
causa de seguidos calotes da Assembleia Legislativa nas décadas passadas, o Instituto
de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia-IPERON estava ameaçado de ruir
e deixar milhares de aposentados e pensionistas na mão. Mas coube a própria Assembleia
Legislativa, com repasses no ano passado de R$ 62 milhões e neste ano de R$ 80
milhões, na gestão do presidente Alex Redano compensar as falhas dos ex-presidentes
anteriores e de seguidas gestões perdulárias daquele instituto. A reposição de recursos
deverá prosseguir nos próximos anos para a satisfação dos aposentados.
Via Direta
*** No novo secretariado do governador
Marcos Rocha foi confirmado o nome de Luís Paulo que já estava ocupando o cargo
da Secretaria da Agricultura *** Na
esfera municipal, no âmbito da administração do prefeito Hildon Chaves (União
Brasil) estão previstas algumas mudanças no primeiro escalão ainda neste início
do ano fruto, de alianças com sua base aliada e com o novo presidente da Câmara
de Vereadores de Porto Velho Marcio Pacele (PSB) ***A espera das primeiras
decisões do novo governo Lula, muitos negócios parados a espera de definições
do quadro econômico da administração que assumiu *** Enquanto isto as atenções se voltam para o carnaval que promete ser
animado em 2023 coma volta da Banda do Vai Quem Quer as ruas da capital
rondoniense.
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
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