Sexta-feira, 30 de dezembro de 2022 - 08h25
Por
um mecanismo psicológico de proteção, quando há problemas que não conseguem
resolver os homens se entregam a rituais de magia, delírios místico-religiosos,
culto a políticos “salvadores da Pátria” e apelo a ETs, anjos e santos para que
venham nos salvar, como se fossem bombeiros do Além que se pode chamar em casos
de doença, incêndio ou inundação.
A
Amazônia tem uma infinidade de relatos sobre OVNIs e extraterrestres. O mais
famoso é a Operação Prato, investigação que ocupou os militares na região de Colares
(Pará) em 1977. Com o mundo em crise e o Brasil em cacos, o episódio será
focado em breve pelo podcast “Eles Estão Aqui”, do Globoplay, ilustrado pelo
primoroso artista Will Cavalcante. A investigação resultou mais em dúvidas,
ainda persistentes, que soluções.
Aliás,
o caso foi ridicularizado como perda de tempo, mas é sensato quando se nota a
Nasa traçando planos para contatos com alienígenas e o líder russo Vladimir
Putin preocupado com os Anunnakis, seres do planeta Nibiru que teriam apressado
a evolução cruzando ETs e homo erectus para gerar o homo sapiens.
“Eles
Estão Aqui” causará reflexões. Uma pequena índia escapa de campo de
concentração e precisa escolher em quem confiar: ETs ou homens fardados? Por
certo a menina indígena escolherá dar a mão às instituições permanentes do país
que protegem a democracia brasileira dos ataques de farsantes, sereias e
golpistas.
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Baita chororô
Vai
rolar choro e ranger e dentes dos prefeitos rondonienses com a prévia do IBGE
para o Estado em 2022: para efeitos estatísticos para rateios do Fundo de
Participação de Municípios-FPM e outros tributos Rondônia contabiliza 1.616.379
almas, quase 100 mil habitantes a menos da estimativa de 2021. Cidades populosas
como Porto Velho não terão perdas significativas, mas pequenos municípios em
processo de despovoamento como nas regiões do Vale do Jamari, Zona da Mata e
Cone Sul rondoniense terão prejuízos na distribuição de recursos.
Migração interna
Rondônia
também foi alvo de uma acelerada migração interna nos últimos anos. Com isto
algumas regiões perderam contingentes populacionais e outras, como União Bandeirantes
(Distrito de Porto Velho) e a região de Nova Mamoré e Ponta do Abunã cresceram
muito. Rondônia também exportou migrantes para o Acre, Sul do Amazonas e Nortão
do Mato Grosso. Milhares de garimpeiros também se mandaram para terras
amazonenses, paraenses e Roraimenses poluindo rios e invadindo áreas indígenas,
não bastassem as destruições ambientais em Rondônia nas últimas décadas.
Novo vice
Com
a posse do vereador Marcio Pacele (PSB) na presidência da Câmara de Vereadores
de Porto Velho, a capital rondoniense terá um novo vice-prefeito, já que o vice
Mauricio Carvalho foi eleito deputado federal pelo União Brasil. Pacele, para
incrementar o legislativo municipal, anuncia reuniões populares nos bairros de
Porto Velho a partir deste ano e sessões itinerantes nos principais distritos,
sendo nos mais populosos União Bandeirantes, Extrema, Jacy-Paraná, Mutum
Paraná, Rio Pardo, Vista alegre do Abunã, Calama e São Carlos.
Mesa diretora
Com
o aval do governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) a nova mesa
diretora da Assembleia Legislativa que deve ser eleita e tomar posse em
fevereiro terá na presidência o deputado estadual Marcelo Cruz (Patriotas-Porto
Velho) e 1º vice-presidente Cirene Deiró (Patriotas-Cacoal). A chapa teria o
apoio de pelo menos 16 dos 24 votos, mas uma chapa alternativa poderá ser formada,
sob a liderança do ex-presidente Laerte Gomes (PSD-Ji-Paraná), que como se sabe
tem sido um excelente articulador naquela Casa de Leis. Fazer frente ao bloco
governista, no entanto, me parece muito difícil.
Uma inovação
É de
conhecimento geral a pratica das “rachadinhas”, aquela divisão do salário dos
funcionários que existe nos órgãos púbicos, municipais, estaduais e federais. Ocorre
nas listas dos funcionários indicados por políticos, em troca de apoio para
prefeitos, governadores e presidente. Rondônia estaria inovando na modalidade e
está praticando a “rachadinha da rachadinha”. Funciona assim: você é indicado
para um cargo por um político e daí você coloca outro cara no seu lugar e racha
o salário com seu apaniguado. Também existe a venda de cargos comissionados: o
cara-pálida leitor é indicado para tal cargo e vende a regalia para outro. Não
é uma beleza?
Via
Direta
*** Ainda nas apurações sobre as rachadinhas
das rachadinhas, também existem os presidentes dos diretórios municipais,
estaduais e federais indicando cargos e rachando salários *** Não bastasse
nepotismo, nepotismo cruzado (este envolve até gente graúda), fantasmarada
adoidada, tem mais esta mutreta rolando torcida brasileira *** Em Porto Velho, o prefeito Hildon Chaves (União Brasil) tem
acelerado os programas de regularização fundiária. Começou fraquejando na
modalidade, mas hoje o programa é um sucesso *** Se o ex-prefeito José
Guedes doou terrenos populares para fundar os bairros Tancredo e JK, Roberto Sobrinho
foi o mais atuante em regularização fundiária. Foram mais de 20 mil títulos
entregues a população, mas Chaves, que tem mais quatro anos de mandato pode
ultrapassar esta marca.
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