Segunda-feira, 11 de novembro de 2024 - 07h45
A COP 16 (Conferência das Partes da Biodiversidade), terminou
na Colômbia, dia 1º, de forma positiva. Os técnicos presentes optaram por
palmilhar o campo às vezes minado, mas sempre fértil, entre o desejável, a
imediata salvação do clima, e o possível, a fidelidade na aplicação das normas
e resoluções da ONU. Destaque-se o compromisso assumido pelas nações de
completar suas tarefas até a COP 30, a se realizar em novembro de 2025, em
Belém. É um ano de prazo para fazer a lição de casa.
O foco das preocupações foi a retomada da diversidade de
alimentos com vistas à ampliação da segurança alimentar. Segundo a Organização
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), apenas nove espécies de
plantas respondem por 66% da produção agrícola global. Já foram mais de seis
mil.
Basta olhar por alto os desastres ambientais e os prejuízos
que acarretaram para ver a necessidade de movimentos da sociedade como a campanha
Salve a Amazônia, lançada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens em
setembro. Não se trata de um “salve” de saudação, como na expressão contida no
Hino Nacional, mas de uma flexão impositiva do verbo salvar.
Hoje, no mundo, cerca de 700 milhões de pessoas passam
fome, mesmo havendo terra e tecnologia suficientes para abastecer amplamente e
com sobras o mercado consumidor. Antes de tudo, são pessoas que precisam ser
salvas.
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Punhal afiado
Como a eleição antecipada de presidente e demais cargos das
mesas diretoras das assembleias legislativas estão sendo contestadas pela PGR e
recentes decisões do Supremo, em Rondônia existem alguns deputados já conspirando
contra a eleição de Alex Redano a presidência da casa de leis, feita também
antecipadamente para próximo biênio. Os rebeldes querem derrubar a decisão da
eleição de Redano e promover nova escolha, com um outro presidente para a casa
de leis. Amigos do peito de Redano fazem parte da conspiração. O punhal da traição
está sendo afiado desde já. A conferir em fevereiro.
Mais conspirações
Rondônia se transformou na terra das conspirações. Não só a
derrubada da próxima mesa diretora do legislativo estadual está em pauta. Esta
história de prefeito sem mandato ocupar a presidência da Associação Rondoniense
de Municípios-AROM, como tem ocorrido, também é contestada pelos prefeitos
eleitos e com isto, Hildon Chaves, que deixa o cargo de prefeito em janeiro está
na mira de inconfidentes para ele deixar a função. Também naquele ninho de pilantras,
que se denomina Cincero, aquele consórcio regional de alcaides que sempre se
envolve em malfeitos, também se articula para que prefeito fora do caro seja
chutado da diretoria.
Tudo acertado
O que se vê é que tudo está acertado para a eleição do
próximo presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho pelo grupo dos 16
vereadores combinados pelo presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz recentemente
num encontro realizado no Poder Legislativo estadual. No primeiro biênio
Gideon, no segundo biênio o presidente será o pai de Marcelo Cruz, vereador
Valteir, muito bem votado no pleito de outubro. Tudo indica que o prefeito eleito
Leo Moraes (Podemos) terá maioria no Parlamento mirim, sem dificuldades para
aprovar seus projetos, como ocorre com o atual alcaide Hildon Chaves, pois
quase todo mundo virou a casaca!.
Luta pela liderança
O relevante cargo de líder do prefeito da capital no Legislativo
está sendo disputado a unhadas entre os vereadores Everaldo Fogaça (PSD) e
Breno Mendes (Avante). O bom senso indica para a escolha de Fogaça, com mais
experiência nos trâmites do legislativo, além disto Breno, foi um dos menos
votados além de ser um cabaço para a intermediação política entre o Legislativo
e o Executivo. Os entendimentos seguem e quem estiver melhor articulado perante
os edis leva a parada.
Arrecadação
O município de Porto Velho, conforme o relator do orçamento
atual, vereador Marcelo Reis, sofreu perdas de arrecadação neste ano e o pagamento
do funcionalismo levará a parte do leão dos recursos, sobrando pouca coisa para
investimentos. Um dos maiores problemas é o calote no IPTU na capital. Se todo
mundo pagasse direitinho o tributo haveria mais dinheiro para obras, mas o
calote tem sido recorrente.Com isto para enfrentar, o prefeito eleito Leo Moraes
terá que se aproximar mais do governador Marcos Rocha e correr com o pires na
mão junto com a bancada federal para buscar recursos de emendas parlamentares.
Bolsonarismo festeja
O bolsonarismo local está comemorando até agora a vitória
do irascível Donald Trump a presidência estadunidense e acreditam que está
situação aponta uma tendência, um claro indicio de que o ex-presidente Jair
Bolsonaro, no Brasil, volta com força em 2026. Acreditam nos esforços do
Congresso para o perdão do Messias e a plena condição de elegibilidade do líder
conservador na próxima eleição presidencial, com uma nova onda conservadora no
País. Em Rondônia, os nomes mais próximos de Bolsonaro são os senadores Marcos
Rogério e Jaime Bagatolli e a ex-deputada federal Mariana Carvalho, amiguinha
dos irmãos Bolsonaro, além dogovernador Marcos Rocha.
Via Direta
*** Recebi denúncias de
que contribuintes esperam processos de revisão de IPTU por mais de um ano. O
que estará acontecendo? Será que os servidores estão esperando o tradicional
“cafezinho”? Os procuradores são mesmo marcha lenta? *** É mais um enguiço
para a futura administração do prefeito eleito Leo Moraes (Podemos) resolver *** O Dnitt capricha na dragagem do Rio Madeira
e já garante os canais navegáveis até Manicoré no Amazonas. Logo, logo, estaremos
dentro da normalidade ***Antes ameaçado e perder dois vereadores, o Avante
comemora recente decisão na justiça que garante a permanência entre os edis da
nova legislatura de Breno Mendes e Paroquinha.
O atraso no anuncio do corpo de secretários do prefeito eleito Leo Moraes
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