Terça-feira, 22 de junho de 2021 - 08h39
A
volta dos militares aos serviços que deveriam ser desenvolvidos por
instituições especializadas dá margem a muitas especulações. As suposições
começam por uma questão pertinente: os militares voltam porque não completaram
o trabalho ou é a volta dos que não foram, já que as forças militares possuem
presença estratégica onipresente na região?
Outras
perguntas perturbadoras surgem: as instituições especializadas se desvirtuaram,
o crime venceu ou o Estado mínimo não basta? Enquanto respostas para essas
questões não chegam, uma nova GLO na Amazônia põe as Forças diante de uma prova
de fogo, pois antes que a boiada do descontrole passasse, a prevaricação e a
corrupção já faziam festa.
Além
dos múltiplos desafios ambientais, com uma infinidade de itens da
biodiversidade sob ataque, há os desafios sociais, como a saúde e os dramas das
comunidades indígenas. Agora também assume relevo a Esfinge tecnológica: os
obstáculos que atrasam e põem em risco a conectividade na região.
É no
mínimo ingenuidade supor que a presença militar na floresta por si só vai
destravar o programa Amazônia Conectada, que precisa de uma rede subfluvial de
fibra ótica. Que os cientistas e especialistas entrem em campo de imediato para
vencer mais esta prova de fogo. O Brasil não é para amadores e a Amazônia não
suporta mais gambiarras.
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Salvando nanicos
Para
salvar os partidos nanicos e as chamadas siglas de aluguel, ameaçadas de sumir caso
recebam votação escassa na eleição 2022, já tramita em regime de urgência no Congresso
Nacional o projeto de lei 2522/15 permitindo que 2 ou mais partidos se reúnam
em federação e após registro no Tribunal Superior Eleitoral-TSE atuem como se
fosse uma agremiação única. Tudo o que se fez até agora para dar sumiço nas dezenas
de legendas de aluguel criadas nas últimas décadas – são mais de 50 – está indo
para o ralo. É coisa de louco!
Os retrocessos
Temos
muitos retrocessos neste País. Seja na Lava Jato, onde todos os malfeitores estão
sendo inocentados e soltos, na saúde pública que afundou de fez com a pandemia
do coronavirus, ou na legislação eleitoral que tinha sido aperfeiçoada para
coibir a multiplicação de siglas de aluguel, mais numerosas que aquelas falsas igrejas
evangélicas criadas por políticos charlatães para ludibriar a população. Se depender
do Congresso, que está afrouxando a fidelidade partidária e as exigências
relacionadas as improbidades, a coisa só vai degringolar.
Votados e enrolados
Por
falar em improbidades, veja uma lista de campeões de votos nas eleições a Assembleia
Legislativa de Rondônia que acabaram se enrolando com justiça: Marcos Donadon
(Vilhena), Valter Araújo (Porto Velho), Zequinha Araújo (Porto Velho), Natanael
Silva (Ariquemes), Carlão de Oliveira (Alta Floresta), e mais recentemente
Lebrão (São Francisco). Alguns já foram presidentes da Casa de Leis em
legislaturas anteriores e já quitaram - ou ainda estão quitando suas culpas em
cartório com a justiça.
A polarização
Num
momento tão crucial para a busca de soluções para a pandemia, a classe política
brasileira se engalfinha em polarizações e antecipa a corrida presidencial de
2022 com manifestações a favor ou contra o atual presidente Jair Bolsonaro. Infelizmente
esta polarização raivosa só traz beligerâncias e atrasos na vida brasileira.
Pouco se avança no Plano Nacional de Imunização, no combate a fome, no abastecimento
de água tratada, na extinção dos lixões. Os políticos já respiram as eleições
de 2022, deixando temas importantes, como a reforma administrativa, de lado.
Aliança mantida
Ainda
não se sabe em que termos, a aliança PSDB de Hildon Chaves e Mariana Carvalho,
os Democratas de Marcos Rogério e o PSD de Expedito Junior foi mantida. Por
enquanto, não havendo alterações na coalizão no decorrer das convenções partidárias,
a chapa desta coalisão vai de Marcos Rogério (DEM) ao governo do estado,
Mariana Carvalho ou Hildon Chaves a vice-governador e Expedito Junior ao
Senado. A composição une lideranças de Ji-Paraná, Porto Velho e Rolim de Moura,
numa poderosa união de enfrentamento ao governador Marcos Rocha e ao ex-governador
Ivo Cassol, este considerado o favorito na temporada.
Via
Direta
*** As grandes redes de supermercados e
congêneres estão ampliando o número de lojas na capital rondoniense, caso do
Grupo Araújo, do Acre***
A Havan pertencente a um grupo catarinense
edifica sua segunda unidade em Porto Velho e a rede de farmácias Santo Remédio,
de Manaus, eleva sua participação no mercado local por aqui, depois da
aquisição da rede rondoniense Farmabem ***A
boa notícia é que com tudo isto está se gerando mais empregos e renda em
território rondoniense *** Foram denunciados marajás na Caerd e na prefeitura
da capital mas de concreto até agora foi feito para afastar os espertalhões *** Por falar no assunto, durante várias
legislaturas a Assembleia Legislativa e
o Governo do Estado foram verdadeiros ninho de fantasmas e marajás. Tinha gente
recebendo daqui e morando no exterior.
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