Sexta-feira, 11 de março de 2022 - 08h13
Um
conflito não surge do nada e é preciso conhecer suas origens para prever os desdobramentos.
A Guerra da Ucrânia, a rigor, vem de tempos ainda anteriores à transformação de
Kiev em capital da Rússia pelo príncipe Oleg, quando a Era Cristã nem tinha mil
anos. A imigração ucraniana ao Brasil se deu para fugir de guerras. Só a crise
atual se desdobra desde pelo menos 2014, quando se imaginou que o assunto
estava encerrado.
Muitos
temem que a independência de regiões da Ucrânia (Crimeia, Donetsk e Luhansk)
anime povos amazônicos a criar suas nações com território arbitrado pela ONU.
Pior, que o crime organizado junte seus braços diversos, como o desmatamento, o
narcotráfico e a mineração ilegais, e acumule ganho de capital tão imenso que o
torne rival do Estado brasileiro quando este vencer a prevaricação e empreender
combate aos criminosos.
Também
neste caso não será o início de uma guerra, pois desde que Orellana percorreu a
região, em 1542, há relatos de conflitos. Depois disso foram séculos de guerras
rápidas e massacres intermitentes. Aliás, o Estado brasileiro se formou nesse
processo de lutas. Sem esse espírito combativo, os limites do Tratado de
Tordesilhas iriam prevalecer e o Brasil não teria hoje a floresta que será sua
salvação na guerra contra a miséria e o atraso. Para o mundo, ainda, a
expectativa de um clima amigável, sem o risco de haver paz por extinção da
humanidade.
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O efeito Cassol
Sem
a presença do ex-governador Ivo Cassol (PP) na eleição ao governo do estado, o
pleito rondoniense ficou sem “pelés” animando todo mundo a entrar nas paradas.
Do governador Marcos Rocha (União Brasil) que se livra de um adversário
incomodo e um predador de garras afiadas, ao ex-governador Confúcio Moura (MDB)
que vê agora uma baita oportunidade para retornar ao CPA rondoniense. O clã Cassol
agora se volta a candidatura da deputada federal Jaqueline Cassol (PP) ao
Senado e provavelmente a postulação do deputado federal Leo Moraes (Podemos) ao
governo estadual.
As conversações
O
ex-governador Confúcio Moura (MDB) segue as conversações com o deputado federal
Leo Moraes (Podemos) para a formação de uma grande coalizão para enfrentar a poderosa
esquadra do govenador Marcos Rocha (União Brasil) que toca seu projeto de
reeleição com muitos recursos e cooptação de políticos importantes, que se sabe
não viram a casaca de graça, já que a política se transformou num balcão de
negócios. A conta inicial que se faz é seguinte, entre Confúcio e Leo sai um
candidato ao governo. Quem ficar de fora da peleja ao CPA apoia o outro.
Natan fora
O
quadro de candidaturas a Câmara dos Deputados no Cone Sul rondoniense ficou
menos congestionado com o ex-deputado federal Natan Donadon (MDB) vetado pela
confirmação da lei dosfichas sujas juntamente com o ex-governador Ivo Cassol.
Com isto aumentam as chances de Evandro Padovani (União Brasil) galgar uma cadeira
neste campo de disputa já que o clã Donadon racharia o eleitorado em Vilhena,
Colorado e Cerejeiras. No Vale do Jamari, o ex-senador Ernandes Amorim ainda não
se decidiu pela disputa de uma cadeira a deputado federal, mas pode anunciar as
instâncias partidárias na próxima semana.
Bancada expressiva
Com a adesão do deputado
estadual Lazinho da Fetagro, oriundo dos quadros do PT, o PSB soma agora uma
representação com três parlamentares, uma das maiores bancadas no Poder Legislativo
estadual de Rondônia. Por falar em PSB, o professor universitário Vinicius
Miguel namora o partido para disputar o governo de Rondônia, mas tudo vai
depender dos Nazifs que tem o controle da agremiação e ainda não definiu com
quem vai fechar para a disputa ao CPA. No plano nacional, o PSB está com Lula
indicando Geraldo Alckmin para vice, mas está fora da federação com o PT, PV e
PC do B.
As mudanças
Nas movimentações dos
deputados estaduais se tem como certa a mudança de Luizinho Goebel, (PV-Vilhena)
para um novo partido da base do governador Marcos Rocha. O combativo
parlamentar deve apoiar para a Câmara dos Deputados o atual secretário da Agricultura
Evandro Padovani que é seu sogro, e aí tudo ficaria em família. E o troca-troca partidário deve se acelerar
na próxima semana com muitos eventos programados entre os deputados estaduais e
federais. Os políticos buscam acomodações mais confortáveis seus projetos de
reeleição.
Via Direta
*** E a maldição sobre os favoritos,
como num filme de terror voltou a assombrar Rondônia. Mas uma vez um favorito
tombou, desta vez, Ivo Cassol vítima do sortilégio, penalizado pela confirmação
dos efeitos da lei das fichas sujas *** Quem será próximo favorito a tubular
gloriosamente em Rondônia? *** Com a
escassez de candidatos e em vista de tantas desistências já ocorridas, o governador
Marcos Rocha passa a ser o novo favorito, e, portanto, pode ser vítima também
da maldição que já tirou tantos nomes
tops fora do páreo em Rondônia nesta temporada *** Vem aí mais uma Pascoa Solidaria
promovida pelo prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB), recentemente convertido
ao bolsonarismo via Marcos Rocha. A
distribuição de ovos será feita através de recursos do seu próprio salário e
com doações do comercio local.
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