Sexta-feira, 31 de março de 2023 - 08h30
Uma
das mais narradas lendas religiosas é a da conversão de Saulo, soldado romano
encarregado de reprimir os cristãos que foi repentinamente iluminado e veio se
tornar o apóstolo São Paulo. No caso da Amazônia, conversões igualmente
meritórias ocorrem diariamente. Gente da floresta empregada em ações
ambientalmente destrutivas, ao receber informações sobre como ganhar mais
evitando piorar o clima e safando-se de processos criminais, passam a servir a
um novo senhor: a sustentabilidade.
É o
caso de produtores rurais do Norte paraense que exploravam a cana-de-açúcar e derrubavam
árvores para vender madeira. Eles deixaram de desmatar, passando a preservar a
floresta, mas sem deixar de vender seus produtos, como taperebá, açaí e capitiú,
com a vantagem de multiplicar sua renda e passarem para o time do Bem.
Na
trilha ambiental e empresarialmente responsável da fórmula ESG (governança
ambiental, social e corporativa), essa interessante conversão é um milagre
proporcionado por um projeto da Natura, parte da estratégia da empresa de
assegurar a produção de insumos para a industrialização de perfumes e
cosméticos. Consta que Paulo foi decapitado por asseclas do imperador Nero, mas
os convertidos às práticas legal, social e ambientalmente responsáveis na
Amazônia terão um destino melhor e com absoluta certeza mais rico.
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Pela conciliação
O
novo presidente estadual do PL, senador Jaime “Putin” Bagatolli (Vilhena), que
tomou goela abaixo o partido do grupo ligado ao senador Marcos “Ucrânia”
Rogério (Ji-Paraná) com apoio do diretório nacional, busca agora se conciliar
com aqueles que foram chutados do comando da sigla. Fala do seu reconhecimento
a Marcos Rogério e seu grupo, da importância dele a legenda em Rondônia, etc.,
etc. Ora, a grande verdade é que Rogério e cia ficaram sem espaço no PL e para
se garantir em eleições futuras vão precisar tomar outro rumo. O novo comando
já tem chapa pronta para 2026: Bagatolli ao governo, Silvia Cristina ao Senado.
Alianças em formação
Inicialmente
existem dois grandes grupos políticos estão em formação para a sucessão do governador
Marcos Rocha em 2026, e ambos são bolsonaristas. Grupo 1- Prefeito Hildon
Chaves ao governo estadual e governador Marcos Rocha, ao Senado. Grupo 2- Jaime
Bagatolli a governador e Silvia Cristina ao Senado, Com certeza outras chapas
vão se formar e o próprio PT vai procurar sua turma para buscar uma candidatura
em aliança mais viável. No PSD, o prefeito de Cacoal Adailton Fúria já tem
manifestado interesse de entrar na peleja pelo Palácio Rio Madeira.
Pendência demora
A
Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Rondônia identificou uma baita
pendencia para o início das obras do Hospital HEURO, o Hospital de Emergência
de Rondônia, na Zona Leste de Porto Velho. Algo que já se sabia desde a
campanha eleitoral quando o senador Marcos Rogério revelou que a coisa (as
obras) estava enrolada e tão cedo não seria m iniciadas. Pois a coisa segue
embaçada, pois falta licença para o alvará de construção naquela área. Será que
o terreno ainda não foi regularizado, depois de tanto tempo? E coisa de louco!
Vamos lembrar!
Que
os aldeões portovelhenses lembrem na eleição de 2024, que políticos malignos se
uniram em 2023, como se fazia na idade média com seus súditos os duques,
condes, e demais nobres, para saquear os depósitos de cereais do povo humilde e
com fome. Que no ano de 2023 DC, os vereadores de Porto Velho aprovaram sem
ler, na antevéspera de Natal, um projeto de lei, reajustando em até 2 mil por cento
os valores do IPTU de um povo sofrido e endividado, se preocupando mais em
receber emendas parlamentares de R$ 1,2 milhão e incontáveis nomeações de
cargos públicos para familiares e apaniguados como recompensa. Que sejam
punidos nas urnas!
Nova onda?
Na
recepção ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de volta dos Estados Unidos depois de
três meses de férias, os dirigentes do PL externaram a convicção de uma nova
onda bolsonarista nas eleições municipais do ano que vem. Com tanto otimismo,
os dirigentes estimam que o partido do ex-presidente e mais as legendas aliadas
farão 60 por cento dos prefeitos brasileiros no pleito do ano que vem,
pavimentando a candidatura de Bolsonaro a sucessão de Lula m 2026. Em Rondônia
existe a mesma convicção, que que bolsonarismo deverá reinar mais alguns anos,
se esquecendo que existem grandes rachas na legenda tanto no âmbito estadual,
como no plano nacional.
Via Direta
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sucedida, a Confederação Nacional de Municípios comemorou o sucesso do evento *** Na capital federal,
os alcaides brasileiros aproveitaram para cobrar recursos de emendas
parlamentes de deputados federais e senadores visando obras de infraestrutura *** De um lado o IBGE registra a pujança econômica
rondoniense, de outro a migração enorme nos últimos anos para outros estados ***
Porto Velho perdeu 60 mil habitantes e ainda tem muitos estabelecimentos comerciais
fechados e dezenas deles encalhados para alugar *** No estado foram 100 mil rondonienses a buscar novos domicílios, seja pela imigração ao exterior, ou para
estados vizinhos, como MT, AM, AC ou mesmo retornando aos estados do sul.
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