Quarta-feira, 26 de agosto de 2020 - 08h29
Há
sinais positivos indicando que o Fórum Mundial Amazônia+21, a se realizar de 4
a 6 de novembro, poderá ser um marco na história da região e também um
componente decisivo na refundação da economia brasileira, que no momento está
nas cordas. É ilusão considerar que basta tirar as máscaras e abrir tudo que a
economia vai bombar rumo ao melhor dos mundos.
A
economia já estava mal das pernas antes da pandemia, a infraestrutura requer
muito capital e um trabalho hercúleo será necessário para socorrer os
desvalidos. Iniciar uma nova era, em que os invisíveis não fiquem mais à míngua
e os escassos recursos disponíveis sejam aplicados com mais qualidade serão
exigências da chamada “nova normalidade”.
Os
sinais de que o Fórum Mundial será um sucesso estão nos eventos preparatórios.
Deles já se pode extrair a clara noção de que não existe antagonismo entre
preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico. O problema está nas
concepções negativas que tentam confundir e dividir.
As
mais de cem instituições nacionais e internacionais que participam desde já do
Fórum, incluindo empresários, cientistas, autoridades públicas e investidores, já
dão a entender que sem cuidados ambientais não haverá o melhor desenvolvimento.
Neste caso, descuido e prejuízo são sinônimos. O Brasil certamente sairá melhor
desse evento.
...........................................................................
Motes de campanha
Aos
poucos os candidatos a prefeitura de Porto Velho vão definindo seus motes de
campanha. Fabricio Jurado (Democratas) caprichou: escolheu a regularização
fundiária urbana, um tema que alavancou a reeleição do ex-prefeito Roberto Sobrinho
(PT) na década passada. São mais de 100 mil propriedades a espera de titulação
na capital rondoniense, inclusive em bairros tradicionais ainda existem dificuldades
para escrituração.
Novo cenário
Ao
meio da indefinição do seu projeto político, o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves (PSDB) tem retomado seu prestígio e caso decida disputar a reeleição
será realmente páreo duro para a oposição. Constatei nas fuçadas de final e
semana, num giro pela Zona Leste, o quanto o alcaide tucano cresceu, mesmo durante
a pandemia, por conta de várias frentes de obras. Cito duas importantes: a
pavimentação da Av. Rio de Janeiro, ligando bairros da Zona Leste ao Orgulho do
Madeira e a Raimundo Cantuária até o setor chacareiro.
Jogo de cena?
Contrariando
os prognósticos por conta da sua trajetória em Porto Velho, sempre projetando vices,
o MDB lançou a candidatura do ex-secretário da Saúde Willians Pimentel e na
falta de algum partido querendo composição para vice, poderá sair com chapa
puro sangue. Pessoalmente não acredito que o partido leve adiante Pimentel como
seu candidato já que nos bastidores algumas lideranças têm oferecido seu
pescoço aos candidatos de ponta para compor chapa como vice.
O Novo MDB
O
novo MDB anunciado pelo presidente nacional do partido, Baleia Rossi – o vice nacional
é Confúcio Moura – seria averso as coisas do passado – rapinagens,
envolvimento na Lava Jato, toma lá dá cá, etc, etc. No entanto, apesar de assegurar
mais independência do Palácio do Planalto depois das eras Lula, Dilma e Temer,
o partido segue sua mesma história de adesismo já entrando na base do presidente
Bolsonaro. Conta até com uma raposa emedebista como mentor de Bolsonaro, o
ex-presidente Michel - Fora Temer!
As queimadas
Dos
cinco municípios que mais desmataram na Amazônia nos últimos anos e que agora assumem
a liderança no quesito das queimadas, dois deles tem o DNA rondoniense. Tanto
Colniza situado no nortão do Mato Grosso, como Apuí no Sul do Amazonas foram
colonizados por migrantes rondonienses (de origem sulista) que investiram na
formação de fazendas de gado e no plantio da soja. Deixaram Rondônia ainda na
década de 90 quando nosso estado era o grande campeão de desmatamento na região
Norte.
Via Direta
*** Até agora não se sabe se o Partido Verde
lançará o ex-deputado estadual Hermínio Coelho ou o empresário Jayme Gazola
como candidato a prefeito em Porto Velho *** Em Ji-Paraná o prefeito Marcito
Pinto (PDT) deu o pontapé inicial para sua campanha a reeleição *** Com um grande trabalho, executando
várias frentes de serviços Marcito larga forte, com as paliçadas reforçadas na
campanha 2020. Os pedetistas estão otimistas *** Sem segundo turno na sua
cidade, a prefeita Glaucioni Nery (MDB) vai a reeleição como franca favorita em
Cacoal. E o divisionismo da oposição ajuda ***
Em Vilhena, o clã Donadon é o grande antagonista ao projeto de reeleição do
prefeito Eduardo Japonês *** Em 15 de novembro, uma grande revanche é
esperada em Vilhena.
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
O Brasil realO maior erro da polarização lulistas x bolsonaristas é a ilusão de que os primeiros são “esquerda” e os últimos sejam a “direita”. Ela
Tudo mudaAs pesquisas de opinião sobre o desempenho dos governos, ao ser divulgadas, raramente são expostas em detalhes. Não fazem distinção entre a
Às clarasA existência de três instâncias de governos – federal, estadual e municipal – deveria garantir a felicidade das populações desde o mais rem
A disputa pelas cadeiras a Câmara dos Deputados em Rondônia vai ficar bem congestionada em 2026
Diálogos Amazônicos É natural que se espere muito da nova edição dos Diálogos Amazônicos, webinar da Fundação Getúlio Vargas por sua Escola de Econ