Terça-feira, 8 de junho de 2021 - 08h28
Um
dos assuntos mais importantes do planeta, a Amazônia saiu do topo quando a
variante indiana preencheu as preocupações mundiais, superando o trauma da cepa
denunciada anteriormente na floresta sul-americana. Com a vacinação se
ampliando pelo mundo, embora lenta demais no Brasil, contrariando seu passado
de recordes anteriores em imunização, o desafio do clima assumiu o topo das
preocupações.
Na
região, as enchentes além da conta chamam à reflexão sobre a necessidade de
medidas preventivas. Os sinais do céu indicam que as enchentes deixarão de ser
fenômenos esporádicos, bianuais ou distantes entre ocorrências, para ser o novo
normal depois que a marca dos 30 metros for ultrapassada.
Há
pouco, um influente “profeta” do clima, o norte-americano Al Gore, próximo do
presidente Joe Biden, alertou o Brasil para as consequências do desequilíbrio hídrico,
que sem um freio, controle ou compensações tende a afetar de formas
imprevisíveis a produção agropecuária. Causou assombro a temperatura acima de
41ºC que matou 50 mil aves em uma granja de Bastos (SP).
Mesmo
quem não se sensibiliza com a tese de que é preciso parar a devastação em áreas
indígenas porque 80% da biodiversidade está ali, começa a sentir que as
enchentes mais frequentes no Norte e as secas mais extensas no Sul e são sinais
do céu em busca de limites.
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Um apelo
O
Secretário de Estado da Saúde Fernando Máximo voltou a formular apelo aos
prefeitos e secretários municipais de saúde para entrarem em campo para
acelerar o Plano Nacional de Imunização em Rondônia. Como se sabe. Tantos
prefeitos e secretários nos finais de semana e nos feriados somem do mapa, vão
veranear, abandonando o programa de vacinação em seus municípios. Com isto
acontecendo a vacinação é muito lenta nosso estado que acabou na lanterninha no ranking de
vacinados no País. É coisa de louco!
Deslanchando
A
regularização fundiária que começou lenta na primeira administração do prefeito
Hildon Chaves (PSDB) e aos poucos foi se firmando deslanchou de vez. Seja na sede,
em Porto Velho, ou nos principais distritos a titulação das propriedades foi intensificada.
Problemas de décadas, como dos bairros da “figura A”, aqueles situados as
margens do Rio Madeira já estão encaminhados. O alcaide tucano vai se firmando
como um baita administrador em condições de entrar na disputa ao governo do
estado no ano que vem com expressivos índices de aprovação.
Dias infernais
Já
vivemos dias infernais com o calor típico do verão rondoniense. Mas o que preocupa
nesta temporada são as consequências do elevado índice de desmatamento na região
que, com certeza vai redundar em poucos dias em fogaréu intenso com grossas
camadas de fumaça sobre os céus rondonienses. Para piorar as coisas a fumaceira
do Acre, da Bolívia, dos vizinhos Mato Grosso e do sul do Amazonas também se
juntam por aqui. É o cenário do inferno de Dante e com tantas doenças respiratórias
agravando-se também a peste da covid.
Porto Cristo
Na
capital, cerca de 3 mil famílias são objeto de expulsão de suas propriedades
nos bairros Porto Cristo e Renascer, fruto de invasões que já se vão há quase
10 anos. Estão sendo desalojadas e não sabem para onde ir, depois que o
processo de desocupação foi decretado pelo Tribunal de Justiça. Os bairros ficam
na Zona Leste, circundados pela Vila Mariana, São Francisco e Marcos Freire,
uma das regiões mais populosas da capital. Em busca de uma solução a Câmara de
Vereadores de Porto Velho começa a discutir este drama. Sustar a desocupação é
preciso.
A mobilização
Nem
a confirmação das condenações e a consequente inelegibilidade para os próximos
anos desmobilizaram as forças cassolistas para as eleições do ano que vem. O
ex-governador Ivo Cassol tem a expectativa de reverter esta situação no supremo
e por isto sua equipe jurídica trabalha de um lado e a de marketing de outro,
já efetuando as primeiras pesquisas estudando as ações que serão desencadeadas
a partir do final de 2021. Se nada mudar, ele tem a opção ainda de disputar o
CPA sub-judice, mas é uma baita fria, mesmo para um favorito como ele.
Via Direta
*** É inexplicável como um estado tão
bolsonarista – falo da classe política engajada nas bandeiras do presidente
–Rondônia seja tão desprestigiada em comparação com os estados vizinhos *** Até no rateio da distribuição das vacinas levamos
cano do Ministério da Saúde cujo ministro esteve em Rondônia na semana passada
de mãos abanando e não explicou os disparates que aconteceram *** Agrava-se a crise hídrica nos estados
do Paraná e Rio Grande do Sul com grandes prejuízos as lavouras e criações ***
Trata-se de dois estados que estavam absorvendo operários desempregados de
Rondônia nos seus frigoríficos. Centenas deles se transferiram para o sul nos
últimos dois anos.
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