Segunda-feira, 7 de junho de 2021 - 11h44
Um dos assuntos mais importantes do planeta,
a Amazônia saiu do topo quando a variante indiana preencheu as preocupações
mundiais, superando o trauma da cepa denunciada anteriormente na floresta
sul-americana. Com a vacinação se ampliando pelo mundo, embora lenta demais no
Brasil, contrariando seu passado de recordes anteriores em imunização, o
desafio do clima assumiu o topo das preocupações.
Na região, as enchentes além da conta chamam
à reflexão sobre a necessidade de medidas preventivas. Os sinais do céu indicam
que as enchentes deixarão de ser fenômenos esporádicos, bianuais ou distantes
entre ocorrências, para ser o novo normal depois que a marca dos 30 metros for
ultrapassada.
Há pouco, um influente “profeta” do clima, o
norte-americano Al Gore, próximo do presidente Joe Biden, alertou o Brasil para
as consequências do desequilíbrio hídrico, que sem um freio, controle ou
compensações tende a afetar de formas imprevisíveis a produção agropecuária. Causou
assombro a temperatura acima de 41ºC que matou 50 mil aves em uma granja de
Bastos (SP).
Mesmo quem não se sensibiliza com a tese de
que é preciso parar a devastação em áreas indígenas porque 80% da
biodiversidade está ali, começa a sentir que as enchentes mais frequentes no
Norte e as secas mais extensas no Sul e são sinais do céu em busca de limites.
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Um
apelo
O Secretário de Estado da Saúde Fernando
Máximo voltou a formular apelo aos prefeitos e secretários municipais de saúde
para entrarem em campo para acelerar o Plano Nacional de Imunização em
Rondônia. Como se sabe. Tantos prefeitos e secretários nos finais de semana e
nos feriados somem do mapa, vão veranear, abandonando o programa de vacinação
em seus municípios. Com isto acontecendo a vacinação é muito lenta nosso estado
que acabou na lanterninha no ranking de
vacinados no País. É coisa de louco!
Deslanchando
A regularização fundiária que começou lenta
na primeira administração do prefeito Hildon Chaves (PSDB) e aos poucos foi se
firmando deslanchou de vez. Seja na sede, em Porto Velho, ou nos principais distritos
a titulação das propriedades foi intensificada. Problemas de décadas, como dos
bairros da “figura A”, aqueles situados as margens do Rio Madeira já estão
encaminhados. O alcaide tucano vai se firmando como um baita administrador em
condições de entrar na disputa ao governo do estado no ano que vem com expressivos
índices de aprovação.
Dias
infernais
Já vivemos dias infernais com o calor típico
do verão rondoniense. Mas o que preocupa nesta temporada são as consequências do
elevado índice de desmatamento na região que, com certeza vai redundar em
poucos dias em fogaréu intenso com grossas camadas de fumaça sobre os céus
rondonienses. Para piorar as coisas a fumaceira do Acre, da Bolívia, dos
vizinhos Mato Grosso e do sul do Amazonas também se juntam por aqui. É o cenário
do inferno de Dante e com tantas doenças respiratórias agravando-se também a peste
da covid.
Porto Cristo
Na capital, cerca de 3 mil famílias são
objeto de expulsão de suas propriedades nos bairros Porto Cristo e Renascer,
fruto de invasões que já se vão há quase 10 anos. Estão sendo desalojadas e não
sabem para onde ir, depois que o processo de desocupação foi decretado pelo
Tribunal de Justiça. Os bairros ficam na Zona Leste, circundados pela Vila Mariana,
São Francisco e Marcos Freire, uma das regiões mais populosas da capital. Em
busca de uma solução a Câmara de Vereadores de Porto Velho começa a discutir este
drama. Sustar a desocupação é preciso.
A
mobilização
Nem a confirmação das condenações e a
consequente inelegibilidade para os próximos anos desmobilizaram as forças
cassolistas para as eleições do ano que vem. O ex-governador Ivo Cassol tem a
expectativa de reverter esta situação no supremo e por isto sua equipe jurídica
trabalha de um lado e a de marketing de outro, já efetuando as primeiras
pesquisas estudando as ações que serão desencadeadas a partir do final de 2021.
Se nada mudar, ele tem a opção ainda de disputar o CPA sub-judice, mas é uma
baita fria, mesmo para um favorito como ele.
Via
Direta
*** É
inexplicável como um estado tão bolsonarista – falo da classe política engajada
nas bandeiras do presidente –Rondônia seja tão desprestigiada em comparação com
os estados vizinhos *** Até
no rateio da distribuição das vacinas levamos cano do Ministério da Saúde
cujo ministro esteve em Rondônia na semana passada de mãos abanando e não
explicou os disparates que aconteceram ***
Agrava-se a crise hídrica nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul com grandes
prejuízos as lavouras e criações *** Trata-se de dois estados que estavam
absorvendo operários desempregados de Rondônia nos seus frigoríficos. Centenas
deles se transferiram para o sul nos últimos dois anos.
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