Sexta-feira, 22 de outubro de 2021 - 10h31
Ter
o ar à volta e não poder respirar é uma situação que alcança mais brasileiros a
cada ano, exigindo muito do SUS. Respirando sempre, desde o nascimento, o
pânico de sentir que os pulmões não conseguem bombear o ar já foi sentido por quem
sofreu deficiências pulmonares graves com fumaceiras descontroladas e o ataque
da Covid.
Os
amazônidas nunca ficaram sem água, embora nem sempre saudável em áreas nas
quais a contaminação afeta a potabilidade. A situação de faltar água já é sentida
em concentrações urbanas nas quais o saneamento é deficiente, mas ainda é
distante para uma região que possui 12% das reservas do planeta, embora apenas
0,5% do total seja de água doce utilizável.
Quem
vive com tanta água não compreende que 3,6 bilhões de pessoas já ficaram sem
acesso suficiente a ela por pelo menos um mês, segundo a Organização
Meteorológica Mundial. No futuro, mais de 5 bilhões de pessoas serão afetadas
porque o armazenamento de água no solo diminui um centímetro por ano.
Maria
Antonieta, diante da fome do povo, disse antes de ser decapitada que na falta
de pão os pobres podiam comer brioches. Na falta de água, os reis do nosso
tempo poderão aconselhar o povo sedento a comprá-la engarrafada a preços
inflacionados, mas os pobres não a terão nem mesmo encanada. A segurança
hídrica, desde já, não pode ser ignorada.
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Plano de turismo
Finalmente
o município de Porto Velho tem um plano de turismo. Em parceria com o Sebrae, o
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves anunciou a coisa com pompa e
circunstância. Mas o plano tem alguns entraves, obstáculos que precisam serem
vencidos pela atual administração. O primeiro deles é a rodoviária que é um cartão
postal às avessas da capital rondoniense, algo sem solução até agora. A
restauração do complexo da Estrada Madeira Mamoré ainda está longe de ser
inaugurada. O porto do Cai N’Água, onde funciona o terminal fluvial com embarques
e desembarques de passageiros se tornou uma grande cracolândia.
Peleja ao Senado
O
MDB lança uma candidatura ao Senado nas eleições do ano que vem, já que existe
apenas um cargo em disputa, e até agora é o ex-senador Valdir Raupp que tem a preferência
da legenda. Os entendimentos estão seguindo para a pacificação do partido e
Raupp já participando das reuniões, o que indica o início de um acordo com o atual
cacique Confúcio Moura. No entanto, se Raupp desistir da carreira – ele está
prospectando suas chances pelo interior do estado – o ex-ministro Amir Lando
estará pronto para assumir a postulação pela legenda.
Terceira via
Como
o União Brasil virou um forte reduto bolsonarista, o presidente do Senado
Rodrigo Pacheco (DEM) está deixando a sigla que juntou no mesmo balaio com o
PSL, para ingressar no PSD do raposão Gilberto Kassab já visando uma candidatura
presidencial. No União Brasil não teria segurança para se tornar uma terceira
via na briga pela presidência da República, cujo pleito tem sido polarizado pelo
atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Pacheco
já está costurando uma frente suprapartidária de direita para desembarcar no ano
que vem no Palácio do Planalto.
Dentro do jogo
Não
está morto quem peleia já diziam os gaúchos tradicionalistas do Rio Grande
amado. O senador Marcos Rogério, mesmo com a confirmação do diretório nacional
do União Brasil, dando conta que o controle da legenda ficará sob as rédeas do governador Marcos Rocha em Rondônia, insiste
em dizer que a disputa ainda não está definida. Tido como candidato ao governo
e Rondônia, Marcos Rogério seria forçado a buscar outro abrigo para a disputa
ao CPA, mas ele prefere o União do Brasil, cujos recursos do fundão partidário são
mais abundantes. Segue o jogo...
Audiência pública
Está
marcada para a próxima segunda-feira, dia 25, nova audiência pública na Assembleia
Legislativa do estado para discutir o alfandegamento e instalação de balsas no
Rio Guaporé, em Costa Marques, na fronteira com a Bolívia, visando aumentar o intercâmbio
comercial brasileiro com os vizinhos. Uma luta do deputado Lebrão desde a legislatura
passada que foi ganhando força depois de um grande encontro em Costa Marques
reunindo autoridades locais, senadores, deputados fedais e estaduais no mês
passado. Agora a proposta está se viabilizando.
Via Direta
*** Brasil e Bolívia começam a discutir programas
de segurança nas regiões fronteiriças. Problemas como tráfico de drogas e roubo
de carros entram na pauta bilateral *** O MDB realiza encontros regionais visando
fortalecer o partido para as eleições do ano que vem. Licenciado, o senador Confúcio
Moura tenta atrair novas lideranças para oxigenar a legenda *** O PT rondoniense não é mais o mesmo de
antigas jornadas. Está quase parando, mesmo com Lula liderando as intenções de
votos, polarizando com o presidente Jair Bolsonaro ***Segue a incógnita da
definição partidária para unir todo o bolsonarismo numa só legenda. A janela de
troca de partidos já começa em março para os parlamentes estaduais e federais *** As lojas Americanas já estão com quatro
unidades em Porto Velho. Cresceu, gerando empregos e renda em plena pandemia.
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