Quarta-feira, 2 de setembro de 2020 - 14h11
O
grande cientista do seu tempo, o lorde Ernest Rutherford disse que “povos sem ciência e sem técnica
estão condenados a carregar lenha e água para os mais esclarecidos”. O Brasil
ainda continua muito atrasado quanto à tecnologia, a madeira sangra em
quantidades incalculáveis e a preciosa água é levada para exterior em volume
superior a cem trilhões de litros por ano.
Embora
tenha ótimos cientistas envolvidos em pesquisas de ponta mundo afora, o Brasil
deixa muito a desejar quanto aos avanços tecnológicos, essenciais ao melhor
aproveitamento da Amazônia em favor dos povos da floresta e das contas do país
em geral. Felizmente, há sinais positivos: startups promissoras que despontam e
apresentam ótimas possibilidades para impulsionar a bioeconomia, nossa vocação
natural.
Considerando
que 60% do território brasileiro se presta a ganhos com a chamada economia
verde, para que a fabulosa riqueza da floresta em pé se concretize em volumes
muito superiores aos auferidos com a devastação basta de imediato privilegiar o
uso dos recursos da tecnologia. Eles farão a diferença ao se somar à sabedoria
ancestral, aos novos conhecimentos aportados por inúmeras linhas de pesquisa e
ao trabalho dos povos amazônidas, já à disposição do mundo para lhe garantir um
clima sem tragédias e produtos de qualidade em vários campos, sobretudo na
saúde e na alimentação.
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As alianças
Teremos
um final de semana realmente decisivo para a definição das candidaturas a prefeitura
de Porto Velho. Uma série de reuniões tem seguido até a madrugada para o fechamento
de alianças com os partidos políticos entre dirigentes, os cabeças de chapa e os
prováveis vices. Mas já é tido como certo que os partidos de esquerda não caminharão
juntos em 2020 e um frentão já foi descartado. É cada legenda por si na peleja
da capital, torcida brasileira. O PT ficou isolado.
As maquinações
Mas é quase certo que o candidato a prefeito
do PSD Thiago Tessari terá um vice indicado pelos tucanos. Ele tem o apoio do ex-senador
Expedito Junior que é tucano e do próprio prefeito Hildon Chaves, também membro
ilustre do tucanato. Já, o PDT também prospecta alianças através de seus
dirigentes, mas a chapa de candidatos a vereança já está fechada, segundo o presidente
do Diretório municipal Ruy Parra Motta. No afunilamento para as convenções tudo
pode acontecer. E tem surpresas aparecendo no pedaço. Alianças improváveis.
Uma polarização
Em Ariquemes espera-se a definição do atual prefeito
Thiago Flores se vai ou não para a reeleição e o clima de mistério tem sido
mantido. O xerifão está em alta no
município, mas caso decida pelo projeto de reeleição terá pela frente o
ex-deputado estadual Tziu Jidaias, como poderoso predador. Uma campanha que já
começa polarizada, embora o cacique Confúcio Moura esteja projetando
candidatura própria do MDB naquele município.
A expectativa
A expectativa para a eleição de 15 de novembro
em Porto Velho é que a representação feminina aumente na Câmara de Vereadores.
Atualmente são quatro representantes entre os 21 vereadores: Cristiane Lopes
(PP), Elis Regina (PC do B), Joelma Houder (PSC) e Ada Dantas (PDT). Destas,
Cristiane Lopes será candidata a prefeitura, ficando três vereadores na luta
pela reeleição. Como o número de candidatas aumentou muito o páreo entre a
mulherada será renhido neste ano.
A renovação?
Nos
últimos pleitos a renovação dos quadros da Câmara Municipal de Porto Velho e da
Assembleia Legislativa atingiu até os 60 por cento. No entanto a renovação não
melhorou os quadros políticos, exceto raras e honrosas exceções. Vem aí mais
uma eleição e o eleitorado já está descrente de que o “modus operandi” dos vereadores
mude para melhor, já que a cada legislatura muitos pilantras tem logrado a reeleição
– inclusive gente do crime organizado.
Via Direta
*** Projeto do deputado Cirone Deiró (Podemos-Cacoal)
extingue o pagamento de despesas médicas e odontológicas para os parlamentares
estaduais ***
A prática vem desde 2012 quando o erário público era esbulhado até com
consultas de cartomantes como se constatou em operações da Policia Federal. Era
coisa de louco! *** O coronavirus chegou
forte nas aldeias indígenas e comunidades quilombolas de Rondônia. Uma
verdadeira mortandade *** A elevação dos produtos relacionados a cesta
básica é uma realidade em Porto Velho em tempos de pandemia. Arroz, feijão, açúcar,
carne, leite e derivados em alta *** Até
lamber um ossinho de frango está custando caro nestas bandas para este pobre colunista
proletário *** E mesmo com o Covid 19 subindo assustadoramente na capital,
voltou a prostituição de rua nos pontos tradicionais. Com máscara e sem máscara!
Pelo menos cinco governadores estão se preparando para a disputa presidencial em 2026
Prato de comidaA devastação das terras indígenas sempre foi um espinho cravado na consciência nacional. Os massacres de índios ao longo da história
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
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