Quarta-feira, 11 de novembro de 2020 - 08h42
Subsídios para todos
Dentre todos os governantes – presidente, ministros, governadores, secretários de Estado e prefeitos – o primeiro a receber as reclamações dos contribuintes é o gestor local. Será cobrado por todas as promessas que fizer e por todas as necessidades municipais, estaduais e federais com alcance local.
Por conta dessa realidade, o prefeito precisa se fazer confiável à população. Para isso, terá que ser tolerante, acolhendo as boas propostas dos demais partidos, não discriminado religiões nem favorecendo familiares, sócios e compadres.
Os prefeitos enredados na Justiça em denúncias movidas pelo Ministério Público são os que não cumprem as regras de ouro da gestão pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Com a evolução do direito administrativo, os prefeitos – e também o presidente e os governadores – se veem obrigados a cumprir regras mais detalhadas, como imparcialidade, inovação, unidade, coordenação, boa governança e subsidiariedade.
O descuido com esses princípios não poderá ser atribuído, como se faz na campanha eleitoral, à Covid-19 e aos adversários com os quais briga nas pesquisas. As novas regras tendem a aumentar as denúncias contra prefeitos, mesmo os mais corretos. Com a subsidiariedade, aliás, o cidadão carente será tentado a reclamar de volta o auxílio emergencial de 600 reais ou similar.
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Os prejudicados
Em Porto Velho, alguns candidatos a vereança desistiram por conta da rejeição de suas contas no TCE, caso de Anisinho Gorayeb que já voltou a ativa nas suas atividades de comunicação. Sub judice seguem, dois candidatos de envergadura, como Walter Waltemberg e Sid Orleans, pelo mesmo motivo. Concorrentes aproveitam para espalhar que eles desistiram, mas é fake, ambos estão em campanha, são bons candidatos com excelentes folhas de serviços prestados a comunidade.
Uma façanha
Além de ficarem longe da ponteira, os candidatos bolsonaristas estão com dificuldades em ascender ao segundo turno nas principais capitais brasileiras. São os casos do deputado federal Celso Russomano (SP), do prefeito Marcelo Crivela (RJ) e Roberto Engler (Patriotas) em Belo Horizonte e em capitais como Curitiba e Porto Alegre os nomes apoiados pelo Palácio do Planalto estão sucumbindo fragorosamente. Vendo a situação o presidente Jair Bolsonaro resolveu intervir em apoio aos seus aliados já participando das gravações no horário gratuito.
Bolsa família
Em Porto Velho boa parte dos candidatos que disputam a prefeitura projetam uma espécie de bolsa família municipal. Até uma moeda local foi bolada pelos petistas, denominada, beradeira. São iscas para atrair o eleitorado sofrido da periferia ameaçado de perder no ano que vem o auxílio emergencial. Vamos ver se o auxílio municipal alvo de tantas promessas de vantagens a população e ao funcionalismo nestes tempos de pandemia se agravando cola.
Terra caídas
O fenômeno das terras caídas, que é o desbarrancamento nos principais rios da Amazônia tem atingido seriamente alguns municípios no Pará, Amazonas e Rondônia. Por conta do evento, estas algumas cidades terão investimentos pesados em muros de contenção, como ocorre em Parintins, onde foram liberados recursos na ordem de R$ 60 milhões para impedir o avanço das águas, levando residências e estabelecimentos comerciais rio abaixo. Em Porto Velho só a orla do Madeira na EFFM está protegida e ninguém fala nas nossas necessárias barreiras de contenção.
Os invisíveis
Em Porto Velho alguns candidatos a prefeitura continuam invisíveis nas pesquisas, beirando zero intenções de votos. São eles Geneci Gonçalves (PSTU), Leonardo Luz (PRTB) e Edvaldo Soares (PSC), todos caminhando para vexames históricos em termos de votações. Mas num patamar um pouco acima estão Pimenta de Rondônia (PSOL). Ramon Cujui (PT) depois de uma boa reação, saiu do grupo ameaçado para “rebaixamento” na série B e cresceu na reta final.
Via Direta
*** Segue a guerra das pesquisas na capital, uma tradição nos últimos dias de campanha *** Não havendo surpresas, Vinicius Miguel (Cidadania) e Hildon Chaves (PSDB) caminham para as duas vagas do segundo turno, caso não apareça alguma zebra de última hora *** Os videntes falam numa mulher eleita prefeita nestas bandas, neste caso a surpresa seria Cristiane Lopes (PP), que estava acamada com covid, tadinha *** Os adeptos do coronel Ronaldo Flores estão entusiasmados com a jornada e garantem que chegam atropelando os favoritos nos últimos dias de campanha *** Na capital, quem mais levou pau nas últimas horas foi a candidata do PP Cristiane Lopes. Diziam até que o seu covid era fake e que a sua intenção ao contrair a doença era funcionar como a facada no Bolsonaro em 2018 *** Será que é ela a zebra?
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