Segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022 - 13h58
Na autoajuda,
criativas formulações procuram motivar os clientes a achar a melhor versão de
si mesmos. A melhor, via de regra, é a versão que corrige os erros e aprimora
as qualidades do indivíduo. No caso do tambaqui, saboroso peixe da Amazônia, quem
o consome, aqui e lá fora, dificilmente consegue crer que ainda não é sua
melhor versão.
Entre
os brasileiros, dificilmente alguém achará algum defeito em um peixe tão
apreciado. No entanto, o mercado acha que o tambaqui ainda não chegou à melhor
versão de si mesmo, mas a ciência tem a resposta para esse desafio: ao
contrário do salmão, um dos líderes das preferências mundiais, o tambaqui é um
produto sustentável e técnicas de aperfeiçoamento genético podem lhe dar o topo
das preferências no devido tempo.
Artigo
publicado na revista Reviews in Aquaculture sugere ao tambaqui o princípio que
faz o consumidor salivar diante do lombo suíno: o melhoramento genético, que reduziu
a gordura e aumentou o lombo do porco. No tambaqui, o lombo, a banda e a costela
podem ser maiores e melhores, segundo o pesquisador Alexandre Hilsdorf. Quando
conseguir, o tambaqui terá potencial maior de ganhar novos consumidores e gerar
renda. A tendência é estender o princípio a muitos outros produtos. Que também
os governos consigam ser a melhor versão de si mesmos, privilegiando mais a
ciência que boatos e crendices.
.....................................................................................
O planejamento
O
Brasil se depara mais uma vez diante da falta de planejamento para o enfrentamento
dos desastres naturais. Tragédias seguidas, como ocorre em Petrópolis (RJ) tem
sido recorrentes e só muda de estado ano após ano. Em 2014 Porto Velho
vivenciou seu maior desastre natural com a grande cheia do Rio Madeira e as
lições decorrentes não foram apreendidas. A orientação do alteamento das ruas e
avenidas da capital rondoniense que foram inundadas, bem como da construção de
barragens de contenção não foram aplicadas pelas autoridades municipais,
estaduais e federais.
Osso do peito
A
cheia histórica de 2014 acabou prejudicando o projeto de reeleição do prefeito
Mauro Nazif (PSB). Diante da falta de apoio das esferas estaduais e federais,
ele se viu obrigado a utilizar todos os recursos da municipalidade para atender
as demandas. Enfrentou a parada no osso do peito e até chegou a planejar a reconstrução
dos Distritos de Calama e São Carlos, cujos projetos teriam amplo apoio do
governo federal, mas que passada a cheia abandonou tudo. Lamentavelmente o
anuncio do apoio da esfera federal – seja de tucanos, petistas ou bolsonaristas
– não vale nadica de nada. Jamais cumprem o do prometido.
Os ex-prefeitos
Muitos
ex-prefeitos estão se arriscando nas urnas nas eleições de outubro. São os
casos de Carlinhos Camurça (Porto Velho), possivelmente disputando uma cadeira
a Assembleia Legislativa e Ernandes Amorim (Ariquemes) projetando eleição a Câmara
dos Deputados. Foram prefeitos com boas avaliações nas suas administrações, mas
com os adversários afirmando taxativamente que estão em decadência política.
Ambos terão uma boa oportunidade de provar o contrário no pleito deste ano. Recursos
não faltam para suas campanhas.
Com prudência
Prefeitas
que marcaram época em Rondônia avaliam o cenário – e em alguns casos a inelegibilidade
perante a justiça eleitoral – para voltar a ribalta em 2022. Cito casos de
mandatárias eficientes, como Daniela Amorim (Ariquemes), Sueli Aragão (Cacoal),
Milene Mota (Rolim de Moura), Inês Zanol (Pimenta Bueno), Rosane Donadon
(Vilhena). O certo mesmo é que Rosaria Helena (ex-de Ouro Preto) dispute uma
cadeira a Câmara dos Deputados. Ela já foi também deputada estadual nos anos
80. As mulheres agem com cautela. Ocorre que prudência e caldo de galinha não
fazem mal a ninguém...
Avenida Parque
A
prefeitura de Porto Velho está iniciando as obras da Avenida Parque, na Estrada
dos Periquitos, transformando aquela populosa região da zona Leste, onde vicejam
bairros como Ulisses Guimarães, Marcos Freire e tantos conjuntos habitacionais criados
nas últimas décadas. Uma avenida dotada de equipamentos modernos de lazer, num
Espaço Alternativo genérico, numa extensão de quase 2 quilômetros, fruto de
recursos de emendas parlamentares da deputada Mariana Carvalho (PSDB), a parlamentar
campeã de destinação de recursos para a capital nos últimos anos.
Via Direta
*** Impressiona o número de creches
inacabadas e com as obras paralisadas em Porto Velho. É preciso as esferas
municipais e estaduais se unirem em torno desta bandeira tão importante para a sociedade
*** Já
são pelo menos 20 milhões de pessoas com créditos esquecidos nas agências
bancárias. Quem se habilita a reaver os valores? Teremos uma nova repescagem no
próximo mês de maio *** Os golpes se
multiplicam pelo País. Golpe do suadouro, das frutas, da venda de tratores, mas
os maiores casos são de vítimas através do pix, que mais atormenta os
brasileiros *** Os condomínios de luxos têm crescido absurdamente em Porto Velho
nos últimos dois anos *** Tanto o
Ecoville, como o Verana (onde reside o governador Marcos Rocha) estão repletos
de casas suntuosas. E vem aí novos lançamentos.
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu
O corpo de secretários do prefeito Leo Moraes não é eminentemente técnico como foi anunciado
Amazônia giganteAquilo que não é descoberto nem mostrado é como se fosse invisível. Até se identificar a maior árvore da América Latina e a quarta
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
Valor amazônico A atriz libanesa Wafa’a Celine Halawi, ao final das filmagens de “Retrato de um Certo Oriente”, obra do cineasta Marcelo Gomes, dec