Terça-feira, 23 de julho de 2024 - 07h45
Há
sinais de que as políticas de intolerância com a devastação produzem esparsos,
mas significativos sinais, a julgar pela informação de que o desmatamento teve
14 meses seguidos de redução, prestada pelo Sistema de Alerta de Desmatamento,
órgão do Imazon. Certa bolha entenderá que foram 14 meses sem desmatamento, o
que é falso. Outra, que reprimir o crime de devastar é negar a “liberdade”. A
rigor, houve apenas a redução do grau de desmatamento nesse período, apurada
mês a mês. Não tem nada a ver nem com a proteção total da floresta, meta ainda
muito longe de ser atingida, nem com restrições a liberdades, até porque não
existe liberdade de destruir impunemente.
A
realidade que paira por sobre todas as bolhas, facções e melindres é ainda de
ampla destruição e liberdades excessivas ao crime organizado. Harry Potter
tinha o quadribol, um jogo disputado com quatro bolas. O esporte das quadrilhas
na Amazônia tem 22 bolas em jogo, número das facções já identificadas que agem
na região.
Estarrecidos,
os cientistas que pesquisam a floresta a fundo revelam que as cidades ao redor,
por precariedade no saneamento, favorecem o desastre ambiental que se expressa
na disseminação de plástico pelas franjas da floresta. Microplásticos antes já encontrados
em peixes e plantas aquáticas foram agora vistos até em ninhos de pássaros. Não
há como relaxar diante disso.
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Eleições 2024
Com
uma eleição previsivelmente acirrada e aonde se prevê um pleito em dois turnos,
o pau começa a cantar com as convenções partidárias que vão homologar as candidaturas.
Até agora tivemos poucas rasteiras, pesquisas fajutas –conhecidas como missas
encomendadas – e ainda não se vê traições de vulto. Tem político graúdo afiando
a espada da traição, mas esperam o desenrolar da campanha para se pronunciar.
Outro aspecto interessante é quando um candidato a prefeito não decola, logo
seus apoiadores viram a casaca, sem só e piedade do pobre diabo.
As projeções
Descontadas
as pesquisas manipuladas, tão presentes nas eleições em Porto Velho, as projeções
iniciais indicam o encaminhamento de eleição em dois turnos, com a ex-deputada
federal Mariana Carvalho (União Brasil) ponteando no primeiro turno e com
grande possibilidade de enfrentar um segundo turno difícil, com o seu principal
oponente, o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos). Outras duas forças, caso
da emedebista Mana Euma Tourinho, do pedetista Célio Lopes encabeçando a
coalizão Rondônia Democrática, onde também está presente o PT e a Federação
Brasil Esperança já estão de asas crescidas em busca de uma vaga no provável segundo
turno.
Baita renovação
No
tocante a eleição da Câmara de Vereadores de Porto Velho, quando são oferecidas
24 cadeiras, a perspectiva é de uma baita renovação. Os candidatos a vereança
nas ruas estão alertando que os edis atuais transformaram os cargos em balcão de
negócios, indicando parentes a cargos comissionados, foram omissos na fiscalização
do Executivo ao ponto de aprovarem projetos emanados do executivo sem ao menos
a leitura das matérias votadas, enfim num comportamento de avestruzes aos problemas
da capital e de vacas de presépio na votação dos projetos. O desgaste é enorme,
se for pelo critério de merecimento um ou dois apenas merecem a reeleição, O
restante não vale o que os gatos enterram.
Mais experiência
Na
disputa pelos cargos a vereança na capital, temos nomes que já militaram no
legislativo municipal e vários ex-deputados estaduais do porte de Hermínio Coelho
Eyder Brasil, Claudio Carvalho, Jesuíno Borabaid, Fatinha (que foi uma grande
vereadora), e lideranças emergentes como o xcrife Breno Mendes, Sofia Andrade,
Mirim Luís Brito, além de uma penca de ex-secretários municipais bem avaliados
na gestão do atual prefeito Hildon Chaves. Temos também inúmeros parentes
–filhos, esposas, e sobrinhos) de expoentes políticos disputando os cargos, casos
de Expedito Junior, Alan Queiroz, Jean de Oliveira, Mauro Nazif e Carlinhos
Camurça.
É pé frio mesmo!
O
ex-governador Ivo Cassol, consagrado como um novo Teixeirão por duas grandes gestões
no governo estadual é conhecido como um baita pé frio para seus candidatos a
prefeito em Porto Velho como foi com Everton Leoni, com Garçom, Mário Português
e outros apoiados por ele na capital. Nesta temporada, o candidato de Ivo,
lançado com pompa e circunstância para conquistar o Paço Municipal, o jovem Valdir
Vargas já protagonizou vexame ao desistir da candidatura. É coisa de louco, Ivo
só funciona mesmo para candidatura dele próprio e neste caso ele tem sido
invencível.
Via Direta
*** O presidente do Conselho Federal de
Medicina, Hiran Gallo, recomenda ao eleitorado da capital nas eleições de
outubro para votar nos candidatos a prefeito comprometidos com melhoras nos indicativos
de abastecimento de água, coleta de esgoto e a saúde pública *** E ele tem toda
razão. Nos últimos dez anos Porto Velho tem apresentado níveis vergonhosos de
saneamento básico refletindo negativamente na saúde pública tão arruinada e
também no recorde de ocorrências hospitalares no Pronto Socorro João Paulo II *** A campanha de Hiran Gallo pela saúde é
elogiável e merece todo apoio da população ***Porto Velho chegou ao fundo
do poço em termos de saúde pública.
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