Sexta-feira, 2 de julho de 2021 - 12h54
A
diplomacia mudou da água poluída para o vinho de boa safra com a troca de
comando nas Relações Exteriores. Se também acontecer com o Ministério do Meio
Ambiente haverá chances para o Brasil deixar de ser um pária ambiental, já que
o novo ministro, Joaquim Álvaro Pereira Leite, tem no currículo atividade
empresarial de ponta na agricultura e é ligado às questões da Amazônia e da
sustentabilidade.
O
mundo fará o escrutínio de suas ações à espera que a gestão ambiental no Brasil
se encaminhe à excelência. Conhecimento da floresta e seus povos não faltam ao
novo ministro. Por suas origens, terá condições de um trabalho harmonioso com o
Ministério da Agricultura. Pelo conhecimento que já tem da burocracia estatal, dará
continuidade às ações corretas, além de corrigir os erros da desastrosa
performance do ex-ministro Ricardo Salles, alvo de suspeitas e desconfianças
acumuladas.
É
hora de agir, portanto. Há pouco, no Fórum de Inovação em Investimento na
Bioeconomia, a secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do AM,
Tatiana Schor, ofereceu ótima contribuição ao debate sobre a bioeconomia,
definindo-a como um bloco de três pilares: tradicional, floresta e commodities.
Propôs a sinergia entre elas para alavancar cada uma, respeitando as três para
que caminhem juntas. Se tiver apoio, será um bom ponto de partida para uma nova
gestão ambiental.
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Frankstênica
Rola
nos círculos políticos rondonienses a formação de uma aliança alcunhada desde
já de “Frankstênica” tal a colcha de retalhos ideológica unindo uma penca de
partidos. O bloco que vai entrar em coalizão é formado por vinte nomes, reunindo
ex-deputados federais derrotados nos últimos pleitos – entre eles Lindomar
Garçon e Luiz Claudio – esposas, irmãos e irmãs de políticos com os direitos
políticos cassados pela justiça. Tziu preferiu ficar fora e se mandou para os
garimpos emergentes do Pará, mas Capixaba lançará sua esposa na região do café.
Tucanos unidos
Os
tucanos sentaram a mesa e resolveram suas divergências com relação a eleição do
ano que vem. O candidato ao governo do estado é o senador Marcos Rogério (Democratas),
o candidato ao Senado é Expedito Junior (PSDB). O prefeito de Porto Velho, Hildon
Chaves apontaria o postulante a vice, eventualmente sua esposa Yeda Chaves. A
deputada federal Mariana Carvalho vai reeleição e o mano Mauricio bem cotado
para uma cadeira a Assembleia Legislativa e depois com o apoio do governador eleito
–acreditam eles - Marcos Rogério conquistar a presidência da Assembleia Legislativa.
Penca de federais
O
governador Marcos Rocha (sem partido) está selecionando expressivo número de
candidatos a Câmara de Deputados para reforçar sua coalizão no seu projeto de
reeleição. Entre eles, sua esposa Luana Rocha, o secretário da Saúde Fernando
Máximo, o secretário da Agricultura Evandro Padovani, o seu chefe da Casa Civil
Junior Gonçalves, entre outros nomes de proa no interior rondoniense. O
mandatário se prepara para assumir uma legenda em Rondônia que vai lhe dar
sustentação ao seu projeto de reeleição.
Controle do PSL
Será
muito difícil o governador Marcos Rocha aceitar o convite do novo presidente
estadual do PSL, Evandro Padovani, para ingressar nesta sigla, mesmo com o bom relacionamento
que nutre com seu secretário da Agricultura. Ocorre que o mandatário
rondoniense tem compromisso com o presidente Jair Bolsonaro que está definindo
uma nova legenda para chamar de sua. Na verdade, os candidatos ao governo do
estado precisam ter o controle total das suas siglas, senão correm o risco de
levar um pé nas convenções decisivas. Punhais da traição é o que não faltam!
Efeito Cassol
O
efeito imediato da possível candidatura do ex-governador Ivo Cassol ao CPA
rondoniense é de algumas desistências. Se ele conseguir destravar suas pendências
com a justiça eleitoral garantindo a elegibilidade os candidatos da capital Leo
Moraes e Hildon Chaves afinam. No caso de Leo Mores ele seria candidato ao Senado
em dobradinha com Ivo. No caso de Hildon Chaves o efeito é a sua permanência na
prefeitura de Porto Velho até o final do mandato para depois ver o que faz da
vida, já que seu partido apoiaria ao governo o senador Marcos Rogério e
Expedito Junior ao Senado.
Via Direta
*** Os elevados custos dos insumos nas
granjas preocupam os suinocultores rondonienses. As altas nos farelos de soja e
milho tem sido constante nos últimos meses *** A questão é extensiva aos criadores
de aves e também aos pecuaristas do gado bovino em Rondônia *** Impressiona o número de casos de políticos
corruptos elegendo parentes em todo o país. Temos vários casos em prefeituras
também em nosso estado *** A grande imprensa começa a investigar os negócios
do senador Flávio Bolsonaro em Rondônia. Como se sabe, as visitas do
parlamentar carioca têm sido constantes na região *** O apelido de um marido de uma certa prefeita destas bandas é “Vinte
por Cento”. *** O município de Humaitá
já é o maior produtor de soja do vizinho estado do Amazonas.
Hildão, Máximo, Marcos Rogério e Confúcio falam que vão disputar o governo estadual
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