Quarta-feira, 27 de março de 2024 - 07h50
Depois
de tanto ser explorada, agredida e lesada por estrangeiros no passado, a
Amazônia deve ter cuidados com as relações internacionais, mas sem a xenofobia,
sentimento negativo que gera incompreensões preconceituosas, afastando boas
parcerias e a cooperação mundial para o melhor uso e maior proteção da
floresta.
Com
o desenvolvimento da tecnologia e a recuperação da confiança mundial no Brasil
novas formas promissoras de cooperação internacional se abrem. É o caso do Fundo
para a Biodiversidade da Amazônia, que vem de liberar recursos para a
interessante proposta da Horta da Terra, startup produtora de plantas
alimentícias não convencionais. É uma área com ampla variedade de plantas,
desde o cariru até a vinagreira vermelha, com rápida passagem pelo
processamento e exportação.
A
Horta da Terra restaura 80% da terra e em 20% pratica a agricultura
regenerativa e sintrópica. O Fundo foi criado pela filial brasileira da agência
de ajuda do governo dos EUA (Usaid), Alliance of Bioversity International e
Centro Internacional de Agricultura Tropical. Ao mesmo tempo em que amplia a
cooperação positiva, a região precisa estar atenta ao combate ao crime.
Excelente exemplo é a construção do centro internacional de segurança para a
Amazônia, em Manaus, para unificar as ações dos países amazônicos de proteção à
floresta.
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As identidades
Analisando
a largada dos três principais possíveis candidatos à prefeitura de Porto Velho
é possível constatar as diferenças e projetar alguma coisa para o primeiro
turno em outubro. Quando se fala de Mariana Carvalho (Republicanos), se entende
que é o nome com maior identificação com o prefeito Hildon Chaves, por isto
favorita para desembarcar no segundo turno, dada a elevada popularidade do
alcaide que provou que transfere prestigio nas eleições de 2022. Quando se fala
do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), seu nome é ligado ao
governador Marcos Rocha (União Brasil), cujo governo tem fraquejado muito na saúde
e na segurança pública.
Uma terceira via
O
ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) tem pouca identidade com o governo Marcos
Rocha e é considerado o nome que mais congrega o eleitorado de oposição ao
prefeito Hildon Chaves. É realmente uma terceira via na eleição da capital, sem
precisar de padrinhos, como os demais candidatos. Leo tem luz própria para fazer
frente a Mariana e Fernando Máximo e ameaça chegar no segundo turno. Nem
anunciou a candidatura e já está coladinho nos nomes considerados de ponteira.
Troca-troca
Espera-se,
nos próximos dias um troca-troca partidário envolvendo os candidatos que estão
polarizando a largada em Porto Velho na peleja pelo Prédio do Relógio, sede do
governo municipal. De um lado o deputado federal Fernando Máximo, deixando o União
Brasil, ingressando no PL do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Tudo está
costurado pelos caciques Marcos Rogerio e Jaime Bagatolli, que tem o mando do
partido em Rondônia. Se vingar, será uma grande cartada do senador Marcos
Rogério que ganha um candidato realmente competitivo na capital.
No União Brasil
De
outro lado vai se desenhando o acordo do prefeito Hildon Chaves com o governador
Marcos Rocha, num pacto de apoio a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas).
Como a esfera nacional do União Brasil exige candidaturas próprias nas
capitais, para acomodar todos os interesses envolvidos especula-se que Mariana
poderá se transferir em abril, para o União Brasil. Estaria, então, formado o
tripé, União Brasil/Progressistas/ PSDB, liderando uma grande coalizão partidária
para enfrentar Fernando Máximo e Leo Moraes (Podemos). O último ainda não se
decidiu, se entra ou não na peleja sucessória de Hildon Chaves.
As pesquisas
Constato
nas primeiras pesquisas do ano, que os institutos não têm inserido o nome da
deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil) no rol dos candidatos à prefeitura
de PVH. Sendo honestos, os institutos deveriam acrescentar o nome de Cristiane,
já que ela teve uma excepcional votação no pleito anterior na disputa com Hildon
Chaves e também é um dos nomes cogitados nos meios políticos. Mesmo porque com
Cristiane na enquete muda alguma coisa nos percentuais de Máximo e Leo Moraes,
ambos com penetração no voto evangélico, mas onde Cristiane é soberana. Cristiane
inserida na pesquisa, tira intenções de
votos de Máximo e Leo. Não atinge Mariana.
Via Direta
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Guajará Mirim *** Comemorando 60 anos da
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