Sexta-feira, 17 de setembro de 2021 - 08h24
O vice-presidente Hamilton Mourão no honroso
papel de guia turístico para uma comitiva de diplomatas em trechos da Amazônia
que não causam vergonha às autoridades levou os visitantes a conhecer ações práticas
exercidas ou incentivadas pelo governo para preservar e desenvolver a região, como
atividades sustentáveis de mineração na Serra dos Carajás.
O tour demonstrou que o país aceita dialogar
sobre o futuro da região, sem o argumento nada convincente de que a Amazônia só
interessa ao Brasil, quando a realidade é de um bioma multinacional. A
devastação na Amazônia peruana é tão condenável quanto danos nas outras oito
nações que a compartilham. Como aceno ao mundo de que o Brasil quer aplicar
soluções para combater o aquecimento global e o apocalipse climático, a visita
dos diplomatas foi um sucesso.
Não vai impedir que nenhum dos países ali
representados continue a se informar a respeito do que ocorre na região, engolindo
sem molho adicional o prato servido pela informação oficial, mas significa
diálogo, entendimento e disposição para ações conjuntas. Descartando o negacionismo
evita-se brigar com os fatos. Supera a crença infantil de que basta torcer a
realidade inventando uma “narrativa” contrária para que as coisas
automaticamente se transformem na fantasia narrada. A verdade sempre aparece e
desmoraliza quem mentiu.
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Novo
combinado
Aparadas eventuais arestas, o senador Marcos
Rogério (DEM-RO) e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) tem um novo
combinado. Está formado um pacto para o pleito 2022. Ambos estão fazendo campanha
conjuntamente e no fim das contas um deles será o candidato ao governo estadual
com apoio do outro propagando o nome de Expedito Junior ao Senado. Prevalecendo
a candidatura de Marcos Rogério está definido que sua vice será a esposa de
Hildon, Ieda Chaves. No caso de Hildon ser o postulante da coalizão, Marcos
Rogério indica o vice.
Outras
projeções
O que rola nos bastidores é que a presença da
ex-vereadora Cristiane Lopes, cooptada pelo governador Marcos Rocha, no cargo
adjunta da Educação só vai durar até a sua desincompatibilização para disputar
uma cadeira à Câmara dos Deputados no início do ano que vem. A base aliada do
governador já tem alguns possíveis candidatos de ponteira para a disputa neste
segmento. Começa com Evandro Padovani, segue com Fernando Máximo, Junior
Gonçalves e agora também Cristiane Lopes é cogitada para reforçar o chapão a
governador. Ainda não se sabe quem será o candidato ao Senado da coalizão.
Construção
civil
O governo Bolsonaro está decidido a gerar empregos
priorizando um dos setores que mais contratam mão de obra no país com efeitos
imediatos: a construção civil. A decisão da Caixa Econômica Federal em reduzir
os juros da casa própria vai turbinar os negócios e as construtoras de Porto Velho
ficaram animadas para lançar novos empreendimentos neste final de ano. Mesmo
com a pandemia os negócios imobiliários tiveram bom desempenho em Rondônia ao
longo de 2021 e com o estimulo da caixa mais projetos serão desengavetados nos
próximos anos.
Aviação
A bancada federal de Roraima se uniu ao
governo estadual e a classe produtiva e conseguiu da empresa Azul um voo direto
conectando Campinas (São Paulo) a Boa Vista (Roraima), numa distância de mais
de 3,2 mil quilômetros, com a duração de apenas 4h25 min a partir de dezembro.
Em tempos idos o Estado de Rondônia já foi melhor atendido pelas companhias
aéreas com voos diretos aos grandes centros. Bons tempos da Varig, da Vasp e
Transbrasil com vôos fartos e atendimento de mais qualidade para os passageiros
e comida apetitosa!
E o
MDB?
Como um dos maiores partidos do país, se acreditava
até pouco tempo que o MDB lançaria uma candidatura própria a presidência da República
e o nome da senadora Simone Tebet (MS) era considerado uma alternativa para se
tornar uma terceira via frente a Bolsonaro e Lula. No entanto, a aproximação do
ex-presidente Michel Temer que se transformou em redator de manifestos do Presidente
Bolsonaro mudou as coisas. Agora se fala que o MDB pode costurar uma candidatura
a vice do presidente Bolsonaro, o que parte da militância vê como um absurdo.
Via
Direta
*** Os
partidos de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro começa a se unir
para promover manifestações mais robustas nos municípios brasileiros *** A intenção é fomentar um processo de impeachment do presidente que
conta com apoio do Centrão e do MDB, e portanto, ele conta com maioria no Congresso para se
garantir até o final do seu mandato ***
Pelo que se sabe o PT foi excluído dos partidos convidados para os protestos em
outubro *** O governador Marcos Rocha segue catimbando seu destino político
para a peleja da reeleição *** Ele tem
convite do PSL de Evandro Padovani, mas até agora não deu uma resposta positiva
e segue conversações com outras legendas *** E aí, cara-pálidas, tem golpe
do pix a todo dia e a toda hora. Andar com celular na rua virou uma fria.
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