Quinta-feira, 4 de novembro de 2021 - 09h08
A menina sueca Greta Thunberg encantou o
mundo ao fazer emocionante discurso na Conferência da ONU sobre Mudança
Climática, em 2018. Na COP-26, a cúpula do clima, em Glasgow, o encanto ficou
agora por conta da jovem indígena Txai Suruí. Ela saiu de Rondônia anônima e
hoje frequenta os noticiários mundiais sobre a condição dos povos da floresta.
Em tempos de internet em alta velocidade, os
antigos 15 minutos de fama já correm menos que dez, mas por conta da situação
dos índios sul-americanos a imagem de Txai Suruí tende a durar mais na
consciência mundial. A questão em outubro, antes da abertura do evento, na
Escócia, era qual seria a duração do impacto das decisões tomadas na COP-26,
pois o que vem depois fará toda a diferença para a humanidade. Não se está
lidando com assunto polarizado entre crer ou descrer, afirmar ou negar, pobres
contra ricos ou vice-versa: a degradação do clima significará gravíssimos
problemas para todos.
Para os muito ricos, menos de meio por cento
da população mundial, trata-se de alugar paraísos na Terra enquanto constroem futuras
ilhas espaciais climatizadas e protegidas de vírus e meteoros. Para quase cem
por cento, porém, a única “ilha” em que poderão sobreviver, bem como filhos e
netos, é a própria Terra. Pela urgência e gravidade do assunto, as palavras de Txai
Suruí vão ecoar por longo tempo, clamando soluções.
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Fatos
novos
Com a proximidade do ano eleitoral, fatos
novos vão alterando o cenário para 2022. O primeiro deles é a filiação no
próximo dia 10, em Brasília, do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, ao Podemos.
Uma grande festa está sendo programada para receber o juiz da Operação Lava
Jato, tão odiado por petistas e bolsonaristas. Para os petistas Moro é um
desqualificado, para os bolsonaristas, um traidor. O pau já está cantando em cima
do ex-ministro o que mostra preocupação dos adversários sobre um possível crescimento
do lavatista nas pesquisas. Como se sabe, ninguém chuta cachorro morto,
tampouco acende vela para defunto ruim...
PSD nas
paradas
Também o PSD está apresentando seu presidenciável
com a filiação do presidente do Senado Rodrigo Pacheco, um rondoniense com base
eleitoral em Minas Gerais. Considerado com perfil a direita, ponderado e com
marketing desenhando um novo JK, Pacheco posa como um cara centrado, de bom
senso e com grandes chances de emplacar como uma terceira via. Uma candidatura
que já nasce forte em Minas Gerais e que deverá crescer muito em São Paulo com
apoio do ex-governador Geraldo Alckmin que vai disputar o Palácio Bandeirantes
mais uma vez, tendo José Luiz Datena como seu candidato ao Senado. No Rio, terá
como âncora o apoio do prefeito Eduardo Paes.
Novo
quadro
Neste novo quadro de candidaturas ao Palácio
do Planalto quem mais perde força no seu segmento é o presidente Jair Bolsonaro.
Parte da direita que já rejeita o comportamento da desgastada gestão do atual
presidente se encaminha para apoiar Sérgio Moro ou Rodrigo Pacheco. Mas o
petista Lula também terá suas perdas: o presidenciável pedetista Ciro Gomes
avança nas bases de Lula principalmente no Nordeste e em São Paulo, onde a colônia
nordestina é enorme. As primeiras pesquisas já devem mostrar estas alterações
atualizando o cenário.
Reflexos
locais
O novo quadro nacional vai ter alguns reflexos
nas eleições em Rondônia. No caso do Podemos, seu possível candidato Leo Moraes
é um bolsonarita declarado. Agora terá Moro, um adversário do seu amado presidente
no palanque. Como fará para administrar isto? Já, o PSD agora de Pacheco que
tem no seu comando em Rondônia o clã do ex-senador Expedito Junior poderá ver
prejudicada sua aliança com o prefeito tucano Hildon Chaves cogitado mais do
que nunca candidato ao CPA Rio Madeira e que terá um candidato próprio a presidência
a ser escolhido nas previas do partido ainda no decorrer de novembro.
Grande
peleja
A briga para se tornar uma terceira via ante
a polarização criada até agora entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente
Lula já conta com quase 10 pretendentes.
De um lado este divisionismo todo da oposição beneficia os dois raposões que
vão liderando as pesquisas. E tem ainda um problema, o afunilamento e o
acirramento pela terceira via, quando os candidatos se pegarem, gerando sérios
desgastes para todos eles. Com uma oposição fatiada, desunida e se
estraçalhando entre si fica difícil uma terceira via vitaminada desembocar num
eventual segundo turno.
Via
Direta
*** O
prefeito Hildon Chaves (PSDB) está recuperando toda malha asfáltica das ruas e
avenidas nas proximidades do CPA em Porto Velho. O pavimento estava muito avariado
***Outubro foi um mês de tempestades na
capital rondoniense e até um tornado apareceu do nada mostrando claramente as
mudanças climáticas na região amazônica ***
Os comerciantes rondonienses apostam no black-friday para o crescimento nas
vendas neste mês de novembro. O mês de outubro foi considerado bom para vários
segmentos, principalmente os ligados a saúde e materiais de construção ***
Em ritmo acelerado as obras do mega atacadão Assai na avenida Jorge Teixeira,
cruzamento com a Imigrantes *** A
decoração natalina segue em Ji-Paraná. Lá, sempre é um show. Atraindo
visitantes de todo o estado.
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