Quinta-feira, 20 de março de 2025 - 08h18
O
escritor paraense Nicodemos Sena causou surpresa ao lançar no Sul o livro “Lá
seremos felizes”, considerado um romance com a virtude mágica de abalar mitos e
dissolver estereótipos amazônicos. Quem estuda a Amazônia, ainda que por alto,
não tem como deixar de esbarrar em Sena, por seu reiterado e persistente foco
na região e sobretudo em seu povo.
Unindo
formação em jornalismo e direito a uma vivência entre índios e caboclos, Sena
se lançou com força na literatura brasileira com “A espera do nunca mais”, em
1999. Se até o fim do século XX ainda era temerário afirmar que a Amazônia
tinha uma literatura sua como a Colômbia tem Gabriel García Márquez e a
Argentina tem Cortázar e Borges, pode-se afirmar com segurança que desde essa época
foi possível valorizar o melhor que a antecedeu, como o Clube da Madrugada e
uma profusão de obras com temáticas amazônicas.
Se
ainda existem mitos e estereótipos teimosos sobre a Amazônia, isso não se deve
à sua bela e crescente literatura, mas às tais “narrativas” que a serviço de
medíocres interesses de seitas dividem forças. Unidas elas poderiam atuar
positivamente para dar fim à injustificada pobreza que persiste na região e,
base dessa tarefa, aproveitar objetivamente a biodiversidade amazônica em
benefício dos amazônidas e do Brasil em geral. É o que nossa literatura vem
sistematicamente sugerindo.
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Só vendo!
Anunciada pela enésima vez a reforma e ampliação
do estádio Aluízio Ferreira em Porto Velho, acanhado para atender as necessidades
de uma capital, com quase 600 mil habitantes. Cidades muito menores tem praças
esportivas mais decentes, como Rio Branco. Como vários governadores anunciaram
e não cumpriram esta ampliação, só acredito, vendo. Mas a Sejucel já está anunciando
o início das obras. O problema é que as equipes da capital que disputam o
campeonato rondoniense vão ficar órfãos. Não existem opções para as partidas
oficiais e não se ajustaram outros campos para os embates acontecerem.
Questão
fundiária
Um clima de desespero envolvendo os produtores
rurais em virtude da falta da regularização fundiária das propriedades onde as
famílias vivem até 40 anos, foi relatado pela deputada estadual Dra. Taissa
(Guajará Mirim) na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do
estado. Ela cobra mais atenção as esferas estaduais e federais para que a questão
fundiária seja priorizada e agilizada no estado já que milhares de famílias
ainda se ressentem das incertezas sobre o futuro padecendo também com a falta
de financiamentos por conta da não titulação das terras.
Novo
desafio
O ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho,
deixou a carreira política e vai se dedicar agora a um novo desafio: de
comunicador. Sobrinho, que é professor, psicólogo fez história como prefeito,
se elegendo e se reelegendo. Sem disputar os últimos pleitos agora terá um programa
na TV Cultura intitulado “Na bancada”, tratando de assuntos cotidianos de
Rondônia. Mais um concorrente para os reis da latinha, Arimar Sá, Leo ladeira,
Valdemar Camata, Everton Leoni e tantos outros nomes conhecidos atuando nas emissoras
de rádio e televisão rondoniense.
Catimbando
o jogo
A Câmara dos Deputados está catimbando o jogo
em favor dos sete deputados federais que deveriam ser substituídos por recente
decisão das sobras eleitorais. Está mais fácil galinha criar dentes de que os
parlamentares beneficiados assumirem seus mandatos. A própria Câmara dos Deputados
pediu o adiamento das decisões no Supremo, alegando até convulsões no
funcionamento da casa de leis, o que indica que não será nada fácil os
suplentes assumirem. Quem deve estar festejando em Rondônia, é o deputado Lebrão,
que já era considerado já carta fora do baralho. Choram os suplentes.
O
impeachment
Já rolando nas comissões técnicas da Assembleia
Legislativa do estado, um pedido de impeachment do secretário estadual de
justiça Marcos Rito, que vivencia uma verdadeira crise no sistema
penitenciário, com tantas fugas e com centenas de detentos perambulando pelas
ruas, assaltando, arrombando, estuprando e traficando. Uma gestão que deixa a
desejar e se tornou um calcanhar de Aquiles, para o atual governo estadual.
Acredita-se que deverá ser substituído, porque o desgaste afeta muito a
situação da segurança pública em Rondônia. A não ser que exista um cipoal de
rabos amarrados por ali...
Via
Direta
***
Manaus, Rio Branco e Porto Velho são as capitais da região Norte que mais tem constatado
os problemas relacionados as mudanças climáticas *** Na região Sul do
pais, é o Rio Grande do Sul o mais atingido pelos efeitos do clima, sofrendo as
alternâncias de estiagens e cheias históricas, além de tempestades de granizo,
tufões e clones. É coisa de louco *** Em
Rondônia temos ameaça de uma nova enchente com chuvas persistentes na Bolívia ***
Nos supermercados a embalagens de 1 quilo caíum para 800 gramas e até os ovos
de galinha diminuíram de tamanho. De tão pequenos nas cartelas se assemelham a
ovos de codorna. Onde vamos parar, caros aldeões?
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