Sexta-feira, 11 de novembro de 2022 - 07h58
Será
difícil ao Ministério das Relações Exteriores explicar por que o Brasil não fará
parte da Parceria de Líderes para Floresta e Clima, proposta pelo
Reino Unido e formada na COP27 (Conferência da ONU sobre mudanças climáticas)
com a participação de 26 países e a União Europeia. A explicação oficial é que
há foros melhores para “tratar das necessidades dos países em desenvolvimento”,
mas o ruído causado pela rejeição surpreende um país que precisa limpar sua
imagem no mundo.
Suspeita-se
que não conseguiria explicar o aumento da devastação florestal, na contramão do
compromisso de zerar o desmatamento até 2030. A iniciativa britânica, por outro
lado, já sinaliza para as preocupações do novo rei inglês, Charles III, em
assumir a liderança do esforço pela redenção do clima. Até porque a intervenção
inglesa na conferência do clima não parou aí e, até em defesa do Brasil, corre
por lá a ideia de formar uma “OPEP para florestas tropicais”. A OPEP é a
organização que reúne os interesses dos países produtores de petróleo.
Uma
entidade equivalente para as florestas tropicais reuniria as três maiores nações
com essa vegetação: Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo. A única
forma de apagar a má impressão causada pela recusa a participar da Parceria de
Líderes para Floresta e Clima é levar a sério a “OPEP das florestas” para
destravar o ainda amarrado mercado do carbono.
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Controle do PSDB
Agora, sem o poderoso prefeito Hildon Chaves
para atrapalhar, já que deixou a legenda e ingressou no União Brasil, o ex-deputado
federal e ex-prefeito Jose Guedes pretende reconquistar o controle do PSDB e
encaminhar o partido para as eleições municipais de 2024. O tucano lembra que o
PSDB é um partido de equilíbrio e que já fez alianças à direita – como aquela
que elegeu o falecido senador Odacir Soares (PFL) e posteriormente o prefeito
de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT). Já no início do ano a legenda fará uma
campanha de filiações já visando arregimentar novas lideranças.
Com sucesso
Alguns
prefeitos rondonienses, com grande prestigio conseguiam emplacar aliados nas
eleições 2022 ampliando suas influências. São os casos de Hildon Chaves, de
Porto Velho, que elegeu sua esposa Ieda a estadual e seu vice-prefeito Mauricio
Carvalho a federal. Carla Redano, de Ariquemes, apoiou Thiago Flores a federal.
Mesmo bem avaliados os alcaides Esaú Fonseca, de Ji-Paraná e Fúria de Cacoal,
não conseguiram eleger seus apaniguados, casos de Negão Filho (Jipa) a
Assembleia Legislativa e Joliene (Cacoal) a Câmara dos Deputados. Ambos bem
votados, bateram na trave.
Catando recursos
Na busca de recursos de emendas do Orçamento
os prefeitos rondonienses começaram os contatos com as bancadas da Assembleia
Legislativa de Rondônia e os representantes da Câmara dos Deputados em Brasília.
São recursos importantes que são aplicados em melhorias para saúde, educação e infraestrutura
das municipalidades e todo este processo passa pela escolha do novo coordenador
da bancada federal da eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa. Os polos regionais mais importantes ficam
com a fatia do leão, casos de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e
Vilhena.
Um prêmio
A
licença de 15 dias do governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), que
foi descansar com a família depois de uma campanha duríssima, foi um verdadeiro
prêmio a fidelidade canina do seu vice-governador Zé Jordan. Depois de uma derrota vexaminosa nas urnas
na disputa de uma cadeira a deputado estadual, foi reconfortante para o vice-governador
Jordan assumir a titularidade do cargo de governador. É uma boa sensação depois
da decepção nas urnas. Esperava-se bem mais de Jordan no pleito, mas se vê que
ele não é talhado para as coisas da política.
As negociações
Já acostumados e aquinhoados com o chamado
orçamento secreto, deputados federais e senadores vão tentar negociar a
permanência do benefício com o presidente Lula na próxima legislatura. A primeira
providência é reeleger o presidente da Câmara dos Deputados Airton Lira (AL) e
o atual presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD). Reverter a tendência destas
duas reeleições é extremamente difícil já que eles saem na frente, com forte
apoio das legendas bolsonaristas. Meter o nariz nestas eleições congressuais é
se envolver num verdadeiro enxame de cabas. Por isto Lula vai com muito cuidado
nas negociações para sua governabilidade.
Via Direta
*** Se vê uma verdadeira cartelização
nos preços dos combustíveis em Porto Velho e os consumidores abandonados de vez
pelos órgãos de fiscalização. O bicho está pegando ***Elogiável a união da
bancada federal na destinação de recursos para os municípios rondonienses. A
primeira reunião dos deputados e novo senador eleito foi realizada no gabinete
do senador Confúcio Moura com a coordenação do deputado federal Lucio Mosquini ***A Reserva Soldado da Borracha foi mantida pela justiça
numa derrota do governador Marcos Rocha que tinha decretado a extinção daquele
parque para ser revertida em benefício de colonos que preiteavam o rateio
daquela área *** A inciativa da extinção tem apoio dos deputados estaduais,
os mesmos que defendem a mineração no Rio Madeira.
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