Sexta-feira, 3 de maio de 2024 - 07h31
“Aceleração”
se tornou uma palavra essencial, como antes “democracia” e “progresso”, desde
2007, quando foi lançado o ambicioso PAC, programa com a finalidade de apressar
o crescimento econômico, aumentar o emprego e melhorar as condições de vida da
população brasileira. Seria um conjunto de medidas para incentivar o
investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e
remover obstáculos ao crescimento – administrativos, burocráticos, jurídicos e
legais.
Não
se encontra quem faça uma crítica consistente ao PAC por um motivo: quem o
criou não o conduziu como prometeu e quem o herdou também não deu conta do
recado. Governo e oposição têm dívidas pesadas por não ter tido, cada qual em
seus interregnos de gestão, a capacidade de realmente acelerar o
desenvolvimento brasileiro.
Isso
teria sido possível se antes de perder tempo e energias com a inútil polarização
se unissem em torno de uma agenda mínima combinando a superação do secular
atraso nacional com o enfrentamento da nova crise mundial – a única que
realmente se acelerou nos últimos vinte anos e deixou de ser só econômica para
ser também humanitária, climática e sanitária. É nesse vácuo que entra a Amaz,
aceleradora de negócios de impacto da Amazônia, coordenada pelo Idesam, um
exemplo saudável de unir esforços, já que dispersá-los é a doença infantil da
desunião.
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Como acreditar?
Até
acredito nas boas intenções das autoridades de segurança pública em Rondônia no
embate com o crime organizado, as facções criminosas organizadas e os piratas
do Madeira que se instalaram armadas até aos dentes nos complexos habitacionais
Orgulho do Madeira, Morar Melhor, Cristal da Calama, Porto Madero e aquele
outro conjunto situado na Estrada do Santo Antônio. Mas como dar um voto de
confiança, se a esfera de segurança não consegue sequer elucidar os roubos de
fiação e cabos elétricos nas residências, ruas e avenidas e logradouros
públicos?
Pompa e circunstância
Mesmo
perdendo a batalha com os viciados nas cracolândias, com a capital padecendo
com a falta de policiamento nos principais conjuntos, com a patrulha escolar
precisando ser reforçada, o governo de Rondônia anuncia com pompa e circunstância,
um batalhão especial para combater o crime organizado, responsável por 90 por
cento das ocorrências policiais nestas bandas. A iniciativa é louvável, mas a
grande verdade é que falta planejamento, faltam mais policiais nas ruas,
equipamentos e recursos. Por isto, salve-se quem puder!
As conversações
Com
um verdadeiro recorde de pré-candidatos à Prefeitura de Porto Velho – quase uma
dúzia – todos conversam entre si para estudar composições e as estratégias dos
adversários. A bem da verdade quase a metade deles prospecta possibilidade de
se encaixar de vice nas chamadas candidaturas de ponta, leia-se de Mariana
Carvalho (União Brasil), a super chapa branca e Leo Moraes (Podemos) que finge
que ainda não é candidato para prolongar sua gestão no Detran. É uma eleição
com o bolsonarismo bem dividido e a esquerda também bem fracionada.
A polarização
Na
capital, temos uma largada já polarizada entre Mariana e Leo Moraes e a convicção
é que teremos eleições em dois turnos. Para os demais postulantes, falo do segundo
pelotão de candidatos, que conta com Fatima Cleide (PT), Marcelo Cruz (PRTB),
Vinicius Miguel (PSB), Euma Tourinho (MDB) e Celio Lopes (PDT) ter alguma
chance de chegar ao segundo turno será preciso quebrar está polarização
inicial. O mesmo vale para os demais postulantes anunciados, caso sejam
postulações para valer e não com o propósito de buscar alianças como vices.
Já no trecho
O
fato é que muitos candidatos já estão ralando no trecho com visitações aos
meios de comunicações e reuniões em seus partidos casos de Samuel Costa
(Rede),Valdir Vargas (PP), Benê Alves (Solidariedade), Coronel Chrisostomo ou
Sofia Andrade (PL) e Ricardo Frota
(Novo). Temos candidatos para todos os gostos numa cidade acostumada a apresentar
surpresas Eu mesmo aposto que um dos favoritos da peleja pode não chegar sequer
ao segundo turno. Sempre temos uma baita zebra à espreita que saindo do nada
chega ao topo na reta final. Afinal, cara pálida leitor, aldeão internauta,
quem poderá ser a zebra da temporada?
Via Direta
*** Com evasão populacional para outros
estados, muitos municípios rondonienses vão constatar também a redução dos seus
respectivos colégios eleitorais *** Poucas cidades poderão contabilizar aumento
do eleitorado, como Vilhena, no Cone Sul rondoniense *** Se aproxima a eleição suplementar de Candeias do Jamari. O clássico
local polarizado seria entre Lindomar Garçom contra Ribamar Araújo, mas outros
nomes surgiram para a peleja no município com prefeitos mais corruptos (ao lado
de Guajará Mirim) de Rondônia ***É lastimável o abandono de cachorros e
gatos que acabam perambulando pelas ruas em Porto Velho.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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