Sexta-feira, 8 de abril de 2022 - 15h13
A
vitória da vida na Amazônia será a base do novo salto econômico necessário para o
Brasil tirar o pé do atraso e da desmoralização mundial. É aconselhável seguir
os padrões de sucesso do agronegócio, até para ajudá-lo a sair da sinuca na
qual foi posto pela dependência aos insumos importados – não só porque ficou
evidente com a “guerra” na Ucrânia, mas pelo declínio da indústria, pior pecado
do neoliberalismo à brasileira.
O
mundo deveria estar unificado pela internet e pelas trocas múltiplas, intensas
e rápidas, mas grupos extremistas se aproveitam da crise para disseminar o medo,
conquistar poder e fechar os povos como ostras. Com isso, a globalização, as cadeias
globais e as rodadas de debates da Organização Mundial de Comércio, que
poderiam definir um mundo novo, cedem espaço a padrões de um século, no
intervalo entre as duas guerras mundiais: a combinação perigosa de nacionalismo,
crise, ressentimentos e incompreensões políticas.
O
Brasil precisa manter as linhas de sua diplomacia aberta ao mundo, sem escolher
lados, até porque não há um lado certo na balbúrdia mundial, piorada por fake
news e “narrativas” que demonizam adversários, prejudicando o diálogo e as soluções
negociadas. Está nessa posição amistosa e mediadora a alavanca possível para a
vitória da Amazônia como base da bioeconomia, melhor futuro à vista para o
Brasil.
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Eleições 2022
No
Plano Nacional temos a polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente
Jair Bolsonaro (PP) soltando faísca. Em Rondônia, a tendência é uma largada
polarizada entre o atual governador Marcos Rocha (União Brasil) com o deputado
federal Leo Moraes (Podemos). Na região amazônica, os governadores dos três estados
vizinhos –Acre, Rondônia e Amazonas, vão a reeleição com a bandeira bolsonarista,
o que sugere uma tendência mais a direita, com os mandatários favoráveis a devastação
para o plantio de soja e a criação de gado, da legalização dos garimpos
clandestinos poluindo os rios, enfim colocando a economia em primeiro plano.
A rapadura
Virou
um habito nas lideranças políticas rondonienses nas eleições em nosso estado de
lançar parentes, desde filhos, tios, irmãs, irmãos e a coisa vem de muito
longe. Prefeitos, ex-prefeitos, deputados estaduais e federais projetam candidaturas
da parentada em dobradinhas que se espalham desde Porto Velho até Vilhena.
Assim se um não se eleger, outro se elege e garante a rapadura em casa para
pagar as contas.Com isto muitos clãs políticos foram formados ao longo da BR
364. Várias regiões ficaram povoadas de dinastias políticas.
Preços proibitivos
Aquela
velha caçamba de recolhimento de entulhos aumentou para R$ 220,00 em Porto Velho
onde tudo indica funciona mais um cartel deste segmento contra os consumidores.
Com preços proibitivos não dá nem mais para pensar na limpeza periódica dos quintais
e as calçadas e, com isto as ruas e os igarapés é que vão pagar o pato com carcaças
de geladeiras e sofás velhos atirados pela cidade causando entupimento dos
canais. A cidade já uma das capitais mais sujas do País e agora ficará mais
imunda ainda. Se em bairros nobres o lixo abunda, imaginem na periferia mais
afastada onde o recolhimento do lixo é deficiente.
Alcaide “lunático”?
Com a retomada do verão o prefeito de Porto Velho
Hildon Chaves voltou a implementar seu programa de pavimentação, que tem forte
apoio da bancada federal com recursos de emendas parlamentares também de
ex-deputados federais como Lindomar Garçom e Luís Claudio, aliás o último é um
dos que mais destinaram verbas para a capital enquanto deputado, embora com
base na Zona da Mata. O alcaide tem que
se voltar também em combater as crateras que se formaram no inverno amazônico.
Com tantas crateras lunares, o alcaide está sendo taxado de “lunático”. É
prefeito da lua, não de Porto Velho!
Poção mágica
Os
druidas palacianos seguem a mesma poção mágica que reelegeu os ex-governadores
Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB) que também não tiveram grande sucesso em
saúde e educação. Os ingredientes da poção: 1- Pagamento rigorosamente em dia,
inclusive no mês trabalhado do funcionalismo público 2- Pagamento também em dia
dos fornecedores, do açougueiro ao padeiro 3-Lançamento de pedras fundamentais de
obras que só serão concluídas (se forem...) no próximo governo 4 – Extremo cuidado
com a saúde bovina, muito mais do que com a humana 5 – Exagerar nos feitos da
atual gestão sem dó e nem piedade 6- E certamente botando o pix para rolar na cooptação de lideranças
adversárias.
Via Direta
*** Na recente janela partidária o PSDB
de Rondônia se transferiu em massa para o União Brasil. Mariana Carvalho, disputando
o Senado, o mano Mauricio uma cadeira a Câmara dos Deputados. A primeira dama Ieda Chaves uma vaga na
Assembleia Legislativa *** Para assegurar o mando da legenda tucana permaneceu
apenas o prefeito Hildon Chaves que não disputa cargo eletivo na temporada *** Confirmada sua candidatura ao CPA, o
ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) estuda as alternativas de alianças
com a escolha do seu vice e sua dobradinha ao Senado *** O custo da construção
civil, seja da mão de obra aos materiais, continua subindo em Porto Velho o que
fará aumentar o preço dos imóveis ainda neste primeiro semestre *** É a inflação seguindo seu rumo perverso
estimulada pelo aumento dos combustíveis e a guerra na Ucrânia.
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