Sexta-feira, 7 de janeiro de 2022 - 11h54
Sendo
o futuro sempre incerto, simultaneamente céu de alegrias e poço de tristezas, a
sabedoria aconselha ouvir especialistas sobre o que o amanhã nos reserva. Em
geral, porém, os especialistas, cautelosos, traçam cenários complexos. Isso favorece
às escandalosas “profecias” de mortes e tragédias ocupar o cenário, prometendo
desastres que o aquecimento global deixou fácil prever e o destino fatal apressado
pelas variantes da Covid para os que sucumbirão em 2022.
O
pessimismo, apoiado pela crise econômica e doenças a galope, leva carradas de
vantagem sobre o otimismo. Diante disso, a melhor saída é apostar, antes que
vire década, na interrupção do ciclo de anos desastrosos, detonados pelos
gastos imensos e amargas decepções da Copa do Mundo de 2014.
A
interrupção do ciclo negativo, considerando que desmatamento zero não é mais
uma escolha possível em um leque, mas uma obrigação imposta pela dura realidade
climática, poderá se dar com o impulso ao Plano de Recuperação Verde.
Construção
coletiva do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, formado pelos estados
de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima e
Tocantins, o sucesso do PRV significará muito para o Brasil: deixará de ser
considerado inimigo do mundo para ser reconhecido como sua salvação. Será uma
bela virada de jogo.
.................................................................................
Colégios eleitorais
A
campanha ao governo de Rondônia com vistas às eleições em outubro deve se
concentrar principalmente nos principais colégios eleitorais de Rondônia que
são Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Vilhena e Cacoal, onde temos mais de 600
mil eleitores inscritos. A curiosidade em torno destes colégios eleitorais, é o
fato de Porto Velho reunir algo em torno de um terço do eleitorado rondoniense,
mais do que Ji-Paraná, Ariquemes Vilhena e Cacoal juntos. Por conseguinte, a
batalha de Porto Velho será decisiva para os destinos do próximo inquilino do
Palácio Rio Madeira.
A hegemonia
Outra
curiosidade do pleito de 2022 em nosso estado é sobre o município de Rolim de
Moura, sexto maior colégio eleitoral do estado, maior berço de governadores e
senadores de Rondônia. Rolim conta com o favorito para ganhar o governo
estadual, e neste caso Ivo Cassol seria eleito pela terceira vez e dois grandes
nomes para o Senado, que são os ex-senadores Valdir Raupp e Expedito Junior. Com
isto, a capital da Zona da Mata Rondoniense tem chances de emplacar os cargos
de governador e senador que estarão em disputa no pleito deste ano. É a mágica
Rolim, terra de migrantes sulistas mostrando sua força.
Grande favoritismo
Tirando
os atuais deputados federais que vão concorrer à reeleição – são pelo menos
seis – alguns nomes regionais despontam, com grande favoritismo para se eleger
a Câmara dos Deputados neste ano. Vejam alguns nomes: Cristiane Lopes e Ieda
Chaves (Porto Velho), Jesualdo Pires (Ji-Paraná), Thiago Flores (Ariquemes),
Evandro Padovani (Vilhena), Maurão de Carvalho (Cacoal) se forem eleitos já
estará cravada a renovação de mais da metade das cadeiras para o Congresso e,
pessoalmente considero que são nomes bem qualificados para representar Rondônia
em Brasília.
Bancada evangélica
A
bancada evangélica rondoniense na Assembleia Legislativa de Rondônia conta com
cinco parlamentares raiz e poderá ampliar ainda mais sua representatividade com
a eleição de outros concorrentes puxadores de votos no interior. No caso de Maurão de Carvalho (MDB) os candidatos
do partido estão interessados que ele dispute o cargo de vice-governador, uma
cadeira a Câmara dos Deputados ou até o Senado, para se livrar da concorrência.
Ao Senado seria uma fria enfrentar Raupp, Expedito, Bagatolli e Leo Moraes,
para a ALE uma certeza e a Câmara dos Deputados uma grande chance devido a sua
liderança na Região do Café e Zona da Mata.
Os ameaçados
Sem
voduzar ninguém, entendo que os deputados federais rondonienses mais vulneráveis
contra os predadores atuais nesta temporada são Mauro Nazif (PSB-PVH), Coronel
Crisóstomo (União Brasil-PVH) e Jaqueline Cassol (PP-Cacoal). Explico: Nazif
está com a saúde debilitada pelas recentes cirurgias e foi um dos federais
menos votados em 2018. É alvo de uma verdadeira carrada de concorrentes na
capital, pulverizando o eleitorado. O Coronel Crisostomo pela queda vertiginosa
do bolsonarismo no estado e Jaqueline Cassol, com votação irrisória em 2018 vai
ter no seu pé na Região do Café e Zona da Mata, Maurão e Luiz Claudio, além da
esposa do raposão Nilton Capixaba, além de Expedito Neto rachando o eleitorado
por lá.
Via Direta
*** Os agrupamentos políticos
rondonienses vão se formando para disputar o CPA na eleição de outubro. Existem
planos A, B e C entre os postulantes *** No caso do ex-governador Ivo Cassol ficar
impedido de concorrer, lançará seu afilhado político, o deputado federal Leo Moraes
para a peleja *** No MDB, se Confúcio
Moura farejar risco de derrota optará por aliança, indicando um vice *** No
caso do senador Marcos Rogério desistir de disputar ao governo estadual, o nome
mais viável da sua aliança seria o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves *** No Palácio Rio Madeira só tem um Plano
A, o coronel Marcos Rocha para a reeleição. Os nomes das dobradinhas a vice e
ao Senado estão guardados a sete chaves. É Rocha catimbando o jogo *** No
PT, só Plano A, com Anselmo de Jesus é o nome de Lula em Rondônia.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri