Segunda-feira, 25 de outubro de 2021 - 09h57
O Brasil enfrentará, em novembro, um desafio
crucial em sua trajetória como nação. A Conferência do Clima (COP-26), na Escócia,
está sob o risco de fracassar pela incompetência de muitos governos de cumprir a
promessa de reduzir emissões poluentes, pela vergonha de admitir que não podem ou
prometer o que não querem. São riscos enormes, mas o ideal para o Brasil é que a
COP-26 seja um sucesso, projetando-o para a liderança dos esforços planetários por
um clima ameno.
Se for um fracasso, muitos governos tentarão
tirar o corpo fora, eximir-se das responsabilidades e atribuir ao Brasil, cuja
imagem continua péssima em todo o mundo, o pecado de sabotar a Conferência do Clima.
Seria um desastre, o pior cenário possível. No melhor, seria um grande presente
do mundo ao Brasil, às vésperas das comemorações dos 200 anos da Independência,
conceder novamente à grande nação sul-americana a liderança no esforço pela
conciliação entre cuidados ambientais e desenvolvimento econômico.
A antiga imagem do Brasil como terra de
futebol, mulatas e Carnaval se transformou em manancial de confiança em um
mundo melhor quando se realizou no Rio de Janeiro a Eco-92, também conhecida
Rio-92. Hoje o Brasil é visto como a causa da tragédia climática. É preciso
virar esse jogo mostrando que, ao contrário, é a solução. A palavra-chave,
portanto, é bioeconomia.
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Eleições
2022
Caro leitor, acompanhe abaixo a situação dos
possíveis candidatos ao governo de Rondônia, a começar pelo atual governador
Marcos Rocha que vai comandar o União do Brasil no estado, legenda resultado da
fusão entre o PSL e o DEM, depois que a legenda for homologada pelo TSE, o que
deve ocorrer nas próximas semanas. Seguem os nomes dos ex-governadores Ivo
Cassol (PP), Confúcio Moura (MDB), da ex-senadora Fatima Cleide (PT), senador
Marcos Rogério (DEM e depois União Brasil), deputado federal Leo Moraes
(Podemos), o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB).
Marcos
Rocha (UB)
O governador já está correndo trecho e
tocando seu projeto de reeleição. Tem conseguido atrair lideranças regionais e
muitos prefeitos e deputados estaduais para seu bloco. Vai ao pleito com as
bênçãos do presidente Jair Bolsonaro, o que num estado bolsonarista como
Rondônia, é um grande negócio. Também do bloco bolsonarista ainda tem Marcos
Rogério (DEM), que perdeu o controle da União Brasil e por isto deu uma
fraquejada. Acredita-se que ele ganhará um Ministério como como compensação a
sua fidelidade ao presidente, mas segue insistindo no controle do novo partido
criado.
Ivo
Cassol (PP)
O ex-governador Ivo Cassol (PP) larga como franco
favorito ao Palácio Rio Madeira. Também do bloco bolsonarista, mas não precisa
desta condição para se eleger. Mas ele tem um grande entrave a resolver no TSE
para se tornar elegível. Se não conseguir a condição para entrar na disputa ele
tem duas opções: compor com o govenador Marcos Rocha indicando vice ou a candidata
ao Senado do bloco, sua irmã Jaqueline ou apoiar seu filhote político Leo
Moraes (Podemos) que já respaldou em disputa a prefeitura da capital. Lembrando
que Ivo tem grande prestigio pessoal, mas como amuleto de candidato é uma pata
de coelho às avessas quando apoia aliados.
Confúcio
Moura (MDB)
O ex-governador segue negando que é candidato,
mas já está percorrendo o estado em caravana emedebista em campanha aproveitando
sua licença no Senado. Tem sido o cara, foi o melhor prefeito de Ariquemes, na
sua legislatura na Câmara dos Deputados foi o melhor federal e se destaca
novamente no Senado provando sua consistência. É carne de pescoço, já acostumado
a virar eleições a prefeito, deputado e a governador duas vezes. Nunca é
favorito, mas chega ao final da contagem dos votos ele ganha as paradas. Vai ser
um grande duelo com Cassol.
Ainda indefinidos
E ainda temos três nomes indefinidos para a
peleja 2022. A petista Fátima Cleide não confirma sua candidatura e aguarda
Lula em Rondônia para então acertar a questão sucessória com candidatura própria
ou aliança. Outro caso de indefinição é do deputado federal Leo Moraes, nosso
parlamentar melhor avaliado no Congresso Nacional. Para ele ser candidato, deverá
esperar o impedimento do seu padrinho político Ivo Cassol. Além disto acompanha
os movimentos do prefeito Hildon Chaves (PSDB), que sendo candidato racha sua
base na capital. Por último Hildon Chaves que está se coçando, mas tem
compromisso declarado com Marcos Rogério. Só entra na peleja se o senador
democrata desistir da parada.
Via
Direta
*** Com
a expectativa de redução do preço da carne a partir de novembro o consumidor
vai lamber os beiços por conta de um bom e barato churrasco no final de ano *** Por enquanto mesmo com as importações da carne suspensas pela China
não ocorreram baixas no preço do produto nos açougues em Rondônia *** Trocando de saco para mala: a
cracolândia, instalada nas cercanias na rodoviária vai ganhando força e se
tornando uma região terrivelmente perigosa para os transeuntes já no cair da
noite *** Além disto, existe um elevado número de presidiários circulando
pelas ruas da capital, seja com tornozeleira
ou foragidos. Vai daí que todo cuidado é pouco para as compras de final do ano
nas principais avenidas comerciais da cidade *** A prefeitura de Porto Velho ainda não divulgou o teor da revisão do
Plano Diretor. Será que faltaram algumas audiências públicas para a conclusão
da obra?
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