Terça-feira, 21 de setembro de 2021 - 08h49
Supõe-se que o continente de Mu, suposta
origem da humanidade, foi devastado há 12 mil anos. Décima-segunda letra do
alfabeto grego, Mu, para os jovens, é um jogo eletrônico ambientado na Idade
Média. Para o mundo assustado com crises econômicas e a hecatombe climática, é
o nome de uma variante do novo coronavírus suspeito de conter armas para
quebrar a eficácia das vacinas. Com ela, identificada inicialmente na Colômbia,
a crise sanitária vai perdurar. À medida que o tempo passa, mais pessoas
desesperadas para trabalhar se expõem não só a ela, mas também a outras
variantes e doenças não vencidas.
Algo que não varia é o bate-cabeça entre
autoridades que deveriam ter a capacidade de dialogar, entender-se em torno do
principal e apresentar soluções concretas para os problemas reais. O governo
federal dizer que não faltam vacinas e o paulista alegar que faltam, leva a
supor que um dos lados não está dizendo a verdade. Infelizmente, meias verdades
e mentiras inteiras criadas em laboratório como “narrativas” são zapeadas como
vírus por robôs em redes sociais.
Neste caso, sequer se pode acusar o
presidente Jair Bolsonaro de má vontade depois da carta de conciliação do pós-7/9
e declarar gratidão à China pela cooperação no fornecimento de vacinas. O vírus
do atraso e da polarização não precisa de variantes para continuar prejudicando
os interesses nacionais.
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Poderosa
fusão
Seguem os entendimentos para uma poderosa
fusão envolvendo um naco do PSL rompido com Bolsonaro e os Democratas de ACM
Neto. A criação da nova legenda vai exigir lances de engenharia política entre
as partes nos estados já que em muitos deles existem forças antagônicas para
entrarem no mesmo palanque. É o caso de Rondônia, onde o senador Marcos Rogério
(DEM) e o governador Marcos Rocha (possivelmente ingressando no PSL) tem
interesses díspares na eleição 2022. E ninguém pensa renunciar a cabeça de
chapa.
Mulheres
na vice
As mulheres estão em alta e alguns presidenciáveis
já anunciam desde já que vão escalar mulheres de vice. É o caso do tucano João
Dória, governador de São Paulo, em preparativos para a disputa presidencial. Em
Rondônia temos duas mulheres cotadas para vice: Ieda Chaves para Marcos Rogério
e Cristiane Lopes para o governador Marcos Rocha. Para não ficar atrás outros
governadoraveis também devem seguir o mesmo caminho em virtude do potencial eleitorado
feminino que já superou o quantitativo de eleitores masculinos há mais de uma
década.
As
invasões
Na medida em que vão se aproximando as
eleições as invasões de terras criam asas na capital rondoniense. Aquelas já
existentes vão inchando, como são os casos da região da Vila Dnitt, depois da
ponte sobre o rio Madeira e no Lago Azul. Novas tentativas estão em curso como
nas próprias adjacências do Cemitério da Vila Candelária. Um bando de invasores
foi expulso recentemente e tantos outros estão se organizando para novas tentativas
nas proximidades. Muitos terrenos já estavam até demarcados, outros com
barracos de lona já montados.
Sistema
prisional
As autoridades rondonienses e os deputados estaduais
buscam de forma conjunta aprimorar o sistema prisional no estado tendo em vista
tantas fugas ocorridas em Porto Velho e Ariquemes, principalmente. Os presídios
da capital estão mais esburacados do que queijo suíço com tantas evasões, algumas
com cumplicidade externa. A ideia é buscar um modelo de parcerias público-privadas
para as penitenciarias rondonienses. Em alguns estados tem dado certo em outros
o modelo recebe críticas por isto o assunto precisa de um amplo debate.
Prévias
tucanas
O PSDB iniciou suas prévias presidenciais e
seus principais candidatos, os governadores João Dória (São Paulo) e Eduardo
Leite (Rio Grande do Sul) já estão visitando os estados. No Sul do País,
Eduardo Leite tem levado a melhor, já que tem os diretórios estaduais do seu
estado e do Paraná fechados com ele. As andanças seguem até novembro, tendo o
governador paulista Dória como favorito, mas enfrentando muita resistência em alguns
estados, onde a oposição ao seu nome é grande. Por seu turno, Tasso Jereissati
(CE) e Arthur Virgílio (AM) dão pinta que vão desistir da empreitada das
prévias.
Via
Direta
*** A
classe política brasileira está afrouxando a fiscalização de gastos nos diretórios
dos partidos municipais, estaduais e nacional. Vai ser uma baita lambança com o
dinheiro público e muito mais ainda com o fundão partidário reajustado acima da
inflação *** As primeiras chuvas já denunciam o
problema de falta de drenagem em vários pontos de Porto Velho. E estamos apenas
na transição do verão para o inverno amazônico *** Os deputados estaduais de Rondônia falam na emancipação de Extrema,
(Porto Velho) e Tarilândia (Jaru) e de outros importantes distritos
rondonienses como Jacy-Paraná e União Bandeirantes *** Mas é papo de jacaré,
já que a legislação atual aprovada pelo Congresso Nacional não permite
autonomia *** Então os pronunciamentos
sobre a criação dos novos municípios ficam apenas no discurso político para a
campanha do ano que vem. Olho no lance!
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