Sexta-feira, 4 de novembro de 2011 - 19h12
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS
NOTA PARA UM ESCLARECIMENTO
Como dissera aquele filósofo, a Humanidade somente propõe problemas quando tem capacidade de resolvê-los. A corrupção no Brasil persistirá enquanto a sociedade civil organizada, para além de partidos políticos, NÃO construa formas de combatê-la. Muitas manifestações recentes dão conta de haver conflito institucional, envolvendo este tema, quando na realidade trata-se de enfrentar problemas pontuais gestados por algumas pessoas e por muita desinformação.
Nos passados dias 21 e 22 de outubro, em manifestação pacífica no pátio externo da sua sede de trabalho, no prédio da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro da cidade de Porto Velho, o professor do nosso Núcleo, Dr. Valdir Aparecido de Souza, que acabara de defender uma tese doutoral sobre a Identidade de Rondônia, foi detido, preso na sede da Polícia Federal e depois enviado a um presídio, após
Declaramos acreditar não haver no incidente qualquer enfrentamento institucional entre a Polícia Federal e a Universidade Federal. Faz-se importante verificar onde houve erros e como poderemos colaborar, mutuamente, para evitar que a Polícia Federal transmita à nossa sociedade mensagens diferentes de ideais que recentemente passou a difundir.
Para descrever as 24h entre a imberbe atitude de agentes policiais e a libertação do presídio pela frenética atividade positiva de entidades sociais, advogados, procuradores, agentes penitenciários, juiz federal, oficiais de justiça, professores, uma pesquisadora, dezenas de Pessoas, sobram palavras. Resumo:
Dr. Valdir, Educador. Ambiente festivo de combate à rapinagem na UNIR. Bonomia. Pirulito na boca. Singelo, convidativo, conversador. Quieto. Preso. Deputado Federal agredido. Telefones sem crédito. Inquérito. Limpeza d’alma. “Papagaio é uma ave”. Solidariedades. Advogados pro bono. Daiane, pibicat. Agentes penitenciários. Bateção. Maçonaria. Hélio Vieira, OAB & Valter Araújo, ALE. Indignação. Onde encontrar a Poesia? Maturidade. Pirulitaço. Dignidade!
Certos agentes da Polícia Federal em Rondônia invadiram a sede da UNIR. Acusação improvável. Apreensão irregular. Provocação temerária. Despreparo. Arbitrariedade. Imputação forçada. Arma de fogo na mão. Prisão de professor chupando pirulito. Sede da PF como bunker. Despreparo. Culpabilização hipertrofiada. Ampliação intimorata. Ameaças. “Interpretação segue lógica matemática”: Bruncutu. Utilização vã de recursos públicos. Imagem de Estado Policial. Despreparo!
Palavras sobram, foto nossa, na saída do presídio: Em torno dele, Comissão da OAB. Ao fundo, Dra. Patrícia Carneiro, Dr. Mauro Nazif. Ao lado, Dra. Cintia, esposa Sonia. Valdir, sempre professor: “De chorar, fiquei desidratado!”
Como dissera aquele mesmo filósofo, não é a consciência das pessoas que determina a situação em que vivem, mas é o seu ser social que determina a sua consciência. O despreparo supera-se, o esclarecimento é gerado na tranquilidade, o conhecimento na humildade.
Diante da situação, oferecemos sincera e publicamente aquilo que temos: ensino, pesquisa, extensão. Imediatamente, uma palestra sobre Psicologia Social, outra sobre Interpretação e Argumentação Jurídica. Propomos conveniamento para cursos recíprocos: Abordagem policial: como agir? Normas de interpretação e interpretação de normas. Retórica e Semiótica. Separados, porque com métodos próprios, combateremos conjuntamente, interinstitucional, a corrupção.
Em Porto Velho, 01 de novembro de 2011.
Dr. Júlio César Barreto Rocha
Diretor do Núcleo de Ciências Humanas
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