Domingo, 30 de dezembro de 2007 - 11h11
Nos últimos dias do ano de 1991 estive na Enproto - Engenharia Projetos e Topografia, do meu amigo Sebastião Conti Neto, e enquanto aguardava a sua chegada, comecei a folhear a 9ª edição da revista "Construção Hoje" quando, de repente, deparei-me com uma mensagem de Natal.
Pensei em transformá-la em poesia e, não tive dúvidas, arranquei a página da revista e guardei comigo.
A poesia não foi feita porque a página de tão bem guardada ficou a brincar comigo de "rato e gato" e eu nunca a encontrava quando dela me lembrava, encontrando-a, sempre quando menos esperava e não podia a ela me dedicar.
Nesse mês de dezembro eu estava decidido. Procurei-a por vários dias, sem desistir, e fiquei surpreso ao verificar que dezesseis anos haviam passado desde o dia em que, afanei (no sentido de adquirir com afã) a página da revista do meu amigo Conti.
Hoje quero compartilhar com os meus leitores o conteúdo dessa preciosidade, que já teria sido consumida pelos cupins, se eu não tivesse cometido o pecado de guardá-la comigo, considerando que o meu amigo está aposentado e o seu escritório há muito tempo foi desativado.
O texto é de autor desconhecido e traz o título de:
UMA VIDA SOLITÁRIA
Ele nasceu em uma obscura aldeia, filho de uma camponesa. Cresceu em outra aldeia, onde trabalhou numa carpintaria até os 30 anos. Então, durante três anos, foi um pregador errante Ele nunca escreveu um livro. Nunca foi eleito para cargo algum. Nunca teve família ou possuiu uma casa. Não foi à universidade. Nunca visitou uma cidade grande. Nuca viajou mais de 350 quilômetros de distância do lugar onde nasceu.
Nunca fez nada do que normalmente se associa com grandeza. Não tinha credenciais, a não ser ele próprio. Tinha somente 33 anos quando a maré da opinião pública voltou-se contra ele. Seus amigos o abandonaram e ele foi entregue à sanha de seus inimigos passando pela humilhação de um julgamento forjado. Enquanto ele morria, seus carrascos especulavam com suas roupas, a única coisa que ele possuía na Terra. Quando ele faleceu, foi enterrado em um túmulo emprestado, graças à piedade de um amigo.
Dezenove séculos se foram. Hoje ele é a figura central da humanidade e o guia do progresso humano. Nem os exércitos que já marcharam, nem todas as marinhas que já navegaram, nem todos os parlamentos que já se reuniram, nem os todos reis que já reinaram, reunidos, afetaram tanto a vida do homem nesta Terra quanto esta ÚNICA VIDA SOLITÁRIA.
Feliz Natal
1991
Que os ensinamentos desse Homem nos orientem em 2008...
Antônio Cândido da Silva
Fonte - Antônio Cândido da Silva
Membro da Academia de Letras de Rondônia
Membro da União Brasileira de Escritores UBE RO.
CONTATO: a.candido.silva@hotmail.com
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